Viagem do Papa à Hungria e Eslováquia

O Papa realiza uma peregrinação ao coração da Europa, de 12 a 15 de setembro com as visitas à Hungria e Eslováquia.

Na manhã deste domingo, pouco antes das 6:00 da manhã, o Papa Francisco foi em automóvel da Casa Santa Marta para o aeroporto de Fiumicino, iniciando assim a 34ª Viagem Apostólica deste pontificado.

Quatro dias, entre a Hungria e a Eslováquia, "marcados pela adoração e oração no coração da Europa", de acordo com as intenções do próprio Pontífice, e confiados à intercessão de "tantos confessores heróicos da Fé" que na Hungria e na Eslováquia deram testemunho do Evangelho "no meio da hostilidade e da perseguição".


Domingo, 12 de setembro (Roma-Budapeste-Bratislava)

- ENCONTRO COM OS BISPOS no Museu de Belas Artes de Budapeste

- ENCONTRO COM OS REPRESENTANTES DO CONSELHO ECUMÊNICO DAS IGREJAS E ALGUMAS COMUNIDADES JUDAICAS DA HUNGRIA no Museu de Belas Artes de Budapeste

- SANTA MISSA na Praça dos Heróis em Budapeste

- ENCONTRO ECUMÉNICO na Nunciatura Apostólica de Bratislava


Segunda-feira, 13 de setembro (Bratislava)

- ENCONTRO COM AS AUTORIDADES, A SOCIEDADE CIVIL E O CORPO DIPLOMÁTICO no jardim do Palácio Presidencial em Bratislava

- ENCONTRO COM OS BISPOS, SACERDOTES, RELIGIOSOS E RELIGIOSAS, SEMINARISTAS E CATEQUISTAS na Catedral de São Martinho em Bratislava

- ENCONTRO COM A COMUNIDADE JUDAICA na Praça Rybné námestie em Bratislava


Terça-feira, 14 de setembro (Bratislava - Košice - Prešov - Lošice)

- DIVINA LITURGIA BIZANTINA DE SÃO JOÃO CRISÓSTOMO PRESIDIDA PELO SANTO PADRE na Praça do Mestská športová hala em Prešov

- ENCONTRO COM A COMUNIDADE CIGANA no Bairro Luník IX em Košice

- ENCONTRO COM OS JOVENS no Estádio Lokomotiva em Košice


Quarta-feira, 15 de setembro (Bratislava - Šaštin)

- SANTA MISSA na Esplanada do Santuário Nacional de Šaštin


Papa confia a Nossa Senhora a sua viagem à Hungria e Eslováquia

Na capela Borghese, que alberga o ícone da Virgem com o Menino nos seus braços - a Salvação do povo romano que se confiou a Ela em todos os momentos de dificuldade - Francisco colocou um ramo de flores sobre o altar e ficou em oração.

Assim, Nossa Senhora guiará a 34ª viagem apostólica, "uma peregrinação no coração da Europa" entre a Hungria e a Eslováquia, mas sobretudo "uma viagem espiritual", que começa com a adoração da Eucaristia e se concluirá com a oração a Nossa Senhora das Dores. Francisco chegará a Budapeste no domingo de manhã para a celebração do encerramento do Congresso Eucarístico Internacional. Depois seguirá para a Eslováquia, para a capital Bratislava, e depois para Prešov, Košice e por fim Šaštin, onde celebrará a Missa de encerramento no Santuário Nacional Mariano, dedicado há 250 anos a Nossa Senhora a quem a tradição popular atribui o título de "Nossa Senhora das Sete Dores". De lá, a 15 de setembro, regressa a Roma ao início da tarde.

A oração dos fiéis, solicitada por Francisco no Angelus do domingo passado (05/09), mas também a intercessão de "tantos confessores heroicos da Fé, que testemunharam o Evangelho naqueles lugares em meio à hostilidade e à perseguição" acompanham a viagem do Santo Padre. As suas histórias de martírio, mas também um olhar sobre o futuro da evangelização e da missão, são as principais linhas desta peregrinação tão esperada.
Fonte: VaticanNews


Papa pediu orações pela sua viagem à Hungria e Eslováquia
(Angelus de 5/9/2021)

O Papa Francisco lembrou hoje a população afegã e afirmou a sua oração para os que procuram “refúgio” e para os “mais vulneráveis”, pedindo aos países que “acolham e protejam uma nova vida”.

