Opus Dei

Em 5 de maio de 1920, nascia Encarnación Ortega. Encarnita, como todos a chamavam, foi uma das primeiras mulheres do Opus Dei. Conheceu S. Josemaria em 1941 e pediu logo a admissão como numerária. O historiador José Carlos Martín de la Hoz, vice-postulador da Causa, relata neste podcast alguns acontecimentos da vida de Encarnita que ajudam a compreender a sua categoria humana e espiritual.

A devoção a Encarnita não se fez esperar, nem a sua intercessão. Em poucos dias houve 20 casos positivos de COVID entre as estudantes duma Residência Universitária e temia-se que a doença evoluísse gravemente.

Encarnita Ortega nasceu em 1920 na Galiza (Espanha). Aos 20 anos conheceu S. Josemaria e descobriu a sua vocação ao Opus Dei. Colocou os seus talentos profissionais e humanos ao serviço de Deus. Trabalhou durante vários anos no governo do Opus Dei em Roma com o fundador. Ao voltar a Espanha, dirigiu iniciativas formativas para mulheres e participou de atividades relacionadas com a moda e a cultura. Faleceu em Pamplona em 1995 com fama de santidade.Vídeo com legendas em português.

“Nunca haverá mulheres — nem a brincar — no Opus Dei”. Uns dias depois de escrever esta frase, Josemaría Escrivá descobriu que a Obra era um caminho universal de santidade aberto também às mulheres. Foi parte dessa abertura gradual da vontade de Deus, algo insuspeitado que lhe sobreveio. Era o dia 14 de fevereiro de 1930, um ano e meio depois de fundar o Opus Dei.

A amizade da minha família com a Encarnita vem de longe, porque começou com a minha avó materna, Maria Luísa Dávila, supranumerária do Opus Dei há muitos anos. Ela conheceu a Encarnita quando ainda era uma jovem mãe de família, e a Encarnita começou a fazer parte da família porque conheceu o meu avô e os filhos e se interessava por todos e por cada um.

Os médicos disseram-nos que eu não conseguiria engravidar porque tinha ovários poliquísticos e que, para o conseguir, teríamos de iniciar um tratamento.

O meu marido e eu fomos convidados para o encerramento da fase diocesana do processo de canonização da Encarnita, no dia 20 de janeiro de 2012. Era um dia muito importante para os que tínhamos vivido muito perto dela e sabíamos o que significava ter estado ao lado de uma pessoa com fama de santidade.

Em 23 de janeiro, o meu filho e eu trocámos parabéns pelo dia do nosso patrono. Logo depois soube que, nessa tarde, ele iniciou um processo febril que evoluiu em poucas horas, acompanhado de intensa dor de cabeça e vómitos. No dia 25, ao fim da tarde, comunicam-nos que deu entrada em Oviedo com um quadro de meningite aguda.

Durante mais de 40 anos, sofri de enxaquecas fortes e frequentes, que ia aliviando com medicação, mas que não conseguia curar, apesar de recorrer a vários especialistas e de experimentar medicações diferentes.

Encarnita Ortega Pardo nasceu no dia 5 de maio de 1920, em Ponte Caldelas (Pontevedra).