A Caminho do centenário (5): O trabalho, entre criação e redenção

O trabalho humano, para além de cooperar com o projeto divino da criação, participa também na redenção: assumido por Cristo, pode tornar-se meio de santificação e de transformação do mundo quando vivido com caridade e espírito sacerdotal. Assim, o trabalho quotidiano converte-se em oferta eucarística e caminho para Deus.

Criados à imagem e semelhança de Deus, o homem e a mulher são chamados a colaborar livremente no desígnio do Criador. Esta liberdade, contudo, foi posta à prova desde o princípio e sucumbiu ao orgulho e ao egoísmo. Desde então, continua a ser quebrada pelo pecado ao longo da história. O que o pecado divide, degrada e fere, precisa de ser reconciliado, elevado e curado. O mistério da humanidade do Verbo, que esteve na origem do próprio plano criador de Deus, vem ao nosso encontro na história da salvação como dom de misericórdia e mistério de morte e ressurreição.

O trabalho humano participa nas duas dimensões do único plano salvífico de Deus. O artigo anterior salientava a primeira: através do seu trabalho, o ser humano coopera com o desígnio divino de conduzir a criação à sua plenitude. A dolorosa experiência do pecado e as feridas infligidas à nossa condição humana convidam-nos agora a considerar a segunda dimensão: de que modo o trabalho pode integrar-se no plano de salvação.

Atividade redimida e redentora

O Filho de Deus, ao fazer-Se homem, redimiu tudo o que assumiu[1]. Quis partilhar a experiência do trabalho e da vida comum, fazendo com que o agir humano não só colaborasse no desígnio criador de Deus, mas também participasse na obra da redenção. Na verdade, tratando-se de um único projeto que visa uma criação renovada, com a liberdade redimida por Cristo, o homem e a mulher conduzem a criação a uma plenitude que implica igualmente reconciliar o que está dividido, reordenar o que está disperso e curar o que está ferido. As consequências do pecado sobre o trabalho humano, de facto, não se limitam à fadiga e ao suor (cf. Gn 3, 17-19); o pecado pode também desfigurar o sentido do trabalho, transformando-o em instrumento de egoísmo e de orgulho, de exploração e de violência. Contudo, dado que o trabalho foi assumido e redimido por Jesus Cristo, podemos também falar aqui, como canta a Igreja no Precónio pascal, de uma felix culpa: a capacidade de participar na obra da salvação confere ao trabalho humano uma dignidade e um valor ainda maiores.

A constituição Gaudium et spes do Concílio Vaticano II comenta com realismo que a atividade humana, constantemente ameaçada pelo orgulho e pelo amor-próprio desordenado, precisa de ser purificada e curada pela cruz e pela ressurreição de Jesus Cristo[2]. Logo a seguir, o documento dedica um longo e profundo desenvolvimento a mostrar como a atividade humana se eleva e se aperfeiçoa no mistério pascal. A partir do exemplo da vida de Jesus, compreendemos que a caridade, que conduz os seres humanos à santidade, é também a lei fundamental da transformação do mundo[3]. O trabalho redimido, enquanto trabalho em Cristo, informado pelo serviço e pela caridade, torna-se então capaz de renovar o mundo, para o levar a Deus purificado e curado. O Concílio, além disso, sublinha o valor das pequenas coisas feitas por amor: a lei do amor, que constrói a fraternidade e transforma os ambientes, as relações e o trabalho, «não deve ser procurada apenas nos grandes acontecimentos, mas, antes de mais, na vida quotidiana»[4].

A pregação de São Josemaria sobre o trabalho, iniciada já antes do Concílio, inscreve-se nesta mesma perspetiva. É a caridade de Jesus Cristo e a graça do seu mistério pascal que conferem ao trabalho um valor salvífico, transformando-o em obra de Deus. É o amor que salva, que dá grandeza ao que parece pequeno:

«[O trabalho humano], por humilde e insignificante que pareça, contribui para a ordenação cristã das realidades temporais – a manifestação da sua dimensão divina – e é assumido e integrado na obra prodigiosa da Criação e da Redenção do mundo: eleva-se assim o trabalho à ordem da graça, santifica-se, converte-se em obra de Deus, operatio Dei, opus Dei»[5].

Num texto publicado em Forja, o fundador da Obra qualificava o trabalho como atividade redimida e redentora:

«As tarefas profissionais – também o trabalho do lar é uma profissão de primeira ordem – são testemunho da dignidade da criatura humana; ocasião de desenvolvimento da própria personalidade; vínculo de união com os outros; fonte de recursos; meio de contribuir para a melhoria da sociedade em que vivemos, e de fomentar o progresso da humanidade inteira… Para um cristão estas perspetivas alongam-se e ampliam-se ainda mais, porque o trabalho – assumido por Cristo como realidade redimida e redentora – se converte em meio e em caminho de santidade, em tarefa concreta santificável e santificadora»[6].

