As palavras nascem do coração: verdade e caridade nos juízos

Numa das recentes felicitações natalícias à cúria romana, o Papa Francisco ofereceu aos presentes um livro sobre o vício dos falatórios. Trata-se dum tema recorrente na sua pregação. Neste texto, fazem-se algumas considerações a partir do ponto de vista espiritual e da relação com os outros.

Críticas boatos texto

Nos passeios pelo campo, é frequente que alguém aviste um pequeno fruto escuro entre os arbustos verdes. Se quem o faz é um miúdo com pouca experiência nesse tipo de excursões, não é raro que fique assustado, com alguma ferida feita pelos caules do silvado, cheio de espinhos pontiagudos escondidos. O silvado é um tipo de planta presente em todo o mundo, que cresce rapidamente até se converter num matagal invasivo. Jesus serve-se exatamente dela para falar da relação que pode existir entre o nosso coração e as nossas palavras: «Cada árvore conhece-se pelo seu fruto; não se colhem figos dos espinhos, nem uvas dos abrolhos. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom; e o mau, do mau tesouro tira o que é mau; pois a boca fala da abundância do coração» (Lc 6, 44-45).

O som exterior duma música interior

As coisas que pensamos e sentimos – e que depois dizemos –, pertencem a uma esfera tão profunda da nossa intimidade, que poderiam parecer áreas sobre as quais temos pouco controlo. Uma compreensão errada da espontaneidade, ou simplesmente a falta de conhecimento de si próprio, podem favorecer essa impressão. No entanto, não só podemos cultivar este jardim interior, como, além disso, não estamos sós na hora de o fazer: Jesus quer entrar nesse espaço para o santificar, para o encher da sua unidade; é Ele que quer que o nosso coração, os nossos pensamentos, palavras e obras se expressem duma forma harmoniosa.

Cristo recorda-nos, por exemplo, que não podemos querer bem aos outros e, ao mesmo tempo, falar mal deles; ou que não podemos querer melhorar o mundo e, por outro lado, prejudicar esses processos de crescimento com palavras de divisão. Mas o Senhor vai ainda mais além. Diz-nos claramente que não podemos amar a Deus com todo o nosso coração e que não podemos rezar com honestidade, se persistem em nós rancores em relação às pessoas que nos rodeiam: «Se fores, portanto, apresentar uma oferta sobre o altar e ali te recordares de que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão; depois, volta» (Mt 5, 23-24). Jesus quer pôr-nos de sobreaviso face a qualquer possível fratura interior; quer antecipar-se e fechar qualquer fissura pela qual se possa esgueirar o frio duma falsa caridade. Sabe que os primeiros afetados somos nós próprios e o que mais deseja é curar-nos com a sua paz.

Nos escritos dos primeiros cristãos, encontramos um eco muito claro destes ensinamentos: «De uma mesma boca procedem a bênção e a maldição. Mas isto não deve ser assim, meus irmãos. Porventura uma fonte lança pela mesma bica água doce e água salgada? Porventura, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas, ou a videira dar figos? Uma fonte de água salgada também não pode dar água doce» (Tg 3, 10-12). A Epístola de S. Tiago recorda-nos uma e outra vez que a fé em Jesus nos transforma, que se manifesta necessariamente nas nossas obras; neste caso, nas nossas palavras. O autor utiliza imagens gráficas para que todos compreendamos facilmente a sua mensagem: da mesma maneira que se pode dirigir todo o corpo dum cavalo pondo freio na sua boca, ou como se pode guiar todo o barco usando um pequeno leme, assim também é importante prestarmos atenção ao conteúdo das nossas conversas (cf. Tg 3, 3-4). A nossa língua, insiste S. Tiago com os seus exemplos, pode ser como um pequeno fogo que acaba por incendiar o bosque, ou pode assemelhar-se a um veneno mortífero que mata (cf. Tg 3, 5-8). Por isso é importante refletir com frequência sobre a maneira como falamos das pessoas e acontecimentos que nos rodeiam, e sobre os motivos que nos levam a fazê-lo. Assim, poderemos seguir as pistas que nos levem ao que verdadeiramente temos no coração.

