Grito o meu amor à liberdade pessoal
Liberdade "de consciência", não! Quantos males trouxe aos povos e às pessoas este erro lamentável, que permite actuar contra os próprios imperativos da consciência! Liberdade "das consciências", sim, pois significa o dever de seguir esse imperativo interior... Ah!, mas depois de se ter recebido uma formação séria! (Sulco, 389)
Quando, nos meus anos de sacerdócio, não direi que prego mas que grito o meu amor à liberdade pessoal, noto nalguns um gesto de desconfiança, como de quem suspeita que a defesa da liberdade implica um perigo para a fé. Que se tranquilizem esses pusilânimes. Só atenta contra a fé uma errada interpretação da liberdade, uma liberdade sem qualquer fim, sem norma objectiva, sem lei, sem responsabilidade, numa palavra, a …