"O progresso científico é como um automóvel. Ao princípio temos um automóvel simples e é suficiente ter um piloto pouco experiente. Pelo contrário, hoje temos um automóvel muito complexo, Fórmula 1, mas o piloto não progrediu tanto como a tecnologia”, explica Giuseppe Tanzella-Nitti , Professor da Pontifícia Universidade da Santa Cruz (Roma)
Este seminário tem a duração de três anos e começou no passado mês de novembro. Os participantes estudam as virtudes da investigação científica; os âmbitos e contextos da investigação; e o que dizem autores como São Tomás de Aquino sobre a relação entre fé e ciência.
O programa tem já cerca de 50 participantes que se reúnem uma vez por mês e são muito poucos os aqueles que estudam Teologia.
"Há leigos, que não têm a possibilidade de fazer cursos de filosofia ou teologia numa das nossas universidades porque já estão a trabalhar”.
Através de um enfoque humanista, este seminário aspira a elaborar material que no futuro sirva de orientação aos investigadores científicos.
Recordam que os investigadores, além de melhorar a qualidade de vida através da ciência, são também responsáveis por outros âmbitos de progresso, como o cultural, o social ou o económico.