Se o amor de Deus se manifesta tão grande quando o acolhimento que lhe dá o coração humano – tantas vezes traidor – é tão pouco, como não será no coração de Maria, que nunca levantou o mínimo obstáculo à vontade de Deus?
Cor Mariae Dulcissimum, iter para tutum: Coração Dulcíssimo de Maria, dá força e segurança ao nosso caminho na Terra. Sê tu mesma o nosso caminho, porque tu conheces as vias e os atalhos certos que, através do teu amor, levam ao amor de Jesus Cristo.
(Cristo que passa, n. 178)
A nossa Mãe meditou longamente as palavras das mulheres e dos homens santos do Antigo Testamento, que esperavam o Salvador, e os acontecimentos de que foram protagonistas. Admirou o cúmulo de prodígios e o excesso da misericórdia de Deus com o seu povo, tantas vezes ingrato. Ao considerar esta ternura do Céu, incessantemente renovada, brota o afeto do seu Coração imaculado: a minha alma glorifica o Senhor; e o meu espírito exulta em Deus, meu Salvador. Porque lançou os olhos para a baixeza da sua escrava. Os filhos desta boa Mãe, os primeiros cristãos, aprenderam com Ela, e nós também podemos e devemos aprender.
(Amigos de Deus, n. 241)
Virgem Imaculada, Mãe!, não me abandones: olha como se enche de lágrimas o meu pobre coração. Não quero ofender o meu Deus!
Já sei, e penso que nunca o esquecerei, que não valho nada: quanto me pesa a minha insignificância, a minha solidão! Mas… não estou sozinho: tu, Doce Senhora, e o meu Pai Deus não me deixais.
Ante a rebelião da minha carne e ante as razões diabólicas contra a minha Fé, amo a Jesus e creio: Amo e Creio.
(Forja, n. 215)