Opus Dei

O P. Paulo Reis Godinho é pároco de Cuba (Beja), tem uma devoção a S. Josemaria e celebrou a missa de S. Josemaria no passado dia 26. Publicámos o testemunho que nos enviou nesse dia.

A cama de uma Unidade de Cuidados Intensivos é uma página em branco. Um lugar onde as horas passam devagar, onde os sonhos se misturam com a realidade e o tempo é medido a conta-gotas. Ali tudo está por escrever. Para alguns, foi lá que tudo voltou a começar. Estes meses foram assim para milhares de pessoas, e assim foi para os protagonistas desta história, os que, contra todos os prognósticos, venceram o coronavírus.

“O que o coronavírus conseguiu foi que tudo estivesse em ordem. Nós, as famílias, normalmente estamos um pouco dispersas; vamos a correr para todo o lado, do trabalho para a escola e da escola para o trabalho. Não temos tempo para nada. Isto está a servir-nos para escutar mais os nossos filhos e parar um pouco”, assegura a mãe.

“Mesmo isolados, o pensamento e o espírito podem ir longe com a criatividade do amor” (Papa Francisco). As estratégias de Fátima e Zezinha para o confinamento contadas em cinco breves histórias.

Joaquim estuda na Universidade Nova em Lisboa e é voluntário na Rede de Emergência Alimentar. Desde março, já atendeu 10.000 pedidos de ajuda, que reencaminhou para instituições em todo o país. Confessa que “entrar de “para-quedas” nesta realidade foi muito estimulante e exigente” e que embora dê “muito trabalho, é muito recompensador”.

Riccardo, agente da polícia municipal de Catânia, na Itália, muitas vezes precisa de enfrentar situações difíceis com um sorriso. Neste artigo conta como procura santificar-se na sua profissão.

Carla é técnica de análises clínicas há mais de 20 anos e trabalha no Departamento de Imunologia do Hospital Fernando Fonseca. É casada, mãe de 3 filhos e conta como encontra Deus no trabalho em tempos de Covid-19: “agora mais do que nunca, sinto que "Com Deus, tudo, sem Deus, nada".

9 histórias de famílias portuguesas mostram que, ainda que limitados fisicamente, a criatividade e entreajuda não têm barreiras. Fazem das suas casas, em tempo de confinamento, lares luminosos e alegres, a exemplo de S. Josemaria. Damos a palavra a Ana, Catarina, Diana, Lídia, Joana, Mariana e Rita.

As batalhas nem sempre se ganham com as armas. E os heróis nem sempre usam capas. Muitos acordam de madrugada e sabem apenas a hora em que o dia de trabalho começa. São os profissionais que trabalham todos os dias nos hospitais para deter o coronavírus. Heróis com bata e mascara, como Mariana, enfermeira no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos e agregada do Opus Dei.

O homem precisa da experiência com a beleza. Quem é realmente artista, deve olhar para fora ao fazer uma obra de arte, para o encantamento que está a provocar, para a transformação que aquela arte pode causar na sua vida, mas também nas pessoas que estão a participar daquele momento de encantamento.