Ver também:
- Meditações: 22 de fevereiro, Cadeira de São Pedro, Apóstolo
- Comentário ao Evangelho de 22 de fevereiro
- A nova força de Pedro (da série de artigos “Como num filme”)
- Tabgha: Cristo outorgou aqui o Primado a Pedro (da série “Pegadas da nossa fé: uma viagem pela Terra Santa”)
- Porque é que o Papa é Pedro?
Textos de São Josemaria para meditar:
Roma, sede apostólica
Através de dois mil anos de história, conserva-se na Igreja a sucessão apostólica. Os bispos, declara o Concílio de Trento, sucederam no lugar dos Apóstolos e estão colocados, como diz o próprio Apóstolo (Paulo), pelo Espírito Santo para reger a Igreja de Deus (At 20, 28). E, entre os Apóstolos, o próprio Cristo tornou Simão objeto duma escolha especial: Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja (Mt 16, 18). Eu roguei por ti, também acrescenta, para que a tua fé não pereça; e tu, uma vez convertido, confirma os teus irmãos (Lc 13, 32). Pedro muda-se para Roma e fixa ali a sede do primado, do Vigário de Cristo. Por isso, é em Roma onde melhor se adverte a sucessão apostólica, e por isso é chamada a Sé apostólica por excelência.
(Amar a Igreja, n. 12)
O amor ao Romano Pontífice, uma formosa paixão
Contribuímos para tornar mais evidente essa apostolicidade aos olhos de todos, manifestando com requintada fidelidade a união com o Papa, que é união com Pedro. O amor ao Romano Pontífice há de ser em nós uma formosa paixão, porque nele vemos a Cristo. Se tivermos intimidade com o Senhor na nossa oração, caminharemos com um olhar desanuviado que nos permitirá distinguir, mesmo nos acontecimentos que às vezes não compreendemos ou que nos causam pranto ou dor, a ação do Espírito Santo.
(Amar a Igreja, n. 13)
O amor ao Romano Pontífice há de ser em nós uma formosa paixão, porque nele vemos a Cristo.
Sempre mais ‘romanos’
Esta Igreja Católica é romana. Eu saboreio esta palavra: romana! Sinto-me romano, porque romano quer dizer universal, católico; porque me leva a amar carinhosamente o Papa, il dolce Cristo in terra, como gostava de repetir Santa Catarina de Sena, a quem tenho como amiga amadíssima.
(Amar a igreja, n. 11)
Cada dia hás de crescer em lealdade à Igreja, ao Papa, à Santa Sé... Com um amor cada vez mais teológico!
(Sulco, n. 353)
Todos com Pedro, a Jesus, por Maria
Maria edifica continuamente a Igreja, reúne-a, mantém-na coesa. É difícil ter autêntica devoção à Virgem sem nos sentirmos mais vinculados aos outros membros do Corpo Místico e também mais unidos à sua cabeça visível, o Papa. Por isso me agrada repetir: Todos, com Pedro, a Jesus, por Maria! E assim, ao reconhecer-nos como parte da Igreja e convidados a sentir-nos irmãos na Fé, descobrimos mais profundamente a fraternidade que nos une à Humanidade inteira, porque a Igreja foi enviada por Cristo a todos os homens e a todos os povos.
(Cristo que passa, n. 139)
Cada dia hás de crescer em lealdade à Igreja, ao Papa, à Santa Sé... Com um amor cada vez mais teológico!
Para mim, depois da Santíssima Trindade e de nossa Mãe a Virgem, vem logo o Papa, na hierarquia do amor. Não posso esquecer que foi S.S. Pio XII quem aprovou o Opus Dei, quando este caminho de espiritualidade parecia a alguns uma heresia; mas também não esqueço que as primeiras palavras de carinho e afeto que recebi em Roma, em 1946, disse-mas o então Mons. Montini. Tenho também muito presente o encanto afável e paternal de João XXIII, de todas as vezes que tive ocasião de o visitar. Uma vez disse-lhe: «Todos, católicos ou não, têm encontrado na nossa Obra um lugar acolhedor: não tive de aprender o ecumenismo com Vossa Santidade...». E o Santo Padre João sorriu emocionado. Que quer que lhe diga? Todos os Romanos Pontífices têm tido compreensão e carinho para com o Opus Dei.
(Entrevistas a São Josemaria, n. 46)