Uma obra divina

Quando falava da missão do Opus Dei e do que a vocação para esse caminho eclesial comportava, São Josemaria apresentava o trabalho humano como uma obra divina: uma atividade que não se limita apenas ao plano da natureza, mas que envolve também o da graça. A vocação para o Opus Dei é, portanto, um chamamento para divinizar as atividades terrenas, para abrir os caminhos divinos da terra, para transformar em ouro, como o rei Midas, aquilo que parece ser de um material menos nobre ou precioso[7]. Mas é evidente que não é o homem quem diviniza o humano: é o próprio Deus que, pela sua graça, torna redentora a nossa ação. Daí a necessidade de trabalhar em Cristo, como filhos de Deus, participando na missão do Verbo encarnado na história. Assim se dirigia São Josemaria aos seus filhos e filhas espirituais:

«Ao trabalhar, não fazeis uma tarefa meramente humana, porque o espírito do Opus Dei é que a transformeis em obra divina. Com a graça de Deus, dais ao vosso trabalho profissional, no meio do mundo, o seu sentido mais profundo e mais pleno, ao orientá-lo para a salvação das almas, ao relacioná-lo com a missão redentora de Cristo»[8].

Uma parte importante da luz fundacional que São Josemaria recebeu – e que transmitiu àqueles que o seguiram – foi a convicção de que um grande número de homens e mulheres são chamados, em virtude do seu batismo, a santificar-se sem abandonar os lugares nem os contextos habituais da sua vida. A sua missão consiste em elevar as atividades ordinárias à ordem da graça:

«O Senhor não nos criou para construirmos aqui uma Cidade definitiva (cf. Heb 13, 14), porque este mundo é caminho para o outro, que é morada sem pesar (Jorge Manrique, Coplas, V). No entanto, nós, os filhos de Deus, não devemos desligar-nos das atividades terrenas em que Deus nos coloca para as santificarmos, para as impregnarmos da nossa bendita fé, a única que dá verdadeira paz, alegria autêntica às almas e aos diversos ambientes. Tem sido esta a minha pregação constante desde 1928: urge cristianizar a sociedade; levar a todos os estratos desta nossa humanidade o sentido sobrenatural, de modo que uns e outros nos empenhemos em elevar à ordem da graça a ocupação diária, a profissão ou o ofício. Desta forma, todas as ocupações humanas se iluminam com uma esperança nova, que transcende o tempo e a caducidade do mundano»[9].

Reconciliar o mundo com Deus

Segundo se depreende dos escritos do fundador do Opus Dei, o trabalho e as atividades seculares dos cristãos são meios pelos quais a redenção se estende a todo o mundo. Através deles, a graça alcança os recantos mais escondidos das atividades humanas, mesmo naquelas realidades que muitas vezes tendemos a considerar como meramente profanas:

«Cristianizar o mundo inteiro a partir de dentro, mostrando que Jesus Cristo redimiu toda a humanidade – essa é a missão do cristão»[10].

«Cristo subiu aos céus, mas transmitiu a tudo o que é honestamente humano a possibilidade concreta de ser redimido»[11].

«O cristão vive no mundo com pleno direito, por ser homem. Se aceita que no seu coração habite Cristo, que reine Cristo, em todo o seu trabalho humano encontrará – bem forte – a eficácia Senhor. Não tem qualquer importância que essa ocupação seja, como costuma dizer-se, alta ou baixa,porque um máximo humano pode ser, aos olhos de Deus, uma baixeza, e o que chamamos baixo ou modesto pode ser um máximo cristão de santidade e de serviço»[12].

Afirmar que o trabalho participa na obra da redenção equivale a dizer que os homens e mulheres que trabalham cooperam, em Cristo, para a salvação do mundo. Por meio do trabalho bem feito, realizado com espírito de serviço e por amor ao próximo, todo o batizado contribui para curar as feridas do pecado, para tornar a sociedade mais humana e para restituir à criação a sua beleza original. Esta ideia surge repetidamente nos escritos de São Josemaria, onde os verbos “reconciliar” e “reordenar” são frequentemente usados como sinónimos do verbo “redimir”, muitas vezes no contexto da instauração do Reino de Cristo:

«O Senhor chama-nos para que nos acerquemos d'Ele, desejando ser como Ele: Sede imitadores de Deus, como filhos muito amados (cf. Ef 5, 1), colaborando humildemente, mas fervorosamente, no divino propósito de unir o que está quebrado, de salvar o que está perdido, de ordenar o que o homem pecador desordenou, de conduzir ao seu fim o que está desencaminhado, de restabelecer a divina concórdia de todas as criaturas»[13].

«Cristo, Senhor Nosso, foi crucificado e, do alto da Cruz, redimiu o mundo, restabelecendo a paz entre Deus e os homens. Jesus Cristo lembra a todos: et ego, si exaltatus fuero a terra, omnia traham ad meipsum,se vós Me puserdes no cume de todas as atividades da Terra, cumprindo o dever de cada momento, sendo meu testemunho naquilo que parece grande e naquilo que parece pequeno, omnia traham ad meipsum, tudo atrairei a Mim. 0 meu reino entre vós será uma realidade!»[14].

