A correção fraterna

A correção fraterna é uma advertência que o cristão faz ao seu próximo para o ajudar a avançar no caminho da santidade. É um instrumento de progresso espiritual que contribui para conhecermos os nossos defeitos pessoais, que passam com frequência despercebidos devido às nossas limitações ou por estarem mascarados pelo amor-próprio; também é, muitas vezes, condição prévia para, com a ajuda de Deus, encararmos esses defeitos e assim melhorar na nossa vida cristã.

Sumário

1. A correção fraterna, tradição de raiz evangélica
2. A correção fraterna, uma necessidade do cristão
3. Corrigir por amor
4. A correção fraterna, dever de justiça
5. Disposições necessárias para fazer e para receber a correção fraterna
6. Como fazer e receber uma correção fraterna
7. Frutos da correção fraterna

1. A correção fraterna, tradição de raiz evangélica

A correção fraterna tem uma profunda raiz evangélica. Jesus aconselha a sua prática no contexto de um discurso sobre o serviço aos mais pequenos e o perdão sem limites: “Se o teu irmão pecar contra ti, vai e corrige-o entre ti e ele só. Se te ouvir, ganhaste o teu irmão” [1].

O próprio Jesus corrige os discípulos em diversas ocasiões, como nos mostram os Evangelhos: admoesta-os face ao acesso de inveja que demonstram ao verem alguém que expulsava demónios em nome de Jesus [2]; repreende Pedro com firmeza porque não pensa como Deus, mas como os homens [3]; orienta a ambição desordenada de Tiago e João, corrigindo com carinho o modo errado como entendiam o reino que Jesus anuncia, ao mesmo tempo que reconhece as corajosas disposições dos dois irmãos para “beber o seu cálice” [4].

A partir do exemplo e dos ensinamentos de Jesus, a correção fraterna passou a ser uma espécie de tradição da família cristã, vivida desde o início da Igreja, uma obrigação ao mesmo tempo de amor e de justiça. Entre os conselhos de São Paulo aos cristãos de Corinto conta-se o de “se encorajarem mutuamente” (exhortamini invicem) [5]. Inúmeras passagens do Novo Testamento testemunham o desvelo dos pastores da Igreja ao corrigirem os abusos que se estavam a infiltrar em algumas das primitivas comunidades cristãs [6]. No século IV, Santo Ambrósio, testemunha da prática da correção fraterna, escreve: “Se descobrires num amigo algum defeito, corrige-o a sós […]. É um facto que as correcções fazem bem e são de maior proveito que uma amizade muda. Se o amigo se sentir ofendido, corrige-o mesmo assim; insiste sem medo, mesmo que o sabor amargo da correção o desgoste. Está escrito no livro dos Provérbios que as feridas provocadas por um amigo são mais toleráveis que os beijos dos aduladores (Pr 27,6) [7]. Também Santo Agostinho previne sobre a falta grave que suporia omitir esta ajuda ao nosso próximo: “Pior és tu ao calar do que ele ao pecar” [8].


2. A correção fraterna, uma necessidade do cristão

O fundamento natural da correção fraterna é a necessidade que qualquer pessoa tem de que os outros a ajudem a atingir o seu fim, pois ninguém se vê bem a si mesmo nem reconhece facilmente as suas faltas. Daí que também autores clássicos tenham recomendado esta prática como meio para ajudar os amigos. Corrigir o outro é expressão de amizade e de franqueza, e traço que distingue o adulador do amigo verdadeiro [9]. Deixar-se corrigir, por seu turno, é sinal de maturidade e condição de progresso espiritual: “o homem bom alegra-se ao ser corrigido; o malvado suporta com impaciência o conselheiro” (Admoneri bónus gaudet; pessimus quisque rectorem asperrime patitur) [10].

O cristão precisa de que os seus irmãos na fé lhe façam o favor da correção fraterna. A par de outras ajudas imprescindíveis – oração, mortificação, bom exemplo – essa prática – já constante da sabedoria do povo judeu - constitui um meio fundamental para alcançar a santidade, contribuindo assim para a extensão do Reino de Deus no mundo: “Quem aceita uma correção vai pelo caminho da vida; por falso caminho vai quem a não aceita” [11].


