Com esta sentença fica confirmada a inocência total do Opus Dei, instituição da Igreja Católica a que Catherine Tissier pertenceu até ao ano 2000, inocência que já tinha sido declarada anteriormente pelos tribunais franceses, embora alguns meios não tenham reflectido esse facto.

No dia 16 de Dezembro de 2010, ao fim de 9 anos de investigação – com a colaboração activa do Opus Dei, correspondendo a todas as solicitações -, a justiça francesa não deu razão a nenhuma das alegações contra o Opus Dei.

Ao ter conhecimento da notícia, Béatrice de La Coste – directora do Gabinete de Informação em França – assinalou: "esta sentença confirma a seriedade e as boas práticas com que a Escola hoteleira Dosnon aplica as orientações da Educação Nacional francesa".

"A Prelatura do Opus Dei continuará a colaboração de carácter religioso que presta através da capelania da Escola, para contribuir para o excelente trabalho de formação humana e profissional que se faz em Dosnon".

"Na parte que me diz respeito, agora que acaba este pesadelo de 10 anos, quero agradecer a atenção dos meios de comunicação que me contactaram, para dar uma informação correcta e equilibrada".

"Também neste momento faço um apelo a reflectir sobre o modo como outros cobriram este caso, sem ouvir de modo quase sistemático uma das partes, divulgando ao público dados falsos e visões distorcidas, que não abrem espaço nem ao diálogo nem à compreensão da realidade".