O Prelado do Opus Dei no Peru
- 30 de julho - chegada a Lima
- 1 de agosto - encontro com famílias em Arequipa
- 2 de agosto - encontros com famílias e jovens em Lima
- 3 de agosto - na Universidade de Piura com famílias
- 4 de agosto - encontro com famílias na zona sul de Lima
- 5 de agosto - no santuário de Nossa Senhora, Mãe do Amor Formoso, em Cañete
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Segunda-feira, 5 de agosto
Na segunda-feira, o Prelado do Opus Dei visitou a igreja de Nossa Senhora, Mãe do Amor Formoso, em Cañete, e ali mesmo reuniu-se com sacerdotes. Mais tarde, dirigiu-se ao Instituto Educativo Condoray.
De manhã, num dos salões do santuário de Nossa Senhora, Mãe do Amor Formoso (Cañete), reuniu-se com sacerdotes provenientes de várias cidades peruanas como Lima, Chiclayo, Cañete, Ica, Huancavelica, Abancay, Callao, Chulucanas, Ayacucho e Chosica.
O Prelado animou-os a cultivar a virtude da esperança perante o panorama de conflitos no mundo. E continuou: “Agora mesmo, enquanto conversamos, podemos rezar sem palavras. Pedir pelo Papa. A comunhão dos santos é uma realidade maravilhosa”.
“Quanto mais tivermos o coração em Jesus, mais nos ajudará a poder servir melhor os outros”, sugeriu aos sacerdotes. “Devemos ter a convicção de que o trabalho sacerdotal depende da graça de Deus e da nossa correspondência com a oração e a Eucaristia”.
Um dos assistentes evocou D. Javier Echevarría, o último prelado do Opus Dei que tinha visitado o Peru em 2010. Mons. Ocáriz recordou como vivia com pormenores pequenos, mas muito significativos, que evidenciavam a sua alma sacerdotal. Quando alguém o abordava –mesmo que estivesse ocupado –, parava e escutava. Não tinha pressa para estar com as pessoas.
Ao falar da confissão, o Prelado convidou-os a difundir o sentido extraordinariamente positivo deste sacramento. E recordou a alegria com que o Beato Álvaro del Portillo a ele recorria, pois considerava que era o momento mais feliz da sua semana.
Concluído o encontro, Mons. Ocáriz foi rezar ao santuário de Nossa Senhora, Mãe do Amor Formoso, cuja imagem foi oferecida à Prelatura de Yauyos por São Josemaria, perante a qual pediu por todos os sacerdotes. Rezou também um responsório na cripta do santuário, onde estão sepultados vários sacerdotes da Prelatura de Cañete, Yauyos e Huarochirí.
De tarde, Condoray foi o cenário em que se reuniram famílias e mulheres do Opus Dei. Aí falaram com o Prelado de algumas iniciativas recentes de difusão da devoção a São Josemaria no Peru.
O Prelado animou a reconquistar a alegria diariamente: “São Josemaria foi uma pessoa que sofreu muito e, ao mesmo tempo, foi feliz, com a força da graça”.
Domingo, 4 de agosto
O Prelado do Opus Dei reuniu-se com famílias e amigos na sede do Polidesportivo Legado de Villa El Salvador, na zona sul de Lima, onde acorreram pessoas da capital, de Chiclayo (a 770 quilómetros de distância), de Cañete (um pouco mais perto, a cerca de duas horas de carro) e de outras cidades peruanas.
Monsenhor Ocáriz começou por animar a crescer em vida de fé e agradecer pelo dom imenso da Eucaristia. “Quando parece que a fé se debilita, peçamos a Deus: Senhor, aumenta-nos a fé!; e, com a fé, virá a esperança e a capacidade de nos esquecermos de nós mesmos para servir melhor os outros”.
Um professor do ensino secundário, que ao mesmo tempo pertence a uma banda de rock, perguntou ao Prelado como chegar à beleza pela mão de Deus. Mons. Ocáriz comentou que “a música também é um caminho para encontrar Deus, porque a beleza surge da beleza de Deus e eleva a alma. Podemos ver na beleza da música um laivo da beleza infinita de Deus”.
Pouco antes de finalizar a reunião, uma pessoa ofereceu-lhe uma imagem de São José a dormir. Monsenhor Ocáriz recordou que o Papa lhe tem especial devoção e animou a que todos rezassem pela Igreja, pelo Papa e pelo mundo inteiro, especialmente pela paz.
Sábado, 3 de agosto
No sábado, Monsenhor Fernando Ocáriz visitou Piura, onde mais de cinco mil pessoas provenientes de várias cidades do norte peruano como Chiclayo e Trujillo reuniram-se na Universidade de Piura para manter um diálogo com famílias.
Um professor contou-lhe de uma iniciativa inspirada na encíclica Laudato si', e pediu-lhe um conselho para não virar costas ao desenvolvimento de Piura. O Prelado referiu-se a que “é importante ter dentro da alma o interesse por ajudar os outros. Quando há interesse, surgem mais iniciativas e ideias sobre como ajudar. Ao Senhor, temos de pedir luz e força”, concluiu.