3. Corrigir por amor

A correção fraterna cristã nasce da caridade, virtude teologal que nos leva a amar a Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo como a nós mesmos, por amor a Deus. Sendo a caridade o “vínculo da perfeição [12] e a base de todas as virtudes, o exercício da correção fraterna é fonte de santidade pessoal para quem a faz e para quem a recebe. A quem a faz, proporcionaa oportunidade de viver o mandamento do Senhor: “É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei” [13]; a quem a recebe, proporciona as luzes necessárias para renovar a sua adesão a Cristo naquele aspecto concreto que foi objecto de correção. “A prática da correção fraterna – que tem raiz evangélica – é uma prova sobrenatural de carinho e de confiança. Agradece-a quando a receberes, e não deixes de a praticar com aqueles com quem convives[14]. A correção fraterna não tem origem na irritação face a uma ofensa que se recebe, nem na soberba ou vaidade feridas por faltas alheias. Só o amor pode ser o genuíno motivo para corrigir o próximo. Como ensina Santo Agostinho, “devemos, pois, corrigir com amor; não com desejo de causar dano, mas com a carinhosa intenção de conseguir a emenda. Se assim procedermos, cumpriremos muito bem o preceito: «Seo teu irmão pecar contra ti, repreende-o entre ti e ele só». Porque o corriges? Porque ficaste aborrecido com a ofensa que te fez? Deus não o permita. Se o fazes por amor-próprio, nada fazes. Se o que te leva a fazê-lo é o amor, ages de modo sublime” [15].


4. A correção fraterna, dever de justiça

O dever que têm os cristãos de corrigir fraternalmente o seu próximo é uma exigência grave da virtude da caridade [16]. Encontramos no Antigo Testamento exemplos em que Javé lembra aos profetas essa obrigação, como no caso da advertência feita a Ezequiel: “A ti, filho do homem, Eu constituí-te sentinela da casa de Israel. Deves ouvir a palavra que sai da minha boca e adverti-los, da minha parte. Se Eu digo ao ímpio para se converter e tu não lhe falas para o pôr de sobreaviso contra a sua má conduta, ele perecerá em razão do próprio pecado; mas é a ti que Eu pedirei contas do seu sangue. Mas, se advertes o pecador para o afastar do mau caminho e ele não se converte, ele morrerá na sua iniquidade; mas tu salvarás a tua vida” [17].

A mesma ideia aparece no Novo Testamento. O Apóstolo São Tiago põe-na em destaque: “Se algum de vós se extraviar da verdade e alguém o converter, saiba que quem converte um pecador do seu extravio salvará a sua alma da morte e cobrirá uma multidão de pecados” [18]. E São Paulo considera a correção fraterna o meio mais adequado para atrair quem se afastou do bom caminho: “Se alguém não obedece ao que ordenamos nesta carta […] não o considereis como inimigo, mas corrigi-o como irmão” [19]. Quando vemos as faltas dos nossos irmãos não nos podemos ficar numa atitude passiva ou indiferente. Muito menos, queixarmo-nos ou fazermos acusações mal-humoradas: “É de maior proveito a correção amiga que a acusação irritada; a primeira leva à compunção, a última à indignação” [20].

Se todos os cristãos precisam dessa ajuda, temos o especial dever de praticar a correção fraterna com aqueles que ocupam determinadas posições de autoridade, de direcção espiritual, de formação, etc., na Igreja e nas suas instituições, nas famílias e nas comunidades cristãs. Quem dirige precisa dessa ajuda com maior urgência pela maior responsabilidade da função que desempenha, pois “ninguém, acendendo uma lâmpada, a cobre com um vaso ou a põe debaixo da cama, mas põe-na sobre um candeeiro, para que os que entram vejam a luz” [21]. De igual modo, quem desempenha tarefas de governo ou formação tem uma especial responsabilidade em a praticar. É a considerar estes casos que São Josemaria ensina: “Esconde-se uma grande comodidade – e às vezes uma grande falta de responsabilidade – naqueles que, constituídos em autoridade, fogem da dor de corrigir, com a desculpa de evitar o sofrimento alheio. Talvez poupem desgostos nesta vida…, mas põem em jogo a felicidade eterna – a sua e a dos outros – pelas suas omissões que são verdadeiros pecados [22].