Durante uma homilia numa paróquia na periferia de Roma, o Papa animava os fiéis precisamente a percorrer esse caminho que vai desde as nossas palavras até ao nosso coração. Desse modo, podemos descobrir com honestidade se estamos cheios de amor, ou, pelo contrário, de indiferença ou de ódio. O Papa animava todos a «dizer a verdade a nós mesmos: e isto não é fácil! Porque sempre procuramos esconder-nos, quando sentimos que algo não está bem dentro de nós, não? (…) Podemos pedir ao Senhor duas graças. A primeira: saber o que se esconde no meu coração, para não viver enganado. A segunda: fazer o bem que se encontra no nosso coração, e não o mal que ali se esconde. Recordemo-nos que as palavras matam. Também os desejos negativos contra o próximo matam. Muitas vezes, parece que o pecado da calúnia e o pecado da difamação foram eliminados do decálogo, mas falar mal de uma pessoa é pecado»[1]. Não podemos, portanto, banalizar a murmuração; não podemos pensar que tudo o que nos vem à boca é bom:«A língua deve ser transformada, purificada. A língua toca a música que soa no coração»[2].

«Quando não puder louvar, calo-me»

S. Josemaria tinha 29 anos quando deixou definitivamente as suas tarefas como capelão do Patronato de Enfermos de Madrid, com o objetivo de ter mais tempo disponível para o desenvolvimento do Opus Dei. Dos apontamentos pessoais que se conservam desses meses, vários têm a ver com este aspeto do amadurecimento interior que caracterizava o seu trato com as pessoas nesses momentos delicados: «Terei muitíssimo cuidado em tudo o que implique formar juízos sobre as pessoas, não admitindo nenhum mau pensamento sobre ninguém, ainda que as palavras ou obras do interessado deem azo para julgar assim razoavelmente»[3]. «Propósitos práticos: 1/ Antes de começar uma conversa ou de fazer uma visita, elevarei o coração a Deus. 2/ Não teimarei, ainda que esteja cheio de razão. Somente direi a minha opinião se for para a glória de Deus, mas sem teimar. 3/ Não farei crítica negativa: quando não puder louvar, calo-me»[4].

Estas duas anotações estão na origem, respetivamente, dos pontos 442 e 443 de Caminho e, além disso, dão início a outras quinze considerações que se referem às diferentes formas de crítica sobre os outros. Nestes textos transparece a convicção de que a chave para dar bons frutos está em purificar, bem dentro da alma, a fonte das nossas ações – fala-se de elevar o coração, de procurar honestamente a glória de Deus, de cuidar os pensamentos –, apoiando-se num propósito prático: nunca falar mal de ninguém.

O oitavo mandamento da lei de Deus não está só dirigido a evitar grandes enganos, mas também a formar uma interioridade que só procure o que é verdadeiro; a querer pessoalmente que os nossos juízos nunca se contaminem com a sombra da falsidade ou da duplicidade. O Catecismo da Igreja, neste sentido, assinala que «o respeito pela reputação das pessoas proíbe toda e qualquer atitude ou palavra suscetíveis de a lesar legitimamente»[5]. E a seguir passa a definir o que é o juízo temerário – fazer juízos morais sobre o próximo sem ter fundamento –, a maledicência – manifestar, sem uma razão válida, defeitos duma ou doutra pessoa – e a calúnia – dar ocasião a juízos falsos sobre os outros –. A Igreja, com coração de mãe, põe-nos de sobreaviso face a estes tropeços que só podem fazer mal a nós e aos outros.

Existe também outra maneira de adulterar a verdade com as nossas palavras, que tem a ver com a falta de discrição exigida pelo nosso trabalho ou pelas nossas responsabilidades. O Catecismo, mais uma vez, é claro ao assinalar que «o direito à comunicação da verdade não é incondicional»[6]. Terá que se ponderar, em cada ocasião «se convém ou não revelar a verdade a quem no-lo pede» e saber que facilmente existem razões para «calar o que não deve ser conhecido», sobretudo quando «ninguém está obrigado a revelar uma verdade a quem não tem o direito de a conhecer»[7]. Pode acontecer, com efeito, que pela nossa posição num grupo social ou profissional tenhamos informação que outras pessoas não têm. São situações em que é importante a delicadeza para delimitar o que é comunicável. A informação concede um certo poder e a tentação de a utilizar de maneira irresponsável, de a transformar em rumores, calúnias ou em vanglória está sempre a atacar ao virar da esquina. Trata-se, tristemente, dum veneno letal também para a própria retidão de intenção.

