Algo grande e que seja amor (8): Mais mães e pais do que nunca

A missão dos pais não se limita a acolher os filhos que Deus lhes dá: continua durante toda a vida, e tem como limite o céu.

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A mãe de Tiago e João aproxima-se de Jesus. Tem uma enorme confiança com Ele. Pelos seus gestos, o Senhor adivinha a sua intenção de lhe pedir algo, e, pergunta-lhe diretamente: “Que queres?” Ela não se põe com rodeios: “Diz que estes meus dois filhos se sentem no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda” (Mt 20,21). Jesus possivelmente sorriria perante o pedido efusivo desta mãe. Com o tempo conceder-lhe-ia algo ainda mais ousado do que aquilo que ela sonhava para os seus filhos. Deu-lhes uma morada no seu próprio coração e uma missão universal e eterna.

Na família aprendemos a rezar, com palavras que continuaremos a usar durante o resto da nossa vida

A Igreja, que então estava apenas a nascer, conhece hoje um novo impulso apostólico. Através dos últimos Romanos Pontífices, o Senhor está a levá-la para uma “evangelização sempre renovada” [1], que é uma das notas dominantes da passagem do segundo para o terceiro milénio. E, nesta aventura, a família não é um sujeito passivo, antes pelo contrário, as mães, os pais, os avós, são protagonistas: estão na primeira linha da evangelização. A família, com efeito, é “o primeiro lugar onde, nas nossas vidas, se faz presente o Amor de Deus, independentemente do que possamos fazer ou deixar de fazer” [2]. Na família aprendemos a rezar, com palavras que continuaremos a usar durante o resto da nossa vida; na família toma forma a maneira como os filhos irão olhar o mundo, as pessoas, as coisas [3]. Por isso, o lar está chamado a ser o clima adequado, a boa terra na qual Deus possa lançar a semente, de modo que aquele ouve a palavra, e a entenda, dê fruto e produza cem ou sessenta ou trinta por um (cfr. Mt 13,23).

Pais de santos

S. Josemaria era um jovem sacerdote quando o Senhor lhe mostrou o imenso panorama de santidade que o Opus Dei estava chamado a semear no mundo. Considerava a sua missão como uma tarefa que não podia adiar, e pedia ao seu diretor espiritual que lhe permitisse crescer em oração e penitência. Para justificar essas exigências escrevia-lhe: “Olhe que Deus mo pede, e, é necessário que seja santo e pai, mestre e guia de santos” [4]. São palavras que se podem aplicar, de certo modo, a qualquer mãe e a qualquer pai de família, porque a santidade só é autêntica se se partilhar, se iluminar à sua volta. Por isso, se aspiramos à verdadeira santidade, cada um de nós está chamado a converter-se em “santo e pai, mestre e guia de santos”. Desde muito cedo, S. Josemaria falava de “vocação matrimonial” [5]. Sabia que a expressão parecia surpreendente, mas estava convencido de que o matrimónio é um verdadeiro caminho de santidade, e que, o amor conjugal é algo muito de Deus. Numa frase audaz, costumava dizer: “Eu abençoo esse amor conjugal com as duas mãos, e quando me perguntaram porque digo com as duas mãos, a minha resposta imediata foi: porque não tenho quatro!” [6].

A missão dos pais não se limita a acolher os filhos que Deus lhes dá: continua durante toda a sua vida, e, tem como horizonte o céu. Se o afeto dos pais para com os filhos pode parecer, às vezes, frágil e imperfeito, o vínculo da paternidade e da maternidade está de facto tão profundamente enraizado que torna possível uma entrega sem limites: qualquer mãe tomaria o lugar de um filho seu que estivesse a sofrer numa cama de hospital.

A Sagrada Escritura está cheia de mães e pais que se sentem privilegiados e orgulhosos pelos filhos que Deus lhes deu. Abraão e Sara; a mãe de Moisés; Ana, a mãe de Samuel; a mãe dos sete irmãos macabeus; a cananeia que pede a Jesus pela sua filha; a viúva de Naim; Isabel e Zacarias; e, de um modo muito especial, a Virgem Maria e São José. São intercessores a quem nos podemos confiar para que cuidem das nossas famílias, para que sejam protagonistas de uma nova geração de santas e santos.