5. Disposições necessárias para fazer e para receber a correção fraterna

A “comunhão dos santos” entre todos aqueles que, unidos a Cristo morto e ressuscitado, ainda vivem peregrinos neste mundo, encontra na correção fraterna uma das suas manifestações mais genuínas. Todos nós, cristãos, formamos em Cristo uma só família, a Igreja, para louvor e glória da Trindade Santíssima [23].

Por isso, o o exercício habitual da correção fraterna é mais patente no cristão que toma consciência da sua responsabilidade pela santidade dos outros, ou seja, do seu dever de colaborar para que cada baptizado persevere no lugar onde Deus o chamou a santificar-se. Esta consciência torna-se cada vez mais viva, fomentando de modo habitual as disposições de solicitude para com o próximo, quer dizer, por meio de um “sadio preconceito psicológico de pensar habitualmente nos outros” [24].

Outra atitude igualmente necessária é estarmos dispostos a vencer as dificuldades que possam surgir:

1) Ter uma visão excessivamente humana e pouco sobrenatural, que faça pensar que não vale a pena fazer a correção;

2) Ter medo de contristar o corrigido;

3) Julgar que a indignidade pessoal é impedimento para corrigir o outro, que se considera mais capaz ou mais idóneo;

4) Achar que não é oportuno corrigir, quando se tem – inclusive em maior grau – o mesmo defeito para que se deve chamar a atenção do outro;

5) Pensar que não é possível a pessoa a corrigir melhorar efetivamente, ou que a mesma correção já foi anteriormente feita sem resultados visíveis.

Em última análise, tais conflitos procedem habitualmente de respeitos humanos, do medo de ficar mal ou de um excessivo espírito de comodismo. Tudo isto desaparece facilmente se está viva a consciência habitual da comunhão dos santos e, portanto, da lealdade devida à Igreja e aos seus pastores, às suas instituições e a todos os irmãos na fé.

Para receber com fruto a correção fraterna, o corrigido deve atualizar com frequência os seus desejos de santidade, para assim ver na advertência recebida uma graça divina que lhe servirá para melhorar na fidelidade a Deus e no serviço aos outros. O exercício da virtude da humildade dar-lhe-á as disposições adequadas para acolher as correções com agradecimento, e permitir-lhe-á ouvir a voz de Deus sem endurecer o coração [25].


6. Como fazer e receber uma correção fraterna

Dos conselhos concretos de Jesus [26] e de outros ensinamentos contidos nos evangelhos sobre a correção fraterna depreendem-se alguns traços característicos do modo como se deve praticar a correção fraterna: visão sobrenatural, humildade, delicadeza e carinho.

Sendo uma advertência com finalidade sobrenatural – a santidade do corrigido -, convém que quem corrige pondere na presença de Deus a oportunidade da correção e o modo mais prudente de a fazer (o momento mais conveniente, as palavras mais adequadas, etc.) para evitar humilhar o corrigido. Pedir luzes ao Espírito Santo e rezar pela pessoa a corrigir favorece o clima sobrenatural necessário para que a correção seja eficaz.

É igualmente oportuno que a pessoa que corrige considere com humildade, na presença de Deus, a sua indignidade pessoal, e se examine sobre a falta que é matéria de correção. Santo Agostinho aconselha que se faça um exame de consciência, pois é frequente darmo-nos conta nos outros precisamente daquilo que mais nos falta a nós: “Quando tivermos de repreender alguém, pensemos primeiro se já cometemos aquela falta; e, se a não tivermos cometido, pensemos que somos homens e que a podíamos ter cometido. Ou, se a cometemos no passado, mesmo que agora tal não aconteça. E tenhamos então presente a comum fragilidade, para que a misericórdia, e não a cólera, preceda essa correção” [27].

