«Não havia lugar melhor para celebrar o nosso primeiro aniversário de casamento do que a JMJ»

Juan e Manuela são dois jovens que se casaram há apenas um ano. Decidiram passar o seu aniversário de casamento em Lisboa, na Jornada Mundial da Juventude.

Juan e Manuela numa viagem recente

«Quando tomámos a decisão de passar o nosso aniversário lá, não havia argumentos contra. Que melhor lugar para celebrar do que lá, com tantos jovens católicos e o Papa? Não pensámos demasiado nisso porque era um plano perfeito». É assim que este jovem casal conta como embarcou num dos grupos que irá em peregrinação a Lisboa em agosto para participar na Jornada Mundial da Juventude

A Manuela nunca tinha ido a uma JMJ e quando soube que este ano era em Lisboa, muito perto de Madrid, onde vivem, pensou que era uma oportunidade de ouro que não podia desperdiçar, ainda para mais porque era o seu primeiro aniversário de casamento.


Link relacionado Especial Jornada Mundial da Juventude (Lisboa, 2023)


Este plano foi algo que os atraiu desde o primeiro momento, mas ambos reconhecem que a vontade de viver estes dias tem vindo a aumentar à medida que a data se aproxima. «O que mais me impressiona e me dá vontade de ir é o ambiente que ali se cria. Somos muitas pessoas jovens, podemos dar um grande exemplo e aprender e partilhar mais coisas do que, por exemplo, numas férias numa praia paradisíaca», brinca Juan.

Juan e Manuela

Manuela esteve muito envolvida na organização da peregrinação a Lisboa. «Ambos cantamos num coro, no qual muitas pessoas foram animadas a ir e nós tivemos de organizar um plano, porque não tínhamos nada preparado e queríamos ir por nossa conta. A iniciativa foi basicamente nossa», contam. Será a primeira JMJ de Manuela, que nunca esteve com um Papa, o que torna a viagem ainda mais emocionante: «Estamos muito entusiasmados e ansiosos, mais eu do que o Juan, para saber como é ir a um encontro tão emocionante. Além disso, eu nunca vi um Papa e muitos dos meus amigos falaram-me muito bem destes encontros».

Juan já participou duas vezes noutras Jornadas da Juventude, nomeadamente em Madrid, em 2011, e no Rio de Janeiro, em 2013. Nessas duas ocasiões, ele não conhecia aquela que é agora sua mulher, mas já rezava por ela: «Na última JMJ a que fui, a do Rio de Janeiro, não tinha namorada, mas, no entanto, eu rezava pela minha futura mulher. Naquela Jornada Mundial da Juventude, o Papa Francisco falou muito sobre suar a camisola, fazer barulho, difundir a mensagem de Jesus Cristo em todo o lado. Então vi claramente que a minha maneira de fazer tudo isso era através do casamento, amando a minha mulher e formando uma boa família cristã».

Os dois falam da missão que têm como casal: gerar vida e frutos à sua volta: «Pensamos que o nosso casamento não é uma ilha, mas que um casal dá frutos não só com os filhos, mas também no ambiente que o rodeia, com as amizades que têm e pela forma como tentam levar a luz de Cristo até lá. Estamos conscientes de que vamos um pouco contra a corrente daquilo que a sociedade diz ou vive em geral sobre o amor e o compromisso. Casar tão jovem é algo que raramente se vê e que pode ser vertiginoso no início, mas também estamos conscientes de que o Senhor nos ajuda e nos acompanha neste caminho de entrega entre nós próprios mas também aos outros».