Voluntariado no verão: do país vizinho ao Barreiro e ao Porto

Dezenas de jovens espanholas ligadas a vários centros do Opus Dei, de Cádis a Tarragona, aproveitaram as férias para ajudar em várias paróquias e centros sociais portugueses. O testemunho de um dos grupos conta a experiência.

No Barreiro

Um grupo de estudantes do ensino secundário de Porto de Santa Maria, Cádis, Espanha, que recebem formação católica num centro do Opus Dei, estiveram neste verão na Igreja Paroquial de Santa Maria do Barreiro e ajudaram a pintar as paredes exteriores da paróquia.

No Porto

Dois grupos de jovens dos 16 aos 18 anos das cidades de Barcelona, Lérida, Girona e Tarragona, estiveram a trabalhar no Porto, e deixaram o seu testemunho

«Durante estes dias de convívio, pudemos desfrutar da cidade do Porto e arredores e fizemos o Caminho Português de Santiago.

O que realmente levamos connosco, é a oportunidade que tivemos de fazer o voluntariado, pois abriu os nossos corações e ajudou-nos a empatizar com a situação dos outros e a ser um pouco mais honestas connosco próprias.

Estivemos lá quase 15 dias, o que nos deu a oportunidade de estar em ambientes diferentes e conhecer uma grande variedade de pessoas. Ajudámos em ações de apoio à família: organizando packs de roupa para crianças pequenas.

Nalguns centros sociais passámos bons momentos com pessoas idosas (algumas de nós aprendemos novas estratégias no dominó), e também pudemos ajudar na Paróquia do Bom Pastor, no Porto, em jogos com adolescentes e crianças ucranianas; tivemos de ser muito criativas para conseguir comunicar com eles, pois muitos deles não sabiam inglês ou espanhol e eram muito novos.

Também tivemos a oportunidade de ajudar num centro para deficientes, onde havia crianças e adultos; fizemos diferentes atividades como origami, pintar, brincar às escondidas, cantar, etc....

Pouco a pouco temos aprendido a lidar melhor com todos os tipos de pessoas, que são frequentemente excluídas da sociedade, e a normalizar um pouco a sua situação.

Acreditamos sinceramente que, indiretamente, nos encheram mais a nós do que nós a elas, porque nos fizeram esquecer os nossos disparates, valorizar tudo o que temos e concentrarmo-nos e partilhar bons momentos com eles. Ficámos impressionadas por eles estarem tão contentes com tão pouco.

Estamos muito gratas por termos podido participar nestes convívios e iremos certamente repetir.

Obrigada Portugal!»