A delicadeza e o carinho são traços distintivos da caridade cristã e também, portanto, da prática da correção fraterna. Para garantir que essa advertência é expressão de autêntica caridade, importa perguntarmo-nos, antes de a fazermos: como agiria Jesus nesta circunstância, para com esta pessoa? Assim nos daremos mais conta de que Jesus corrigiria não só com prontidão e firmeza mas também com amabilidade, compreensão e estima. A este propósito, ensina São Josemaria: “A correção fraterna, quando tiveres de a fazer, deve estar cheia de delicadeza – de caridade! – na forma e no fundo, pois naquele momento és instrumento de Deus[28]. Uma demonstração concreta de delicadeza será fazer essa advertência a sós com o interessado, prescindindo de qualquer comentário ou gracejo que possa perturbar o clima sobrenatural em que se realiza a correção.

Ao praticar a correção fraterna, dever-se-á evitar uma possível tendência para o anonimato. Esta inclinação desaparece quando, com a graça de Deus, quem corrige faz um acto concreto de lealdade e pensa na comunhão dos santos. A lealdade levá-lo-á a corrigir frente a frente, sem fingir nem desvalorizar, com a franqueza de quem procura o bem do outro e a santidade da Igreja. A necessária firmeza na correção não é incompatível com a amabilidade e a delicadeza: quem corrige deve assemelhar-se a uma “maça poderosa de aço, almofadada” [29].

A virtude da prudência desempenha aqui um papel importante como guia, regra e medida do modo de fazer – e também de receber – a correção fraterna. “A prudência leva a razão a discernir, em cada circunstância, o nosso verdadeiro bem e a escolher os meios adequados para o realizar” [30]. Por isso, uma norma de prudência comprovada pela experiência é pedir conselho a uma pessoa sensata (o diretor espiritual, o sacerdote, o superior, etc.) sobre a oportunidade de fazer a correção. Esta consulta, longe de ser uma acusação ou denúncia, constitui um sábio exercício da virtude da caridade, que procura evitar que alguém seja corrigido por várias pessoas sobre o mesmo assunto, e ajuda quem corrige a amadurecer os seus juízos e a formar a sua consciência; em resumo, a ser “alma de critério” [31]. A prudência levará também a não fazer com excessiva frequência correções sobre o mesmo assunto, pois deve-se contar com a graça de Deus e com o tempo para que os outros melhorem.

As matérias que são objeto de correção fraterna abarcam todos os aspetos da vida do cristão, pois todos eles constituem o seu campo de santificação pessoal e do apostolado da Igreja. De modo geral, podemos pôr em destaque os seguintes pontos:

1)Hábitos contrários aos mandamentos da lei de Deus ou da Igreja;

2)Atitudes ou comportamentos que chocam com o testemunho que um cristão está chamado a dar na vida familiar, social, laboral, etc.;

3)Faltas isoladas, caso constituam grave dano para a vida cristã do interessado ou para o bem da Igreja [32].

Ao recebê-la, importa sabermos manter uma atitude adequada, que se resume nestes aspectos: visão sobrenatural, humildade e agradecimento. Ao receber a correção, é razoável que a pessoa corrigida a aceite com agradecimento, sem discutir nem dar explicações ou desculpas, pois vê em quem o corrige um irmão que se preocupa com a sua santidade. Nos casos em que do fundo da alma brote irritação ou desagrado, convirá meditar as palavras de são Cirilo: “A repreensão, que faz melhorar os humildes, costuma parecer intolerável aos soberbos” [33]. Nestes casos, a prudência aconselha a meditar na presença de Deus sobre a correção recebida para lhe penetrar todo o sentido; e, no caso de não a entendermos, para pedirmos conselho a uma pessoa prudente (sacerdote, diretor espiritual, etc.) que ajude a compreender todo o seu alcance.