Não se nos esconde que a maternidade e a paternidade estão intimamente ligadas à Cruz e à dor. Juntamente com as grandes alegrias e satisfações, o processo de amadurecimento e crescimento dos filhos não nos poupa a dificuldades, algumas pequenas e outras nem tanto: noites sem dormir, rebeldias de adolescência, dificuldades para encontrar um trabalho; a escolha da pessoa com quem querem partilhar a sua vida, etc.

Não se nos esconde que a maternidade e a paternidade estão intimamente ligadas à Cruz e à dor.

Particularmente doloroso é ver como às vezes os filhos tomam decisões erradas ou se afastam da Igreja. Os pais tentaram educá-los na fé; procuraram mostrar-lhes o atrativo da vida cristã. E talvez então se questionem: que fizemos mal? É normal que esta pergunta surja, embora não convenha deixar-se atormentar por ela. Os pais, é certo, são os principais responsáveis pela educação dos filhos, mas não são os únicos que têm influência sobre eles: o ambiente que os rodeia pode apresentar-lhes outras maneiras de ver a vida como sendo mais atrativas e convincentes; ou pode fazer com que o mundo da fé lhes pareça algo remoto. E, sobretudo, os filhos têm a sua liberdade, pelo que decidem seguir um caminho ou outro.

Às vezes, simplesmente, pode acontecer que os filhos precisem de se distanciar para redescobrir, com novos olhos, aquilo que receberam. Entretanto, é preciso ser pacientes: embora se enganem, aceitá-los de verdade, assegurar-se de que o notam, e evitar antagonismos, porque isso poderia afastá-los ainda mais. “Muitas vezes não há mais nada a fazer do que esperar; rezar e esperar com paciência, doçura, magnanimidade e misericórdia” [7]. Neste sentido, é muito expressiva a figura do pai na parábola do filho pródigo (cfr. Lc 15,11-32): ele via muito mais longe do que o seu filho; e por isso, embora se desse conta do seu erro, sabia que tinha que esperar.

Todavia, não é simples nem automático, para uma mãe ou um pai, aceitar a liberdade dos seus filhos quando estes se vão tornando adultos, porque inclusivamente algumas decisões, embora boas em si mesmas, são diferentes das que tomariam os seus pais. Se até esse momento os filhos precisaram dos pais para tudo, poderia parecer que agora os pais começam a ser só espetadores das suas vidas. Embora pareça paradoxal, não há dúvidas que nestes momentos necessitam mais deles do que nunca. Aqueles que lhes ensinaram a comer e a caminhar podem continuar a acompanhar o crescimento da sua liberdade, enquanto eles abrem o seu próprio caminho na vida. Agora, os pais são chamados a ser mestres e guias.

Mestres de santos

Mestre é aquele que ensina uma ciência, arte ou ofício. Os pais são mestres, muitas vezes sem se darem conta. Como por osmose, transmitem aos filhos tantas coisas que os acompanharão durante toda a vida. Particularmente, têm a missão de os educar na arte mais importante: amar e ser amados. E nesse caminho, uma das lições mais difíceis é a da liberdade.

Para começar, os pais têm de os ajudar a superar alguns preconceitos que hoje podem parecer óbvios, como a ideia de que a liberdade consiste em “atuar conforme os próprios caprichos e na resistência a qualquer regra” [8]. Sem dúvida, o verdadeiro desafio que têm à sua frente consiste em despertar nos filhos, com paciência, como se fosse por um plano inclinado, um gosto pelo bem”: de uma maneira que não vejam somente a dificuldade de agir como dizem os seus pais, mas que cheguem a ser “capazes de desfrutar do bem” [9]. Neste caminho de crescimento, às vezes os filhos não valorizam o que lhes ensinam. É verdade que, também, com frequência os pais têm de aprender a educar melhor os seus filhos: não se nasce a saber ser pai e mãe. Sem dúvida, apesar das possíveis deficiências na educação, com o passar do tempo os filhos vão valorizando cada vez mais o que receberam, como sucedeu com S. Josemaria com um conselho que a sua mãe lhe repetia: “ Muitos anos depois dei-me conta de que naquelas palavras havia uma razão muito profunda” [10].