A indiscrição ao manusear a informação costuma prejudicar também quem a recebe, porque muitas vezes não dispõe das ferramentas necessárias para a assimilar ou compreender. Não é justo impor cargas aos que não estão chamados a levá-las. Neste sentido, quando falava do «segredo profissional» que D. Álvaro guardava em relação ao seu trabalho na Santa Sé, S. Josemaria sempre elogiava o espírito sobrenatural que o levava a guardar a informação com delicadeza[8]. A discrição em assuntos da Igreja e em assuntos da vida de outras pessoas é condição de fecundidade: «A morte e a vida estão à mercê da língua, os que a amam comerão dos seus frutos» (Pr 18, 21).

Como interpretar o que acontece

Para evitar vermo-nos envolvidos nos espinhos da falsidade, o próprio Catecismo nos recomenda um caminho seguro: «Interpretar, tanto quanto possível, em sentido favorável, os pensamentos, as palavras e os atos do próximo»[9]. Quando interpretamos o que acontece à nossa volta, quer dizer, quando unimos cada facto isolado numa sequência que os relaciona, nunca o fazemos duma maneira neutra. Escolhemos sempre um ponto de vista, um aspeto a partir do qual os olhamos e valorizamos, ainda que seja de maneira inconsciente, porque temos um mundo interior que impele os nossos juízos para um lado ou para o outro. É o que sucede, por exemplo, quando dizemos que estamos “numa predisposição positiva” ou “numa predisposição negativa” face a alguma coisa ou a alguém.

Neste sentido, S. Josemaria procurava olhar as pessoas com os olhos com que os olharia a mãe delas. Muitas vezes, basta algo como isto para que se desvaneça a tentação de fazer mal com as palavras e os juízos: escolher um bom ponto de vista a partir do qual interpretamos as ações dos outros. Deste modo, apesar de os factos que se veem externamente serem iguais, a interpretação muda; terá tendência a sintonizar com o olhar que Deus lança sobre as coisas e sobre as pessoas. É interessante pensar, nesse sentido, que Deus e o demónio olham permanentemente os mesmos factos, mas têm deles interpretações muito diferentes. «O Maligno pode dizer-nos a verdade, mas, se o faz, é para nos condenar. Entretanto nós sabemos que a Verdade vinda de Deus não nos condena, mas acolhe-nos, abraça-nos, ampara-nos»[10]. Unir-nos a esse olhar divino, através da oração, torna-nos acolhedores para com as pessoas e pacientes nos conflitos.

Se, pelo contrário, não purificamos constantemente o nosso coração, se não detetarmos esses espinhos que tentam abrir passagem até à nossa língua, os factos que nos rodeiam darão azo a juízos temerários, maledicências ou calúnias; impedir-nos-ão de descobrir Deus, que está sempre operando de maneira misteriosa. Face ao que acontece à nossa volta, podemos sempre escolher entre o olhar que julga ou o olhar contemplativo. Frei Luis de Granada, ao explicar também o oitavo mandamento, assinalava que o olhar que julga tende a ferir a verdade no próximo: «Pensando bem, é um atrevimento contra Deus tão grande, que é como dizer-lhe que mente, ou fazer com que seja tido como mentiroso. Isto prova-se assim: Deus é conhecedor de toda a verdade e sabe quem a cuida e quem não o faz. Ele é um oráculo a quem teremos que pedir que no-la diga, pois Ele é o verdadeiro juiz dela»[11]. Só Deus sabe o que se encontra no mais profundo dos corações das pessoas.

