Ordenados 34 diáconos do Opus Dei de 16 países

No passado sábado, 3 de novembro, 34 fiéis do Opus Dei receberam o diaconado na basílica romana de Santo Eugénio. A ordenação sacerdotal será no dia 4 de maio de 2019.

Paul Kioko, do Kenia, é médico e foi ordenado diácono.

O Bispo que ordenou os novos diáconos é D. Celso Morga, arcebispo de Mérida-Badajoz (Espanha). A cerimónia teve lugar às 10h30m da manhã na basílica de Santo Eugénio (Viale delle Belle Arti, 10, Roma).

O Prelado do Opus Dei, Mons. Fernando Ocáriz, participou na cerimónia, do presbitério. À ordenação assistiram também parentes e numerosos amigos dos novos diáconos. Na homilia, o bispo D. Celso Morga, dirigindo-se aos candidatos, disse que "a ordenação diaconal de hoje e a futura ordenação sacerdotal farão de vós pastores e também pescadores e semeadores"; Pescadores! Semeadores! Não podemos apenas guardar as ovelhas do rebanho, mas também ir em busca das ovelhas perdidas. Também temos que lançar as redes, uma e mil vezes, se necessário, para obter uma boa pesca ".

"Deus", continuou , "enviou o Seu Filho ao mundo por amor e quer entrar na vida dos homens e mulheres do nosso tempo, da nossa cultura e da nossa sociedade. O Senhor manda-nos semear nesta terra, pescar neste mar: nesta sociedade que não quer ser incomodada e tem um grande poder para adormecer aqueles que querem despertá-la ".

O bispo lembrou aos 34 diáconos que a ordenação lhes dá um caráter sacramental perene como "servidores". "Podemos dizer que assim se reforça, com o caráter sacramental, o que já viveis ou desejais viver com a vocação ao Opus Dei: o serviço. S. Josemaria foi muito direto quando afirmou que "o Opus Dei vem para servir" e servir com delicadeza humilde e simples, sem dar aos outros a oportunidade de agradecer o serviço. "

"O sacramento - continuou dirigindo-se a cada um dos candidatos - imporá em ti o selo, o caráter, que ninguém pode tirar e que te configurará com Cristo, que se fez diácono, isto é,servo de todos."

Esse serviço, concretizou, será evidente principalmente na liturgia e na caridade. "No exercício do teu ministério, apesar das tuas fragilidades e pecados, serás um instrumento imediato através do qual Cristo administrará a Sua graça santificante. Entre os serviços diaconais, destaca-se o anúncio da Palavra de Deus e da pregação: a proclamação da Palavra de Deus que, como dizia S. João Paulo II, é a primeira obra de caridade que devemos prestar aos nossos irmãos ".

Também desejou que o exemplo dado pelos novos diáconos ao viver a caridade cristã ajudasse todo o Povo de Deus a adquirir uma "consciência diaconal" em todos, de modo que cada um deseje servir seguindo os passos de Cristo.

Os novos diáconos

  • Sérgio Sardinha de Azevedo (Brasil)
  • Luis Miguel Bravo Álvarez (Colômbia)
  • José María Cerveró García (Espanha)
  • Miguel Ángel de Fuentes Guillén (Espanha)
  • Ernesto de la Peña González (México)
  • José Luis de Prada Llusá (Espanha)
  • Javier María Erburu Calvo (Espanha)
  • Samuel Thomas Harold Fancourt (Nova Zelândia)
  • Gerardo Andrés Febres-Cordero Carrillo (Venezuela)
  • José Nicolás Garcés Lira (Chile)
  • Óscar Garza Aincioa (Espanha)
  • Pedro González-Aller Gross (Espanha)
  • John Paul Graells Antón (Estados Unidos)
  • Diego Guerrero Gil (Espanha)
  • Jorge Iriarte Franco (Espanha)
  • Paul Muleli Kioko (Quénia)
  • Yann Le Bras (França)
  • Cristhian Alcides Lezcano Vicencini (Paraguai)
  • Álvaro Linares Rodríguez (Espanha)
  • Miguel Llamas Díez (Espanha)
  • Eduardo Andrés Marín Perna (Salvador)
  • Javier Martínez González (Espanha)
  • Luis María Martínez Otero (Espanha)
  • Bernardo José Montes Arraztoa (Chile)
  • Bernard Kagunda Nderito (Quénia)
  • Deogratias Gumisiriza Nyamutale (Uganda)
  • Nathaniel Peña Baluda (Filipinas)
  • Rafael Quinto Pojol (Filipinas)
  • César Augusto Risco Benites (Peru)
  • Rafael de Freitas Sartori (Brasil)
  • David Saumell Ocáriz (Espanha)
  • Cayetano Taberner Navarro (Espanha)
  • Claudio Tagliapietra (Itália)
  • Fernando María Valdés López (Espanha)