Os filhos acabam por descobrir, mais cedo ou mais tarde, o muito que os seus pais lhes quiseram, e até que ponto foram para eles mestres de vida. Isso é expresso com clareza por um dos grandes autores do século XIX: “Não há nada mais nobre, mais forte, mais saudável e mais útil na vida do que uma boa recordação, sobretudo quando é uma recordação de infância, do lar paterno. (…) Aquele que faz uma boa provisão delas para o futuro, está salvo. E mesmo que conservemos só uma, esta única recordação pode vir a ser algum dia a nossa salvação” [11]. Os pais sabem que a sua missão é semear e esperam com paciência que os seus contínuos desvelos produzam fruto, embora talvez não cheguem a vê-lo.

Guias de santos

Um guia é aquele que conduz e ensina outros a seguir ou a abrir um caminho. Para levar a cabo esta tarefa é necessário conhecer o terreno e em seguida acompanhar aqueles que o percorrem pela primeira vez. Os bons mestres arrumam a cabeça e sabem aquecer os corações: Salomé, a mulher de Zebedeu, acompanhou os seus filhos pelo caminho de Cristo, pô-los em frente de quem poderia dar sentido e alegria às suas vidas; esteve ao pé da Cruz. Ali, só conseguiu estar com João. Sem dúvida, Tiago seria, a seu tempo, o primeiro apóstolo a dar a vida por Jesus. Ela também esteve no sepulcro, na madrugada de domingo, ao lado de Madalena. E João seguiu-a pouco depois.

Qualquer guia tem que enfrentar às vezes alguns passos complicados, desafiantes.

Qualquer guia tem que enfrentar às vezes alguns passos complicados, desafiantes. No caminho da vida, um deles é a resposta à chamada de Deus. Acompanhar os filhos na hora de discernir a sua vocação é uma parte importante da chamada dos próprios pais. É compreensível que sintam medo perante este passo. Mas isso não deve paralisar um guia: “Medo? Tenho gravadas na minha alma umas palavras de São João, da sua primeira epístola, no capítulo quarto. Diz: Qui autem timet, non est perfectus in caritate (1 Jn 4,18). O que tem medo, não sabe amar. Então, como sabeis amar a todos,não tendes medo. Medo de quê? Tu sabes querer, portanto não tenhas medo. Para a frente!” [12].

Para já, nada preocupa mais uma mãe ou um pai do que a felicidade dos seus filhos. Sem dúvida, muitas vezes eles próprios já têm uma ideia da forma como deveria ser essa felicidade. Às vezes traçam um futuro profissional que não encaixa de maneira nenhuma com os talentos reais dos seus filhos. Outras vezes, desejam que os seus filhos sejam bons, mas “sem exagero”. Esquecem assim a radicalidade, às vezes desconcertante, mas essencial, do Evangelho. Por isso, ainda com mais razão se lhes foi dada uma profunda educação cristã, torna-se inevitável “que cada filho nos surpreenda com os projetos que brotem dessa liberdade, que nos fure os esquemas, e é bom que isso aconteça. A educação implica a tarefa de promover liberdades responsáveis” [13].

Os pais conhecem muito bem os seus filhos; normalmente, melhor que ninguém. Como querem o melhor para eles, é lógico e bom que se perguntem se vão ser felizes com as suas escolhas de vida, e que contemplem o seu futuro “de portas adentro” [14], com desejo de os proteger e ajudar. Por isso, quando os filhos começam a vislumbrar uma possível chamada de Deus, os pais têm diante de si uma maravilhosa tarefa de prudência e guia. Quando S. Josemaria falou da sua vocação ao seu pai, este disse-lhe: “Pensa nisso um pouco mais”… mas de seguida acrescentou: “Eu não me oporei” [15]. Enquanto procuram dar realismo e sensatez às decisões espirituais dos seus filhos, os pais necessitam por sua vez de aprender a respeitar a sua liberdade e a vislumbrar a ação da graça de Deus nos seus corações, para não se converterem – querendo ou não – num obstáculo aos planos do Senhor.