Deus é o único juiz

Os Evangelhos mostram-nos repetidamente como, querendo pôr Jesus à prova, alguns constituídos em autoridade se queixam de que os discípulos do Senhor comam ao sábado, ou de que o Mestre cure a mão dum homem nesse mesmo dia. Depois, por inveja, atribuem a Belzebu o facto de Cristo curar um endemoninhado. Mas o Senhor «conhecia os seus pensamentos» (Lc 11, 17), e procura despertar os seus corações, tocar as fibras mais profundas das suas almas: «Como podeis dizer coisas boas sendo maus? Pois da abundância do coração fala a boca. O homem bom tira do bom tesouro coisas boas, mas o homem mau tira do tesouro mau coisas más. Digo-vos que de toda a palavra vã que falem os homens darão conta no dia do Juízo» (Mt 12, 34-36). Ao centrar a importância no coração, Jesus recorda-nos que, para os que queremos juntar-nos à sua missão, para quem quer gerar uma transformação positiva no mundo, o mais eficaz será sempre mudarmos por dentro constantemente: decidir-nos a ser pessoas que, com as suas palavras, movam os corações dos outros para o bem, em lugar de ser pessoas que, pelo atordoamento de querer intervir em tudo, magoem o próximo nas suas conversas.

Uma das causas dos falatórios – que, como vimos, surgem inicialmente na intimidade – é a tentação de querer arrogar-nos a função de juízes de tudo o que nos rodeia[12]. Esta atitude costuma estar ligada à tendência para ocupar demasiado espaço nos planos de Deus, quase como se a liberdade de Deus ou a dos outros não pudessem atuar sem o nosso beneplácito. Neste tipo de juízos críticos desordenados, que degeneram facilmente em murmuração ou maledicência, o Papa Francisco detetou «uma alegria obscura»[13], algo que de início até «pode parecer agradável»[14], talvez porque nos leva a tomar uma posição de juiz que na realidade só corresponde a Deus. No entanto, face a esta ficção levanta-se a simples convicção de que a Providência nos confiou uma pequena parcela da sua vinha onde, se pusermos em jogo os nossos talentos, seremos fecundos e felizes. Nem toda a vinha é da nossa jurisdição, nem devemos desejá-lo; nem temos toda a informação suficiente para chamar a juízo todos os vinhateiros. Só o aspirar a fazê-lo pode ser um sinal de que não estamos a santificar o presente nem a fazer frutificar as próprias capacidades: ao investir tempo na crítica, tiramos tempo aos que na realidade precisam de nós; e essas são, no fim de contas, energias que o demónio nos tira. É nada mais que uma armadilha para que não façamos o bem que Deus nos tem preparado.

Os santos, apesar de se terem encontrado muitas vezes em ambientes em que aconteciam coisas com que não estavam de acordo, também dentro da Igreja, souberam identificar os tempos e as maneiras de atuar de Deus, sem os violentar com a sua língua. S. Josemaria, numas notas do ano de 1933, pensando na formação das pessoas que iriam chegando ao Opus Dei, escrevia: «Murmuras? Perdes então o espírito da Obra e, se não aprendes a calar, cada palavra é um passo que te aproxima da porta de saída»[15]. Isto não significa estar sempre de acordo com todos, mas dispor-se a entrar na lógica divina, canalizando esses desacordos no tempo e lugar oportuno, onde verdadeiramente poderão dar fruto.

Alegrar-se com o bem dos outros

Outro grande gerador de espinhos de maledicência costuma ser a inveja. De facto, S. Tomás de Aquino considera que a murmuração é «a primeira filha» desta espécie de «tristeza pelo bem alheio»[16]. A primeira tentação de que nos fala o livro de Génesis é precisamente a da serpente que, por inveja dos homens e por ódio a Deus, quer afastá-los entre si. O demónio engana os nossos primeiros pais murmurando com eles acerca do Criador: «Não, não morrereis; porque Deus sabe…» (Gn 3, 4-5). Mais uma vez: a tentação de saber mais que Deus, de invadir o seu tempo e o seu espaço. O livro da Sabedoria também nos diz que «Deus criou o homem para a incorruptibilidade e fê-lo à imagem do seu próprio ser. Mas pela inveja do diabo entrou a morte no mundo» (Sb 2, 23-24). O Evangelho de S. Marcos, enfim, assinala que Jesus foi entregue por inveja (cf. Mc 15, 10). A tristeza e os ciúmes do bem alheio podem levar a minar, a destruir a honra dos que nos rodeiam.

