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De 10 a 14 de Maio de 2010 Bento XVI foi a Lisboa, Fátima e Porto por motivo dos 10 anos da beatificação dos pastorinhos Jacinta e Francisco.
2010 não foi um ano qualquer. De Março a Outubro o vulcão islandês Eyjafjallajökull entrou em actividade e levou a fechar o espaço aéreo europeu, ameaçando a viabilidade da viagem.
Em simultâneo um vulcão mediático espalhava por todo o mundo a questão dos antigos abusos de menores por parte do clero, e houve quem quisesse pôr o Papa no banco dos réus. Talvez pensando em tudo isso, deixou claro aos jornalistas na viagem para Lisboa: a maior perseguição da Igreja não vem de inimigos externos, mas nasce do pecado na Igreja.
Portugal comemorava então o centenário da República, e a visão de Bento XVI, talvez inesperada, foi: a viragem republicana, operada há cem anos em Portugal, abriu, na distinção entre Igreja e Estado, um espaço novo de liberdade para a Igreja.
Das 18 intervenções, ficaram na memória de todos a segurança de Bento XVI ao dizer em Fátima "iludir-se-ia quem pensasse que a missão profética de Fátima esteja concluída", o apelo aos homens da cultura em Lisboa "fazei coisas belas, mas sobretudo tornai as vossas vidas lugares de beleza" e no Porto a definição do novo perfil evangelizador "nada impomos, mas sempre propomos"