7. Os frutos da correção fraterna

São inúmeros os benefícios da prática da correção fraterna, tanto para quem a recebe como para quem a faz. Como acto concreto de caridade cristã, tem por frutos a alegria, a paz e a misericórdia. Supõe além disso o exercício de muitas virtudes: caridade, humildade, prudência; melhora a formação humana, tornando as pessoas mais bem-educadas; facilita o relacionamento entre as pessoas, tornando-o mais sobrenatural e, ao mesmo tempo, mais agradável do ponto de vista humano; orienta o possível espírito crítico negativo, que podia levar a julgar com sentido pouco cristão o comportamento dos outros; impede murmurações ou piadas de mau gosto sobre comportamentos ou atitudes do nosso próximo; fortalece a unidade da Igreja e das suas instituições a todos os níveis, contribuindo para dar maior coesão e eficácia à missão evangelizadora; garante a fidelidade ao espírito de Cristo; permite aos cristãos experimentar a segurança que lhes vem da certeza de saberem que lhes não faltará a ajuda dos seus irmãos na fé: “O irmão ajudado pelo seu irmão é forte como cidade amuralhada” [34].

J. Alonso
julho 2010


Bibliografía básica

  • Catecismo da Igreja Católica, 1822-1829
  • Santo Agostinho, Sermo 82
  • São Tomás de Aquino, Suma Teológica II-IIae, q. 33
  • S. Josemaria:
  • - Sulco: 373, 707, 821, 823, 907
  • - Forja: 146, 147, 455, 566, 567, 577, 641
  • - Amigos de Deus, 20, 69, 157, 158, 160-161, 234
  • M. Nepper, Correction Fraternelle, en Dictionnaire de spiritualité, ascétique et mystique II, Beauchesne, Paris 1953, 2404-2414
  • C. Gennaro, Corrección fraterna, en E. Ancilli, Diccionario de espiritualidad, I, Herder, Barcelona 1987 (2ª ed.), 499-500
  • J. M. Perrin, El misterio de la caridad, Rialp, Madrid 1962

[1] Mt 18, 15.

[2] Cf. Mc 9, 38-40.

[3] Cf. Mt 16, 23.

[4] Cf. Mt 20, 20-23.

[5] 2 Cor 13, 11.

[6] Cf., p. ex., St 2.

[7] Santo Ambrósio, De officiis ministrorum III, 125-135.

[8] Santo Agostinho, Sermo 82, 7.

[9] Cf. Plutarco, Moralia, I.

[10] Séneca, De ira, 3, 36, 4.

[11] Pr 10, 17.

[12] Cf. Col 3, 14.\

[13] Jo 15, 12.

[14] S. Josemaria, Forja, n. 566.

[15] Santo Agostinho, Sermo 82, 4.

[16] Cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 1829.

[17] Ez 33, 7-9.

[18] Tg 5, 19- 20.

[19] 2 Ts 3, 13-15; Cf. Gl 6, 1.

[20] Santo Ambrósio, Catena Aurea, VI.

[21] Lc 8, 16; Cf. Mc 4, 21.

[22] S. Josemaria, Forja, n. 577.

[23] Cf. Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, 195.

[24] S. Josemaria, Forja, n. 861.

[25] Cf. Salmo 94.

[26] Mt 18, 15-17: “Se o teu irmão pecar contra ti, vai e corrige-o entre ti e ele só. Se te ouvir, ganhaste o teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que pela palavra de duas ou três testemunhas se decida toda a questão. Se não te ouvir, di-lo à Igreja. Se não ouvir a Igreja considera-o como um gentio e um publicano”.

[27] Santo Agostinho, Sobre el Sermón de la Montaña, 2.

[28] S. Josemaria, Forja, n. 147.

[29] Cf. Id., Caminho, n. 397.

[30] Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, 380.

[31] Cf. S. Josemaria, Caminho, Introdução.

[32] Como é lógico, no seio das diversas instituições da Igreja constituem também matéria de correção fraterna comportamentos ou faltas que se oponham ao espírito ou aos costumes próprios de cada uma dessas instituições suscitadas por Deus.

[33] São Cirilo, Catena Aurea, vol. VI.

[34] Pr 18, 19.

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