Por sua vez, muitas vezes os filhos não se apercebem do abalo que a sua vocação pode provocar nos seus pais. S. Josemaria dizia que a única vez que viu o seu pai chorar foi precisamente quando lhe comunicou que queria ser sacerdote [16]. A generosidade faz muita falta para acompanhar os filhos num caminho que vai numa direção diferente daquela que cada um tinha pensado. Por isso, não é estranho que custe renunciar a esses planos. Ao mesmo tempo, Deus não pede menos aos pais: esse sofrimento, que é muito humano, pode também ser, com a graça de Deus, muito divino.

Além disso, estas sacudidelas podem ser o momento de considerar que, como costumava dizer S. Josemaria, os filhos devem aos seus pais noventa por cento da chamada a amarem a Deus com todo o coração [17]. Deus conhece o sacrifício que pode ser para os pais aceitar com carinho e liberdade essa decisão. Ninguém como Ele, que entregou o seu Filho para nos salvar, é capaz de o entender.

Quando uns pais aceitam generosamente a chamada dos seus filhos, sem reservas, atraem numerosas bênçãos do Céu para muita gente. Na realidade, trata-se de uma história que se repete ao longo dos séculos. Quando Jesus chamou João e Tiago para o seguirem, deixando tudo, eles encontravam-se com o seu pai a consertar as redes. Zebedeu continuou com as redes, talvez um pouco contrariado, mas deixou-os ir. É possível que tivesse levado algum tempo a dar-se conta de que era mesmo Deus quem estava a entrar na sua família. E por fim, que alegria vê-los felizes nessa nova pesca, no “mar sem fim” do apostolado.

Mais necessários do que nunca

Quando uma filha ou um filho toma uma decisão importante na sua vida, os seus pais são mais necessários que nunca. Uma mãe ou um pai são muitas vezes capazes de descobrir, mesmo à distância, sombras de tristeza nos seus filhos, como são capazes de intuir a verdadeira alegria. Por isso, podem ajudá-los, de uma forma insubstituível, a ser felizes e fiéis.

Para levar a cabo esta nova tarefa, talvez a primeira coisa a fazer seja reconhecerem o dom que receberam. Ao considerá-lo na presença de Deus, podem descobrir que “não é um sacrifício, para os pais, que Deus lhes peça os seus filhos; nem para os que o Senhor chama, é um sacrifício segui-Lo. É, pelo contrário, uma honra imensa, um grande e santo orgulho, uma mostra de predileção, um carinho particularíssimo” [18]. Foram eles que tornaram possível a vocação, que é uma continuação da oferta da vida. Por isso, S. Josemaria dizia-lhes: “Dou-vos os parabéns, porque Jesus apanhou esses bocados dos vossos corações – inteiros – só para Ele… só para Ele!” [19].

As vocações nascem na oração e da oração; e só na oração podem perseverar e dar fruto

Por outro lado, a oração dos pais perante o Senhor torna-se então muito importante. Quantos exemplos desta encantadora intercessão encontramos na Bíblia e na história! Santa Mónica, com a sua oração confiada e persistente pela conversão do seu filho Agostinho, é talvez o exemplo mais conhecido; mas na realidade as histórias são incontáveis. Por detrás de todas as vocações “está sempre a oração forte e intensa de alguém: de uma avó, de um avô, de uma mãe, de um pai, de uma comunidade. (…) As vocações nascem na oração e da oração; e só na oração podem perseverar e dar fruto” [20]. Uma vez iniciado o caminho, percorrê-lo até ao fim depende em boa medida da oração daqueles que mais amam essas pessoas.

E, juntamente com a oração, a proximidade. Ver que os pais se envolvem na sua nova missão na vida, ajuda muito a fortalecer a fidelidade dos filhos. Muitas vezes os pais estão clamando para dar uma ajuda, sem o dizerem expressamente, e perceberem o quão feliz é a sua filha ou o seu filho nesse caminho de entrega. Precisam de sentir a fecundidade dessas vidas. Às vezes serão os próprios filhos que, com simpatia, também lhes pedem a vida, na forma de conselho, de ajuda, de oração. Quantas histórias de pais e mães que descobrem o seu chamamento à santidade através da vocação dos seus filhos!

