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Tema 7. A liberdade humana

A Igreja considera que a liberdade é um sinal eminente da imagem divina no homem. A participação da humanidade na bem-aventurança divina é um bem tão grande e tão desejado pelo Amor divino que Deus quis correr o risco da liberdade humana. Na perspetiva ética, a liberdade não é tanto uma propriedade natural da pessoa como uma conquista, fruto da educação, do desenvolvimento das virtudes morais, e da graça de Deus.

Tema 32. O sexto mandamento

A sexualidade afeta o núcleo íntimo da pessoa humana. A verdadeira educação para a castidade não se limita a informar sobre os aspetos biológicos, mas ajuda a refletir sobre os valores pessoais e morais que entram em jogo nas relações afetivas com outras pessoas. Os pecados contra o sexto mandamento são um sucedâneo para tentar preencher o vazio do verdadeiro amor, pelo qual o coração anseia.

Tema 10. O pecado e a misericórdia de Deus

A perda do sentido do pecado levou à perda da necessidade da salvação, e daí ao esquecimento de Deus por indiferença. No entanto, o triunfo de Cristo é expressão da sua misericórdia para com o homem, expressão de que «o amor é mais forte do que o pecado». A misericórdia é a lei fundamental que habita no coração de cada pessoa quando olha para o irmão que encontra no caminho da vida.

Tema 28. Primeiro e segundo mandamentos

O primeiro mandamento do Decálogo tem uma importância existencial: é o único fundamento possível para configurar uma vida humana realizada. A razão mais alta da dignidade humana consiste na vocação do homem à comunhão com Deus. O amor a Deus deve incluir o amor àqueles que Deus ama. O segundo mandamento proíbe todo o uso inconveniente do nome de Deus e em especial a blasfémia.

Tema 5. A Providência de Deus

É lícito interrogarmo-nos sobre a possibilidade e a efetividade das intervenções divinas no nosso mundo. A aceitação quotidiana da Providência é um ato de esperança teologal, que não exclui o exercício responsável da liberdade, que entra no plano de Deus. A Providência leva o cristão a uma atitude de confiança filial em Deus em todas as circunstâncias.

Tema 27. A ação do Espírito Santo: a graça, as virtudes teologais e os mandamentos

A vida cristã é a vida do homem como filho de Deus em Cristo por meio do Espírito Santo. A ação do Espírito Santo na alma do cristão, além de conceder a graça santificante e as virtudes teologais, comunica as inspirações e graças atuais, e tem uma manifestação específica naquilo que a Igreja chama dons do Espírito Santo. O Decálogo contém uma série de graves deveres, mas é também e sobretudo uma instrução, um ensinamento sobre o modo de viver.

Tema 30. Quarto Mandamento. A família

O quarto mandamento é um ponto de ligação e transição entre os três anteriores e os seis seguintes: nas relações familiares, continua de certa forma aquele misterioso diálogo entre o amor divino e o amor humano que está na origem de cada pessoa. Os pais têm a responsabilidade de criar um lar, um espaço familiar onde o amor, o perdão, o respeito, a fidelidade e o serviço desinteressado possam ser vividos.

Tema 12. A Encarnação

Jesus é o Filho Unigénito de Deus que se fez homem para nossa salvação. Ele é perfeito Deus e perfeito homem: tomou a nossa condição material e corpórea, sujeita a muitas necessidades, para nos salvar dos nossos pecados. Santa Maria é verdadeiramente a Mãe de Deus porque Aquele que ela concebeu como homem, por obra do Espírito Santo, não é outro senão o Filho eterno do Pai.

Tema 25. A vida cristã: a lei e a consciência

A lei eterna, a lei natural, a Nova Lei ou Lei de Cristo, as leis humanas políticas e eclesiásticas são leis morais num sentido muito diferente, apesar de todas terem algo em comum. A consciência formula «a obrigação moral à la luz da lei natural, é «a norma próxima da moralidade pessoal». Para formar una consciência reta é necessário instruir a inteligência no conhecimento da verdade, para o qual o cristão conta com a ajuda do Magistério da Igreja.

Tema 31. O quinto mandamento

Ninguém, em circunstância alguma, pode reclamar o direito de matar diretamente um ser humano inocente. O quinto mandamento proíbe também agredir, ferir ou causar qualquer lesão injusta no corpo a si mesmo ou ao próximo, seja por si próprio ou por outros, bem como ofendê-lo com palavras insultuosas ou desejar-lhe mal. Em relação ao aborto e à eutanásia, é necessário lembrar que o respeito pela vida deve ser reconhecido como o limite que nenhuma atividade individual ou estatal pode ultrapassar.