Faleceram D. Frederico Suárez e Luís Borobio

Nos dias 1 e 2 de Janeiro faleceram D. Frederico Suárez e D. Luís Borobio, dois fiéis que pertenciam à Prelatura há muitos anos.

O capelão da Casa Real desde 1975, sacerdote do Opus Dei e historiador, Federico Suárez Verdeguer, faleceu no passado dia 2 de Janeiro de 2005 em Madrid aos 87 anos, informou o Opus Dei de Madrid.

A capela ardente instalou-se na sua residência, que foi visitada pelos Reis e a Infanta Dona Cristina, que rezaram diante dos seus restos mortais, e recordaram com emoção os anos partilhados.

Federico Suárez pediu a admissão no Opus Dei em 1940 e foi ordenado sacerdote em 1948. Manifestou a sua fé nas obras de serviço que prestou à Igreja, como aprendeu de São Josemaría Escrivã, a quem professou uma singular veneração e um grande carinho filial. Por ser assim, foi também autor de livros de espiritualidade muito difundidos, traduzidos em várias línguas.

Foi catedrático de História Moderna e Contemporânea de Espanha em Santiago de Compostela a partir de 1948, posteriormente desempenhou o cargo de primeiro Decano da Faculdade de Filosofia e Letra da Universidade de Navarra.

Luís Borobio Navarro (Saragoça, 1924 – Pamplona 2005) Faleceu no passado dia 2 de Janeiro aos 80 anos, após longa doença. Foi catedrático da Escola de Ética e Professor da Escola Técnica Superior de Arquitectura da Universidade de Navarra.

Estudou em Madrid, onde se incorporou ao Opus Dei em 1944. Ampliou estudos durante um ano em Roma após licenciar-se em arquitectura em 1950. Depois de trabalhar quibze anos na Colômbia, onde levou a cabo uma intensa actividade como intelectual e artista, chegou a Pamplona em 1968 onde deu aulas na Escola de Arquitectura d a Universidade de Navarra até se jubilar.

Foi sempre um magnífico professor: uma autêntica instituição como tal. Gerações de estudantes recordam o seu magistério brilhante, generoso, pedagógico e caloroso. Tornava simples o mais complexo e ensinava os seu alunos a digerir os conhecimentos e a adquirir jeitos incalculáveis. Mas há algo que se notava de modo especial: o seu grande sentido do humor e a sua alegre e generosa humildade.

Figura multifacetada, foi ao longo da sua vida o mesmo tempo ensaísta, pintor, caricaturista, poeta, escritor e até músico. Escreveu diversos livros de estética e teoria da arte, como, entre outros, “El arte y sus tópicos”, “Razón y corazón de la arquitectura”, “História sencilla del arte ou “El arte expresión vital”.