“Rezo para que os países acolham e protejam quem procura uma nova vida. Rezo pelos deslocados internos para que recebam a assistência e proteção necessária. Possam os jovens afegãos receber as instruções, bens essenciais para o desenvolvimento humano e possam, todos os afegãos, seja na pátria, em trânsito ou nos países de acolhimento, viver com dignidade, em paz e fraternidade com os seus vizinhos”, afirmou o Papa esta manhã depois da oração do Angelus, no Vaticano.

"Possam os jovens afegãos receber as instruções, bens essenciais para o desenvolvimento humano (...) e viver com dignidade, em paz e fraternidade com os seus vizinhos"

Nas palavras que dirigiu aos peregrinos, reunidos na Praça de São Pedro, lembrou ainda as populações afetadas pelo furacão Ida, que provocou cerca de 50 vítimas mortais.

“Rezo pelas populações do Estados Unidos da América que foram afetadas pelo furacão. Que o Senhor acolha os defuntos e sustente quantos sofrem esta calamidade”, afirmou.

Francisco recordou ainda que hoje a Igreja católica celebra a memória da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Saúdo todas as Missionárias da Caridade, em todo o mundo e o trabalho heroico que realizam”.

O Papa lembrou que no dia 12 de setembro estará em Budapeste, na Hungria, para a missa de encerramento do 52.º Congresso Eucarístico Internacional, e depois, seguirá para a Eslováquia, com passagens pelas cidades de Bratislava, Présov, Koesice e Šaštin.

“A viagem à Eslováquia vai concluir-se com a grande celebração popular da virgem adorada”, referindo-se a Nossa Senhora das Dores, celebração marcada para o dia 15 de setembro, feriado nacional da Eslováquia.

“Serão dias sonhados de oração no coração da Europa”, pedindo que a sua viagem [à hungria e eslováquia] seja acompanhada com orações

“Serão dias sonhados de oração no coração da Europa”, sublinhou, pedindo que a sua viagem seja acompanhada com orações.

Nas palavras após o Angelus, o Papa quis ainda lembrar as festividades judaicas que se aproximam – amanhã o Rosh Hashaná, o Yom Kipur, no dia 15, e o Sucot, a 20 de setembro – saudando os “irmãos judaicos” e manifestando a sua “proximidade”.

Francisco lembrou também a beatificação, celebrada este sábado, do primeiro beato argentino – “Até que enfim um beato argentino”, o Frei Mamerto Esquiú, frade menor e bispo de Córdoba, “servidor da paz e da fraternidade”.

A oração do Angelus foi antecedida por uma reflexão sobre a escuta, que o Papa Francisco quis dirigir às famílias e a todas as pessoas, em especial aos sacerdotes.

“Vamos pensar sobre a vida familiar: quantas vezes se fala sem primeiro ouvir, repetindo os seus próprios refrões, que são sempre os mesmos. Incapaz de escutar, nós dizemos sempre as mesmas coisas. O renascimento de um diálogo muitas vezes passa não por palavras, mas pelo silêncio; recomeçar com paciência para ouvir o outro, os seus trabalhos, o que ele carrega dentro. A cura do coração começa com a escuta”, sublinhou.

Francisco afirmou que a “surdez interior é pior que a física” porque, indicou, “é a surdez do coração” e pediu que “entre milhares de palavras” que se escutam todos os dias, se possa deixar “ressoar algumas palavras do Evangelho”.

“Corremos o risco de nos tornar impermeáveis a tudo e não dar espaço a quem precisa ouvir: Estou a pensar em crianças, jovens, idosos, muitos que não têm muito necessidade de palavras e sermões, mas para ouvir”, indicou.


Fonte: Agência Ecclesia