O fruto da vida e da entrega de Tiago e João não se pode medir. Poder-se-á sim dizer, pelo contrário, que estas duas colunas da Igreja devem à sua mãe e ao seu pai a maior parte da sua vocação. Tiago levou o Amor de Deus até aos confins da terra, e João proclamou-O com palavras que fazem parte das páginas mais belas jamais escritas sobre esse Amor. Todos os que recebemos a fé através da sua entrega podemos sentir um agradecimento profundo para com este casal do mar da Galileia. Os nomes de Zebedeu e Salomé pronunciar-se-ão, juntamente com os dos apóstolos, até ao final dos tempos.

“Tomai e comei todos, porque isto é o meu corpo que se entrega por vós” [21]. As mães e os pais que amam a Deus, e que viram como um filho seu se entregava a Ele por completo, compreendem de uma maneira muito especial as palavras do Senhor na consagração da Missa. De certo modo vivem-nas nas suas próprias vidas. Entregaram o seu filho para que os outros tenham alimento, para que os outros vivam. Assim, de uma certa forma os seus filhos multiplicam a sua maternidade e a sua paternidade. Ao dar esse novo sim, unem-se à obra da redenção, que se consumou no sim de Jesus na Paixão e que começou, num simples lar, no sim de Maria.


[1] São Paulo VI, Ex. ap. Evangelii nuntiandi (8-XII-1975), n. 82. Cfr. também São João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte (6-I-2001), n. 40; Benedicto XVI, Homilia na Abertura do Sínodo dos Bispos sobre a nova evangelização, 7-X-2012; Francisco, Ex. ap. Evangelii gaudium(24-XI-2013), n. 27.

[2] F. Ocáriz, Carta 4-VI-2017.

[3] Cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 1666.

[4] S. Josemaria, Apontamentos íntimos, n. 1725, cit. em Andrés Vázquez de Prada, Josemaria Escrivá, vol. I,Verbo, Lisboa 2002

[5] S. Josemaria, Caminho, n. 27.

[6] S. Josemaria, Amigos de Deus, n. 184.

[7] Francisco, Audiência geral, 4-II-2015.

[8] F. Ocáriz, Carta pastoral, 9-I-2018, n. 5.

[9] J. Diéguez, Chegar à pessoa na sua integridade: o papel dos afetos (I), www.opusdei.pt

[10] S. Josemaria, notas de una reunião familiar, 17-II-1958, cit. em S. Bernal, Monsenhor Josemaria Escrivá de Balaguer. Apontamentos sobre a vida do Fundador do Opus Dei, Lisboa 1978

[11] Dostoievski, F. Os irmãos Karamazov, epílogo.

[12] S. Josemaria, notas de um encontro com jovens, novembro 1972. Citado em Dois meses de Catequese, 1972, vol. 1, p. 416 (AGP, biblioteca, P04).

[13] Francisco, Ex. ap. Amoris laetitia (19-III-2016), n. 262. S. Josemaria ilustrava esta realidade com uma pitada de humor: «A mãe, mal nasceu o rapazito, já pensa que o casará com fulanita e que farão isto e aquilo. O pai pensa na carreira ou nos negócios em que vão meter o filho. Cada um faz a sua novela, uma encantadora novela cor-de-rosa. Depois, a criatura sai limpa, sai boa, porque os seus pais são bons, e diz-lhes: essa vossa novela não me interessa. E há duas birras colossais» (notas de uma reunião com famílias, 4-XI-1972, em Lares luminosos e alegres, p. 155 [AGP, biblioteca, P11].

[14] S. Josemaria utilizava com frequência esta expressão para se referir à preocupação lógica dos pais pela prosperidade humana dos filhos. Cfr. p. ej. J. Echevarría, Lembrando o Beato Josemaria Escrivá, Diel. Lisboa, 2000.

[15] SASTRE, Ana, Tempo de caminhar, Lisboa 1994.

[16] Cfr. A. Vázquez de Prada, El fundador del Opus Dei, vol. I, Rialp, Madrid 1997, p. 101.

[17] Cfr. S. Josemaria, Temas Atuais do Cristianismo, n. 104.

[18] S. Josemaria, Forja, n. 18.

[19] Palavras de S. Josemaria a famílias no dia 22-X-1960, em A. Rodríguez Pedrazuela, Un mar sin orillas, Rialp, Madrid 1999, p. 348.

[20] Francisco, Regina coeli, 21-IV-2013.

[21]Missal Romano, Oração Eucarística.

Diego Zalbidea