A actividade do Papa é tão ampla, e a sua figura tão significativa a todos os níveis, que supera qualquer tipo de opinião. João Paulo II representa algo único no actual momento histórico. A sua autoridade moral é universalmente reconhecida, o seu prestígio é tal que ninguém pode nem sequer fingir que ignora as suas intervenções a favor da dignidade da pessoa humana, do respeito pela vida, pela paz, pelos povos pobres do nosso planeta. O Papa mostrou de novo com factos, como os seus predecesores, que é "o servo dos servos de Deus", o infatigável defensor da verdade, o advogado de todos os homens e de todas as mulheres, em cuja dignidade crê com todas as suas forças. Na realidade, está em jogo algo muito mais importante que o simples prestígio da sua pessoa. Nestes vinte e cinco anos João Paulo II apresentou Cristo ao nosso tempo, levou a humanidade a procurar em Jesus a resposta às questões de fundo sobre o sentido da existência humana. Este é o motivo último da sua autoridade.