A Ascensão do Senhor

"O Rosário expressou sempre esta convicção de fé (que Jesus ressuscitou), convidando o crente a superar a escuridão da Paixão para se fixar na glória de Cristo na sua Ressurreição e na sua Ascensão" (S. João Paulo II, "O Rosário da Virgem Maria", 23)

Cristo espera-nos. Vivemos já como cidadãos do céu, sendo plenamente cidadãos da Terra, no meio de dificuldades, de injustiças, de incompreensões, mas também no meio da alegria e da serenidade que dá saber-se filho amado de Deus. Perseveremos no serviço do nosso Deus e veremos como aumenta em número e em santidade este exército cristão de paz, este povo de corredenção. Sejamos almas contemplativas, com um diálogo constante, convivendo com o Senhor a toda a hora: desde o primeiro pensamento do dia ao último da noite, pondo continuamente o nosso coração em Jesus Cristo Senhor Nosso, chegando até junto d'Ele por intermédio da Nossa Mãe Santa Maria e, por Ele, ao Pai e ao Espírito Santo.

Se, apesar de tudo, a subida de Jesus aos Céus nos deixa na alma um amargo rasto de tristeza, acudamos a sua Mãe como fizeram os apóstolos: então, voltaram a Jerusalém... e oravam unanimemente... com Maria, a Mãe de Jesus. (Cristo que Passa, 126)

O Mestre ensina agora os Seus discípulos: abriu-lhes a inteligência para que compreendessem as Escrituras e toma-os por testemunhas da Sua vida e dos Seus milagres, da Sua paixão e morte, e da glória da Sua ressurreição (Lc XXIV, 45 e 48).

Depois, leva-os a caminho de Betânia, ergue as mãos e abençoa-os. E, entretanto, vai-se afastando deles e eleva-se no céu (Lc XXIV, 50), até que uma nuvem O ocultou (Act I, 9).

Jesus foi para o Pai. Dois Anjos, de vestes brancas, aproximam-se de nós e dizem-nos: Varões da Galileia, que fazeis a olhar para o céu (Act I, 11)?

Pedro e os restantes voltam para Jerusalém - cum gaudio magno - com grande alegria (Lc XXIV, 52). É justo que a Santa Humanidade de Cristo receba a homenagem, a aclamação e a adoração de todas as hierarquias dos Anjos e de todas as legiões dos bem-aventurados da Glória.

Mas tu e eu sentimo-nos órfãos; estamos tristes e vamos consolar-nos com Maria. (Santo Rosário, 2º mistério glorioso)

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