O Prelado do Opus Dei pede o compromisso de rezar todos os dias pelo Papa Francisco

Num encontro em Santiago do Chile com mais de dez mil pessoas, D. Javier Echevarría incentivou a acompanhar o Papa com oração. Além disso salientou que “podemos ajudá-lo com o nosso trabalho e com a nossa alegria”.

Em todas as suas intervenções durante a visita pastoral ao Chile, o Prelado do Opus Dei, D. Javier Echevarría , instou a rezar pelo Papa Francisco . Hoje, quinta-feira, no  recinto do Movistar Arena pediu para converter esse “tempo de família” em oração pela sua “pessoa e intenções”.

Foi inclusivamente mais além: perguntou às dez mil pessoas presentes se se comprometiam a “viver a sobriedade e a acompanhá-lo nas circunstâncias que surjam”. Ao ouvir o sim dos presentes tomou a palavra e disse: “Dir-lho-ei, quando chegar a Roma”.

“Acompanhai-o (o Papa), senti a responsabilidade de que conta com a vossa oração. Que conta com o amor familiar que também é oração, com a vossa ajuda às vossas amizades, que também é oração. E que conta também com esse trabalho que, se queremos, é outra maneira de rezar'. Foto: Cristián Aninat Gálmez.

“Estou seguro de que já o fazeis”, disse. “Acompanhai-o, senti a responsabilidade de que conta com a vossa oração. Que conta com o amor familiar que também é oração, com a vossa ajuda às vossas amizades, que também é oração. E que conta também com esse trabalho que, se queremos, é outra maneira de rezar (…). Podemos ajudá-lo com o nosso trabalho e com a nossa alegria”, acrescentou.

Encorajou todos a serem “mulheres e homens com amplos horizontes; não fiqueis fechadinhos no vosso lar. Que pela vossa vida cristã se chegue a toda a gente e ajudeis todas as famílias”.

“E não esqueçais Bento XVI: rezai por ele”, recordou. “Foi um Papa que abandonou a sua vida pela Igreja. Viu a sua debilidade devida à idade (…)  e sendo um homem de uma  inteligência preclara, não quis ser obstáculo e apresentou a renúncia. Mas não penseis que foi por comodidade ou para fugir ao peso. Rezai por ele”.

Desde o início desta visita de três dias a Santiago, D. Javier reiterou a petição de acompanhar o Papa Francisco. Foto: Cristián Aninat Gálmez.

Desde o início desta visita de três dias a Santiago, D. Javier reiterou a petição de acompanhar o Papa Francisco. Na cerimónia da bênção da Clínica da Universidade dos Andes, ontem, sugeriu ao pessoal do estabelecimento que não deixe de rezar pelo Papa, “atuando com competência profissional, que é sangue arterial se se vive com sentido sobrenatural”.

E no encontro que manteve posteriormente com a comunidade da Universidade dos Andes também enfatizou: “Que rezeis pelo Papa Francisco! Não deixeis de o fazer todos os dias. No Opus Dei não temos nenhum segredo – São Josemaria dizia: se algum tiver, que mo diga… – Os fiéis da Prelatura rezamos todos os dias as Preces , compostas por São Josemaria e que  recolhe, concretamente, orações da tradição da Igreja…. Nelas dizemos oremus pro Beatíssimo Papa nostro (agora) Francisco. Dá-lhe toda a Tua força, transmite-lhe a Tua vida e que ele seja muito feliz.”

“Não podemos prescindir de ajudar quem tanto nos ama e que com tanta solicitude disse sim… Rezai pelo Papa e seus colaboradores para que preste um grande serviço, como já está a fazer, à Igreja e à humanidade”. Foto: Cristián Aninat Gálmez.

Isto tem muito peso, advertiu: “Não podemos prescindir de ajudar quem tanto nos ama e que com tanta solicitude disse sim… Rezai pelo Papa e seus colaboradores para que preste um grande serviço, como já está a fazer, à Igreja e à humanidade”.

“O que é que vos custa rezar alguma das simplicíssimas orações cristãs? Como não poder dizer agora mesmo, sabendo que a oração sobe ao Céu, Senhor, ajuda o Papa!? E já estamos a pedir por ele. Aproveitai a vida corrente para  a transformar em diálogo com Deus, pedindo pelo Papa, pela Igreja e pela vossa família”.