Uma porta por onde costuma meter-se a inveja é o comparar-nos continuamente com os outros. Com efeito, esta atitude evidencia a realidade de que todos somos diferentes e que dificilmente teremos, na vida, o mesmo tratamento. O próprio Deus não deu a todos o mesmo: conhece-nos melhor do que ninguém e distribui os seus dons de maneira distinta. É fundamental para a vida social aprender a conviver com o facto de que todos merecem um tratamento diferente, do mesmo modo que uma mãe trata os seus filhos de acordo com as suas necessidades e não distribui tudo com a mesma medida. Por tudo isto, um bom caminho para evitar os movimentos da inveja é aprender a alegrar-se com o bem dos outros. Isto pode ser algo que nos seja fácil e até instintivo, com as pessoas a quem queremos mais, no nosso círculo mais íntimo; mas já não é tanto quando esse círculo se começa a alargar. Pequenas renúncias em prol do bem estar dos outros são uma boa escola para vencer as tentações da inveja, sobretudo se se trata de âmbitos em que está em jogo o prestígio e a fama. «Alegrai-vos com os que se alegram» (Rm 12, 15) recomenda S. Paulo na Carta aos Romanos.

O oitavo mandamento protege o nosso jardim interior da expansividade selvagem das sarças e dos espinhos, para que o nosso coração possa dar os frutos que Deus espera dele. «Quer Deus que tenhamos um juízo simples, que não demos sentenças antes do tempo, que não olhemos pelo lado pior, (...) que valorizemos os trabalhos dos nossos irmãos, que favoreçamos as suas coisas, que digamos sempre bem deles (...). Dá-te conta, agora, irmão, de que a vida do próximo é para ti como uma árvore vedada (...). De todos diz que são virtuosos e honrados, e todo o mundo creia que ninguém é mau porque tu o disseste»[17]. Querer viver na verdade leva-nos a guardar a fonte dos nossos juízos, para que de nós saiam sempre palavras cristãs que apoiam os outros, e não que os destroem; palavras que não obscurecem o mundo, mas que o iluminam.


[1] Francisco, Homilia, 16/02/2014.

[2] Fernando Ocáriz, À luz do Evangelho, "A murmuração banalizada".

[3] S. Josemaria, Apontamentos íntimos, n. 389, 14/11/1931. Citado em Pedro Rodriguez, Caminho, edição crítico-histórica, Rialp, Madrid, 2004, p. 607.

[4] S. Josemaria, Apontamentos íntimos, n. 399, 18/11/1931. Citado em ibid.

[5] Catecismo da Igreja Católica, n. 2477.

[6] Catecismo da Igreja Católica, n. 2488.

[7] Ibid., n. 2489.

[8] cf. S. Josemaria, notas tomadas numa reunião familiar, 19/02/1975.

[9] Catecismo da Igreja Católica, n. 2478.

[10] Francisco, Patris corde, n. 2.

[11] Luis de Granada, Compêndio de doutrina cristã, parte II, c. IX.

[12] S. Tomás de Aquino assinala que presumir a posse do que não se possui é parte da soberba. Cf. Suma teológica II-II, c. 162, a. 4, resp.

[13] Francisco, Homilia, 27/03/2013.

[14] Francisco, Homilia, 16/02/2014.

[15] S. Josemaria, Apontamentos íntimos, n. 953, 19/03/1933. Citado em Pedro Rodriguez, Camino, edición crítico-histórica, Rialp, Madrid, 2004, p.613. Este apontamento encontra-se na origem do ponto 453 de Caminho.

[16] cf. S. Tomás de Aquino, Suma teológica, II-II, c. 36, a. 1, resp e a. 4, obj. 3.

[17] Luis de Granada, Compêndio de doutrina cristã, parte II, c. IX.

Andrés Cárdenas Matute