"Conhecemo-nos na altura do Instituto – conta Bruno – e foi a Nadine que me aconselhou a participar numa recolecção. Assim nasceu em mim o desejo de conhecer melhor os ensinamentos de Josemaria Escrivá".
"Dei este conselho ao Bruno – explica Nadine – porque eu ia às recolecções que disponibiliza o Opus Dei. Tinham-me sido muito úteis e, por isso, pensei transmitir o desejo desta experiência ao que na altura era o meu noivo".
Foi o início de um crescimento?
BRUNO: Pouco a pouco fui-me apercebendo de que a mensagem de Josemaria Escrivá de Balaguer estava em perfeita sintonia com a minha vida. Agradava-me a ideia de que fosse possível santificar-se sem nos isolarmos do mundo, estudando, trabalhando, divertindo-nos...
NADINE: É bonito ter a consciência dos nossos defeitos e compreender os nossos próprios limites. Isto impulsiona-nos a procurar constantemente o diálogo com todos, sem nos sentirmos superiores a ninguém. Ir sempre mais longe é a descoberta do amor de Deus que pode ajudar-nos no caminho da santificação pessoal.
Até que ponto é importante para os jovens santificar-se com o trabalho?
BRUNO: É importante para conseguir dar um contributo à sociedade através do próprio trabalho. Além disso, pode favorecer a possibilidade de conhecer novos amigos a quem comunicar a descoberta do amor de Deus. Quem encontra a felicidade não pode ficar com ela só para si. Deve dá-la aos outros. É ainda mais bonito ser amigo quando se partilham experiências profundas.
NADINE: Santificar o trabalho significa também estar disponível para os companheiros que necessitam de ajuda. Certos pequenos gestos podem favorecer a amizade e abrir o coração das pessoas. Deste modo, os colegas têm vontade de falar e de confiar. Isso ajuda a sermos mais optimistas e a descobrir à nossa volta tantas pessoas boas; mais do que possamos imaginar.
O que significa realmente ser feliz e divertir-se?
NADINE: É descobrir a alegria das pequenas coisas. Para nos divertirmos, não é necessário deixar-se atropelar por experiências confusas. É suficiente fazer coisas boas, também simples, valorizando a poesia da vida quotidiana. Por exemplo, uma excursão, um passeio ou um jantar em casa dos amigos, que permita dialogar e encontrarmo-nos, no autêntico sentido da palavra.
Ao longo da sua vida Josemaria Escrivá de Balaguer dedicou-se muitíssimo aos jovens. Vocês pessoalmente, o que é que receberam do Fundador do Opus Dei?
BRUNO: Penso frequentemente na história dos primeiros anos da Obra, quando o Fundador estava rodeado de uns poucos rapazes decididos a pôr em jogo a sua vida. Ele sempre apostou muito nos jovens, abrindo-lhes enormes perspectivas. Por este motivo, dizia sempre: Sonhai e ficareis aquém.
NADINE: O amor de Josemaria Escrivá pelos jovens é o mesmo que sabe transmitir o Papa: a sua grande confiança em que realmente podemos ser o futuro do mundo.
Fonte: www.josemariaescriva.info