Exposição dos 75 Anos passou por Évora (fotografias)

Replicamos a notícia do jornal Diário do Sul de 22 de fevereiro sobre a exposição dos 75 anos do Opus Dei inaugurada em Évora a 18 de fevereiro.

Foi em 1946 que o Opus Dei teve o seu início em Portugal. Para celebrar estes 75 anos, uma exposição itinerante tem vindo a percorrer o país mostrando a origem desta instituição pastoral da igreja católica fundada em Madrid, em 1928, por São Josemaria Escrivá de Balaguer.

Em Évora, esta mostra foi inaugurada no dia 18 de fevereiro na Igreja do Salvador. Segundo os promotores "a exposição é composta por 14 painéis alguns com fotografias inéditas e por alguns objetos históricos sendo assim contados os principais momentos da história da instituição da igreja católica".

A presença do Opus dei em Portugal teve início quando um jovem farmacêutico de 24 anos se instalou em Coimbra no dia 5 de fevereiro de 1946. Esse começo foi antecedido por algumas viagens de São Josemaria Escrivá do referido que a 5 de fevereiro de 1945 vai pela primeira vez a Portugal e aqui nesse mesmo ano voltou duas vezes e visitou os bispos de Braga, Porto, Coimbra e Leiria para preparar o futuro.

A mensagem do Opus Dei é a mensagem da Igreja com ênfase no despertar da consciência religiosa cristã dos cristãos comuns que vivem os problemas do dia-a-dia . Ao contrário do que às vezes pode parecer, a sua vida aparentemente irrelevante é grande aos olhos de Deus quando a é vivida em união com Deus.

À margem da inauguração da exposição em Évora, Beatriz Abreu contou como esta iniciativa chegou à cidade alentejana.  "Soube desta exposição e achei que era oportuno que fosse apresentada em Évora", realçou. "Entrei em contacto com o senhor Arcebispo e com a Dra. Ana Borges da Direcção Regional da Cultura do Alentejo que nos cederam o espaço".

Revelou também que "foi durante a pandemia que a exposição foi preparada, recorrendo ao arquivo fotográfico", especificando que "temos aqui um relato histórico bem como alguns objetos históricos".

Beatriz Abreu adiantou também que "a finalidade do Opus Dei é proporcionar aos fiéis os meios para procurar a santificação no meio do mundo",  reiterando que "assenta em três pilares: a santificação do trabalho a filiação divina que nos dá uma paz e uma alegria imensa; e a eucaristia sendo aí que vamos buscar a força".

D. Francisco Coelho presidiu a cerimónia de inauguração no dia 18 de fevereiro

A sessão de inauguração foi presidida pelo Arcebispo de Évora D.Francisco Senra Coelho. Em declarações ao Grupo Diário do Sul, considerou que "são valores muito apreciáveis todas as propostas que podem renovar a nossa vida e que são no fundo da reflexos de vidas vividas", constatando que "podíamos dizer pegadas de pessoas que se tornaram referências para milhares e milhares de cidadãos do mundo como é o caso de S. Josemaria Escrivá".

Na sua opinião, "foi uma vida com um ideal forte", sublinhando "o seu serviço aos bairros mais pobres de Madrid ou aos idosos mais sós e abandonados".

O arcebispo evidenciou também a força deste homem que não viveu tempos fáceis", lembrando que "atravessou a Guerra Civil de Espanha e também a Segunda Guerra Mundial".

Para D. Francisco Senra Coelho, "as exposições biográficos de todas as pessoas que marcaram a vitória da esperança sobre a desistência e o desalento são uma riqueza para nós. Ele deixou uma pegada muito forte que foi a sua obra o Opus Dei, que assenta essencialmente na dignidade do ser humano".

Na sua perspetiva, "esta exposição é para os eborenses um convite a renascerem por dentro, a gostarem da vida, a gostarmos uns dos outros e a valorizar o que cada pessoa tem de bom", resumindo que "visitar esta exposição é vir à fonte beber água para ter coragem para o resto da caminhada".

Artigo adaptado de notícia do Diário do Sul da jornalista Mariana Pardal