Durante o Sábado Santo, a Igreja permanece no túmulo do Senhor, meditando sobre a sua paixão e morte, a sua descida ao inferno, e aguardando a sua ressurreição em oração e jejum.
A Igreja abstém-se do sacrifício da Missa, deixando o altar vazio até à Vigília Pascal na expectativa noturna da Ressurreição, até que se iniciem as alegrias da Páscoa, cuja exuberância inundará os cinquenta dias até ao Pentecostes.
Hoje, Sábado Santo, é, como o Papa Francisco recordou, «o dia do silêncio: há um grande silêncio sobre toda a terra; um silêncio vivido no pranto e desconcerto dos primeiros discípulos, chocados pela morte ignominiosa de Jesus»[1].
Por esta razão, a Igreja abstém-se absolutamente do sacrifício da Missa neste dia. A comunhão só pode ser dada como Viaticum e não é permitido celebrar o matrimónio ou outros sacramentos, exceto a Penitência e a Unção dos Doentes.
Neste Sábado Santo somos chamados a permanecer no túmulo do Senhor, meditando sobre a sua paixão e morte, a sua descida ao inferno, e esperando, em oração e jejum, pela sua ressurreição. Podemos viver este dia com Maria, «Ela também o viveu em lágrimas, mas o seu coração estava cheio de fé, cheio de esperança, cheio de amor»[2].
Com Ela esperamos aquele momento em que, na escuridão do Sábado Santo, a alegria e a luz irromperão com os ritos da Vigília Pascal e o canto festivo do Aleluia.
[1] Francisco, Audiência 31/03/2021.
[2] Ibid.