Um mundo de milagres

“Um mundo de milagres” é o título de um livro que se publicou recentemente, reunindo 18 curas extraordinárias atribuídas à intercessão do Beato Josemaría Escrivá. O livro, da autoria de Flavio Capucci, Postulador da Causa de Josemaría Escrivá, está publicado em Portugal por Diel - Lda, em Lisboa.

O dia da beatificação

O livro narra a cura inexplicável ocorrida no dia 17 de Maio de 1992, durante a cerimónia de Beatificação de Josemaría Escrivá. Nessa manhã, uma criança de 7 anos que padecia, desde os 4, de frequentes crises de hipertensão, devido a uma estenose da artéria renal – irreversível, segundo a ciência médica –, estava com o seu pai numa praia do Norte de Espanha. Ao mesmo tempo, a sua mãe, que acompanhava a cerimónia da beatificação de Josemaría Escrivá na televisão, começou a rezar intensamente pela cura do filho. Movida por um impulso materno, pensou: “faz que se cure agora, neste momento”. E assim aconteceu: nesse instante, a criança foi sacudida por um calafrio, na praia, e quando voltou a casa comprovou-se que estava curado.

Deixou de coxear

Nesse mesmo dia, noutro local, aconteceu outro dos casos relatados no livro. A pequena localidade de Cerdanyola, na Catalunha, foi o cenário da cura de Josep Mas, um senhor reformado que, em 1982, atirado ao chão por dois cães, tinha fracturado o planalto tibial e ficado irremediavelmente coxo. Dez anos mais tarde, enquanto estava a ver na televisão a cerimónia da beatificação de Josemaría Escrivá, rezou uma oração pela sua própria cura. Levantou-se e deu-se conta de que podia andar com facilidade, como fazia até há dez anos atrás. Neste caso, as testemunhas directas da cura são praticamente todos os habitantes da localidade, que estavam a par da sua evidente deficiência. Foi tal a surpresa dos seus conterrâneos que a Câmara Municipal concedeu a Josep Mas o título de “homem do ano” de 1992.

Depois de um acidente

Extraordinária é também a cura de Alberto Castro, estudante universitário porto-riquenho. No dia 1 de Agosto de 1993, Alberto, que na altura tinha 24 anos, fazia uma viagem de carro com um amigo. O carro chocou contra um poste de electricidade e Alberto ficou com sérias lesões, com uma fractura do úmero esquerdo que afectou o nervo radial e, como consequência disso, lhe paralisou a mão. Sete meses mais tarde, apesar dos tratamentos e operações, a imobilidade da mão continuava a ser total: na opinião dos médicos, o nervo radial estava definitivamente morto. Alberto começou a rezar intensamente ao Beato e, ao cabo de vários dias, passou uma noite com algumas dores. De manhã estava completamente curado e podia novamente mexer a mão com normalidade.

Desaparecimento de um quisto

Não há também explicação natural nem científica para o desaparecimento de um quisto para-uterino que se tinha desenvolvido numa mulher grávida. No oitavo mês de gravidez, o quisto chegou a ter uma espessura de 14 centímetros. A intervenção cirúrgica, que implicava o parto por cesariana, era inevitável. O facto aconteceu em Roma. Maria Grazia, a protagonista, tinha recorrido ao Beato Josemaría para que as coisas corressem da melhor maneira possível. Na véspera da operação, perante a surpresa dos médicos, uma ecografia “desmentiu” todas as precedentes (de cuja evidente exactidão, todavia, nunca ninguém duvidou) e mostrou o completo desaparecimento do quisto, que tornou desnecessária a operação.

Devolveu-lhe o cumprimento

Em “Um mundo de milagres” conta-se também a história de Paulo, um brasileiro de 35 anos, vítima, em 1993, de uma miocardite fulminante que o levou às portas da morte. Em 1974, durante um encontro público realizado numa estadia do fundador do Opus Dei no Brasil, a sua mãe tinha visto, de longe, que o seu filho, na altura com 16 anos, tinha conseguido ir ao local onde se encontrava Josemaría Escrivá e dar-lhe um beijo. Quase vinte anos após aquele encontro, começou a recorrer à sua intercessão para que o curasse, “devolvendo” o beijo ao seu filho dessa forma. Em 48 horas, perante a estupefacção dos especialistas que já o davam por morto, Paulo recuperou completamente. Hoje em dia tem uma vida normal.

Um auxílio para a vida comum

O Beato Josemaría é conhecido como um apóstolo da vida comum, do trabalho de cada dia, do homem da rua: em última análise, do que é normal e comum. Ao mesmo tempo, cresce sem cessar em todo o mundo a sua fama de santidade. Muitos milhares de pessoas recorreram e recorrem a ele como a um santo amigo e eficaz intercessor junto de Deus.