O Opus Dei e o poder

‘O Código Da Vinci’ caricaturiza o Opus Dei apresentando-o como uma instituição ávida de dinheiro e poder. O problema destas insinuações é não é simples rebatê-las. Como diz aquela frase já tão antiga: ‘caluniai, que alguma coisa sempre fica’.

A finalidade única do Opus Dei é dar formação cristã e humana, para ajudar, aqueles que o desejarem, a viver a sua fé sem se afastar das suas obrigações correntes. No Opus Dei, como na sociedade, há pessoas que têm mais recursos, e outras que têm menos.

A preocupação pelos outros – especialmente pelos que carecem do indispensável – é uma exigência irrenunciável para quem procura viver a mensagem cristã. Talvez Dan Brown não conheça os projectos que muitas pessoas do Opus Dei, tal como muitos outros cristãos, levam a cabo nos cinco continentes: as escolas Mevavi e Acuautla no Valle del Chalco (México); o centro Baytree para a formação da mulher em Londres; a ONG “Desarrollo y Asistencia” em Madrid; a escola de formação profissional Kimlea no Quénia; a escola agrícola Dagatán nas Filipinas; um centro de apoio para a família no Chile...

Estas iniciativas não são do Opus Dei, mas de alguns dos seus fiéis, que as pensam e realizam inspirados encorajados pela mensagem de S. Josemaria. Segundo Brian Kolodiejchuk, responsável da causa de canonização da Madre Teresa de Calcultá: “Os pobres, os doentes, os abandonados eram as ‘armas’ que S. Josemaria para levar avante o Opus Dei. No caso dele e no caso da Madre Teresa, a raiz do seu agir funda-se na fé, que faz ver Cristo em cada pessoa”. Artigo publicado no dia 27 de Fevereiro de 2002