29 de junho: São Pedro e São Paulo

A festa de S. Pedro e S. Paulo, cujo nome oficial é Solenidade conjunta de S. Pedro e S. Paulo é a comemoração do martírio em Roma dos Apóstolos Simão Pedro e Paulo de Tarso. Celebra-se a 29 de junho.

29 de junho: S. Pedro e S. Paulo
S. Pedro e S. Pablo. By Anonymous. Public Domain.

1. Evangelho de 29 de junho: São Pedro e São Paulo

Comentário ao Evangelho da Solenidade de S. Pedro e S. Paulo, Apóstolos. «Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja». Depois de Jesus e de Maria, o Santo Padre ocupa o lugar de honra no nosso afeto, na nossa veneração e nas nossas orações.

2. A Cátedra de São Pedro

Através de dois mil anos de história, conserva-se na Igreja a sucessão apostólica. E, entre os Apóstolos, o próprio Cristo tornou Simão objeto duma escolha especial: Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja. Pedro muda-se para Roma e fixa ali a sede do primado, do Vigário de Cristo.

3. Quem foi São Paulo e que herança deixou à Igreja?

Quem era Paulo de Tarso? S. Paulo sofreu perseguições e conheceu a sua própria debilidade enquanto anunciava a fé no Ressuscitado. Em troca, não quis outra coisa senão a misericórdia de Cristo.

4. Meditações: São Pedro e São Paulo 

Reflexão para meditar no dia 29 de junho, Solenidade de S. Pedro e S. Paulo, Apóstolos. Os temas propostos são: uma Igreja libertada pelo encontro com Cristo; Pedro: entregar a debilidade a Deus; Paulo: um coração sem barreiras.


12 textos de S. Josemaria sobre o amor ao Papa

O amor ao Romano Pontífice há de ser em nós uma formosa paixão, porque nele vemos a Cristo.

(Amar a Igreja, "Lealdade à Igreja")

O teu maior amor, a tua maior estima, a tua mais profunda veneração, a tua obediência mais rendida, o teu maior afeto há de ser também para o Vice-Cristo na terra, para o Papa.
Os católicos têm de pensar que, depois de Deus e da nossa Mãe a Virgem Santíssima, na hierarquia do amor e da autoridade, vem o Santo Padre.

(Forja, n. 135)

Obrigado, meu Deus, pelo amor ao Papa que puseste no meu coração.

(Caminho, n. 573)

Católico, Apostólico, Romano! – Gosto que sejas muito romano. E que tenhas desejos de fazer a tua "romaria", "videre Petrum", para ver Pedro.

(Caminho, n. 520)

Cada dia hás de crescer em lealdade à Igreja, ao Papa, à Santa Sé... Com um amor cada vez mais teológico!

(Sulco, n. 353)

Acolhe a palavra do Papa com uma adesão religiosa, humilde, interna e eficaz: serve-lhe de eco!

(Forja, n. 133)

Que a consideração diária do duro peso que grava sobre o Papa e sobre os bispos, te urja a venerá-los, a estimá-los com verdadeiro afeto, a ajudá-los com a tua oração.

(Forja, n. 136)

A fidelidade ao Romano Pontífice implica uma obrigação clara e determinada: a de conhecer o pensamento do Papa, manifestado em Encíclicas ou noutros documentos, fazendo tudo o que estiver ao nosso alcance para que todos os católicos acolham o magistério do Padre Santo e acomodem a esses ensinamentos a sua atuação na vida.

(Forja, n. 633)

A nossa Santa Mãe a Igreja, em magnífica extensão de amor, vai espalhando a semente do Evangelho por todo o mundo. De Roma à periferia.
– Ao colaborares nessa expansão, pelo orbe inteiro, leva a periferia ao Papa, para que a terra toda seja um só rebanho e um só Pastor: um só apostolado!

(Forja, n. 638)

Oferece a oração, a expiação e a ação por esta finalidade: "ut sint unum!", para que todos os cristãos tenham uma mesma vontade, um mesmo coração, um mesmo espírito: para que "omnes cum Petro ad Iesum per Mariam!", todos, bem unidos ao Papa, vamos a Jesus, por Maria.

(Forja, n. 647)

Maria, na verdade, edifica continuamente a Igreja, reúne-a, mantém-na coesa. É difícil ter autêntica devoção à Virgem sem nos sentirmos mais vinculados aos outros membros do Corpo Místico e também mais unidos à sua cabeça visível, o Papa. Por isso me agrada repetir: Omnes cum Petro ad Iesum per Mariam! – todos, com Pedro, a Jesus, por Maria! E assim, ao reconhecer-nos como parte da Igreja e convidados a sentir-nos irmãos na Fé, descobrimos mais profundamente a fraternidade que nos une à Humanidade inteira, porque a Igreja foi enviada por Cristo a todos os homens e a todos os povos.

(Cristo que Passa, n. 139)

Esta Igreja Católica é romana. Eu saboreio esta palavra: romana! Sinto-me romano, porque romano quer dizer universal, católico; porque me leva a amar carinhosamente o Papa, il dolce Cristo in terra, como gostava de repetir Santa Catarina de Sena, a quem tenho como amiga amadíssima

Contribuímos para tornar mais evidente essa apostolicidade aos olhos de todos, manifestando com requintada fidelidade a união com o Papa, que é união com Pedro. O amor ao Romano Pontífice há de ser em nós uma formosa paixão, porque nele vemos a Cristo. Se tivermos intimidade com o Senhor na nossa oração, caminharemos com um olhar desanuviado que nos permitirá distinguir, mesmo nos acontecimentos que às vezes não compreendemos ou que nos causam pranto ou dor, a ação do Espírito Santo.

(Amar a Igreja, "Lealdade à Igreja")