Martha, do pessoal de limpeza da Universidade, deu um testemunho sobre o seu carinho a São Josemaria. Mons. Ocáriz aproveitou para recordar um ensinamento fundamental do fundador do Opus Dei, o de que “o trabalho mais importante é o feito com mais amor de Deus”.
Várias das perguntas dos assistentes referiram-se ao espírito de serviço e a iniciativas de voluntariado ou a como ajudar os estudantes para lá do campo académico; sobre isso, o Prelado comentou que “a unidade de vida nos leva a ter o coração aberto a todos”.
Na última intervenção, duas professoras do Instituto de Ciências da Família resumiram uma investigação recente. “O matrimónio visa o amor – afirmou o Prelado –, e o amor autêntico não é ‘à experiência’. Consideremos muitas vezes qual a essência do amor verdadeiro”.
No final, depois de dar a bênção a todos, Mons. Ocáriz concluiu com algumas considerações sobre a alegria, e sobre todos os motivos que temos, nós, os cristãos, para estarmos contentes
Sexta-feira, 2 de agosto
No mesmo lugar onde há cinquenta anos famílias e jovens se reuniram para falar com São Josemaria, hoje Mons. Fernando Ocáriz continuou a catequese ali iniciada pelo fundador do Opus Dei.
A sede atual do centro cultural da Universidade de Piura transformou-se numa grande sala de estar ao ar livre. No encontro com famílias, María José, que conta com uma iniciativa em redes sociais, perguntou como podia usar bem esses instrumentos. Monsenhor Fernando Ocáriz mencionou a importância de transmitir nas iniciativas do mundo digital a necessidade de viver a sobriedade e fazer todo o bem possível.
Quando um dos assistentes lhe perguntou sobre o discernimento vocacional, o Prelado afirmou que “todos temos uma vocação e todos precisamos de luz para ver o que Deus nos pede. O Senhor não quer ser tão evidente para não coartar a nossa liberdade”.
De tarde, na reunião com jovens, Jorge Mario, estudante do último ano de Medicina da Universidade de Piura, perguntou como aproximar espiritualmente Deus da sua família e dos doentes que atende. Mons. Ocáriz aconselhou-o a recorrer em primeiro lugar à oração: “rezar pela pessoa de cada quarto para o aproximar de Deus”.
Quinta-feira, 1 de agosto
Com céu limpo e sol radioso, Mons. Fernando Ocáriz foi recebido em Arequipa, a “Cidade Branca”, como é conhecida coloquialmente, pela pedra vulcânica com que foram edificadas muitas das construções.
Após a chegada a solo arequipenho, o Prelado dirigiu-se ao paço episcopal para cumprimentar o arcebispo da cidade, D. Javier del Río Alba. No dia anterior tinha apresentado cumprimentos ao arcebispo de Lima, D. Carlos Castillo, e a seguir foi à catedral rezar a Nossa Senhora da Evangelização, imagem diante da qual também tinha rezado São Josemaria em 1974.
Pelo meio-dia, começou o primeiro encontro com famílias e jovens no Centro de Convenções do Clube da Ordem dos Advogados. Entre o público, havia pessoas provindas de Tacna, cidade que faz fronteira com o Chile, e de Cusco, a 500 quilómetros de distância atravessando os Andes. O estrado tinha como fundo uma vista panorâmica de Arequipa. Destacava-se a catedral, construída no século XVII e o vulcão Misti. À direita, acompanhava o encontro uma imagem da Virgem de Chapi, padroeira da cidade.
Depois de rezar o Angelus com todos, o Prelado recordou que o Senhor “nos chamou a todos para sermos santos” e que a santidade não consiste em não ter defeitos, a santidade “não é uma perfeição de museu, mas uma perfeição de amor”.
À pergunta de uma supranumerária que se apresentou a si mesma como “a mais antiga de Arequipa”, o Prelado respondeu: “a mais antiga, mas não a mais velha, porque a juventude que temos dentro é que conta, é o amor que nos dá juventude”.
Um grupo de raparigas do Club Fogaril ofereceu-lhe o “passaporte” arequipenho, o ‘characato’de ouro, uma moeda simbólica da cidade.
Javier perguntou a Mons. Fernando Ocáriz como ajudar outros casais na sua vida cristã: “A unidade entre os dois é a raiz de tudo o resto – afirmava o Prelado –. Com a passagem dos anos, procurai querer o bem do outro”, concluiu.
Ao terminar, Mons. Ocáriz convidou a que vivessem alegres na própria família, com os amigos, apesar das dificuldades que se possam apresentar: “Alegres sempre, porque somos filhos de Deus”.
Ao fim da tarde, o Prelado regressou à cidade de Lima, em que terá alguns encontros com casais e jovens.
Terça-feira, 30 de julho
O Prelado chegou ao aeroporto de Lima na terça-feira, 30 de julho à noite, vindo de Santiago do Chile. Johan, Cinthya e os seus cinco filhos deram-lhe as boas-vindas e entregaram-lhe alguns presentes e cartas.