Para recordar Mons. António Barbosa

No dia 2 de março faleceu em Lisboa, com 84 anos, Mons. António Barbosa, sacerdote da Prelatura do Opus Dei. Estava internado no Hospital de Santa Maria desde o início de fevereiro e faleceu vítima da COVID19.

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Funeral de Mons. António Barbosa

O funeral de Mons. António Barbosa será esta quinta-feira (4 de março) pelas 9h30 da manhã, celebrado por Mons. José Rafael Espírito Santo.

Em virtude das limitações da pandemia, convidamos as pessoas a seguir online a celebração neste link.

O link do youtube só estará ativo na 5.ª f. às 9h30


Ver o recordatório de Mons. António Barbosa


Nota biográfica

No dia 2 de março faleceu em Lisboa, com 84 anos, Mons. António Barbosa, sacerdote da Prelatura do Opus Dei. Estava internado no Hospital de Santa Maria desde o início de fevereiro e faleceu vítima da COVID19.

Mons. António Barbosa nasceu no dia 28 de Outubro de 1936 na Mouraria, Lisboa, tendo ascendência da Beira Baixa (Pedrógão Pequeno do lado da mãe, Termas de São Pedro do Sul do lado do pai).

Na infância e juventude frequentou a Igreja dos Anjos. Foi nessa igreja que, em 1963, celebrou a Missa nova.

Estudou na Escola Portugália. Ingressou na Faculdade de Medicina de Lisboa. Sendo estudante conheceu o Opus Dei na Residência de Estudantes das Avenidas e pediu a admissão no Opus Dei em 1956. Transferiu-se então para o curso de medicina na Universidade de Coimbra.

Em Outubro de 1957, interrompendo o curso de medicina, foi para Roma estudar filosofia, teologia e licenciou-se em Direito Canónico. Nesses anos conheceu de perto S. Josemaria, o fundador do Opus Dei.

De 1960 a 1963 fez, em Pamplona, a licenciatura em jornalismo, no instituto que antecedeu a Faculdade de Ciências de Informação da Universidade de Navarra (Pamplona).

Foi ordenado sacerdote no dia 11 de Agosto de 1963, em Madrid, juntamente com mais 23 membros do Opus Dei.

Em 1964 regressou a Portugal para realizar trabalho sacerdotal em Lisboa e Coimbra. Em 1965 integrou o governo do Opus Dei em Portugal.

Em 1971 foi nomeado Conselheiro (função hoje designada habitualmente por Vigário Regional), cargo que exerceu até 1975; entre 1975 e 1989 realizou trabalho pastoral no Porto, e em 1989 voltou novamente a ser nomeado Vigário Regional, até 2002.

Desde então realizou o seu trabalho pastoral em Lisboa, Viseu, Porto, Ponta Delgada, Montijo e Setúbal, centrado na celebração da Eucaristia, na pregação, no aconselhamento pessoal, e no ministério da Reconciliação. De 2002 a 2008 teve encargos no apostolado do Opus Dei no Líbano.

A sua personalidade, marcada por um profundo amor ao sacerdócio e à Igreja, impressionava pela determinação inabalável, pela sua jovialidade criativa, e por uma humilde e plena disponibilidade para acolher cada pessoa com toda a tranquilidade. Temperou o seu carácter com um permanente bom humor e alegria. Era, por isso, um grande motivador, quer individualmente quer na pregação, com um optimismo realista e contagiante.


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