Os ensinamentos do fundador do Opus Dei sobre o valor redentor do trabalho inserem-se naturalmente em duas grandes perspetivas teológicas que o Magistério da Igreja e a liturgia acolheram e explicitaram: que o povo cristão, em virtude do batismo, é um povo sacerdotal; e que o trabalho humano possui uma dimensão eucarística.

Trabalhar com alma sacerdotal

A participação dos fiéis cristãos na obra da redenção realiza-se através do sacerdócio comum, que todos recebem com o batismo. No Novo Testamento, São Pedro e São Paulo falam de um culto espiritual que os crentes oferecem a Deus com toda a sua vida (cf. 1Pd 2, 5; Rm 12, 1). No segundo capítulo da Lumen gentium, os padres conciliares preferiram falar do povo de Deus como um povo sacerdotal, atualizando assim a doutrina do sacerdócio comum dos fiéis: «Os batizados, com efeito, são consagrados pela regeneração e pela unção do Espírito Santo como casa espiritual e sacerdócio santo, para que, por meio de toda a obra do homem cristão, ofereçam sacrifícios espirituais e anunciem o poder d’Aquele que os chamou das trevas para a sua luz admirável»[15].

Na consagração de um altar, em 1975, São Josemaria afirmou que o próprio corpo dos cristãos e as atividades que realizam se tornam um altar:

«Sempre que consagro um altar, procuro extrair consequências pessoais: Reparem no que se faz a um altar para o consagrar a Deus. Primeiro, unge-se. Nós fomos ungidos quando nos fizeram cristãos: no peito, nas costas, com o óleo santo. Também nos ungiram no dia em que fomos confirmados. A nós, os sacerdotes ungiram-nos as mãos. E eu espero que, com a graça do Senhor, nos unjam no dia da Extrema Unção, que não nos assusta. Que alegria, sentirmo-nos ungidos desde o dia em que nascemos até ao dia em que morremos! Sentirmo-nos altar de Deus, coisa de Deus, lugar onde Deus faz o seu sacrifício, o sacrifício eterno segundo a ordem de Melquisedeque»[16].

Para o fundador, a santificação do trabalho e o sacerdócio comum dos fiéis eram duas dimensões inseparáveis de uma mesma realidade. Frequentemente, São Josemaria exortava a viver com alma sacerdotal, expressão que costumava associar à necessidade de agir com mentalidade laical. Deste modo, sublinhava que o exercício do sacerdócio comum não se limitava a um conjunto de práticas religiosas, mas realizava-se sobretudo através do compromisso nas atividades temporais, próprias dos fiéis leigos pela sua vocação secular[17].

Os cristãos manifestam a sua alma sacerdotal não apenas através da oração, das práticas espirituais ou das obras apostólicas, nem só ao oferecer pacientemente as dificuldades do dia a dia. Para São Josemaria, os espaços privilegiados para o exercício do sacerdócio comum são o trabalho e as ocupações comuns, aquelas que preenchem o dia de quem vive no meio do mundo. Ensinava que a mesa de trabalho é como um altar, e acrescentava que também o leito conjugal dos esposos o é, sublinhando assim que o trabalho a que se referia abrangia, em sentido amplo, toda a existência quotidiana e os deveres próprios do estado de cada um. Para qualquer cristão, afirmava, trabalhar tem analogias com celebrar a santa Missa: uma Missa que dura todo o dia.

Servir o Senhor «não apenas no altar, mas em todo o mundo, que para nós é um altar. Todas as obras dos homens são feitas como que num altar, e cada um de vós, nessa união de almas contemplativas que é o vosso dia, diz de certo modo a sua própria Missa, que dura vinte e quatro horas, na expetativa da Missa seguinte, que durará outras vinte e quatro horas, e assim até ao final da vossa vida»[18].

Todas as atividades terrenas em que os fiéis exercitam as virtudes cristãs – o cuidado da família, o testemunho na vida social, o descanso e o lazer vividos com sentido cristão – confluem, de facto, nessa missa de que falava São Josemaria. No entanto, o exercício do trabalho, seja ele intelectual ou manual, parece ocupar um lugar privilegiado. Numa reunião familiar na América Latina, comentava que um cirurgião, ao vestir o que é próprio antes de entrar no bloco operatório, pode contemplar esse gesto como se se revestisse dos paramentos, do mesmo modo que o sacerdote se prepara para celebrar a Eucaristia. Da mesma forma, um pequeno crucifixo sobre a secretária, junto aos livros, pode recordar que uma hora de estudo, para um apóstolo moderno, é uma hora de oração. O esforço e o compromisso intelectual, quando orientados para o serviço dos outros e para o bem comum, tornam-se assim numa oferta agradável a Deus[19].

A dimensão eucarística do trabalho

Na pregação de São Josemaria sobre a santificação das atividades terrenas, a exortação a trabalhar com alma sacerdotal liga-se à perspetiva teológica que reconhece ao trabalho a sua profunda dimensão eucarística. A tradição cristã de todos os tempos exprimiu implicitamente esta perspetiva ao falar de oferecer o trabalho, um costume muito enraizado na vida de muitos cristãos. O trabalho, neste sentido, é um sacrifício oferecido a Deus. Mas em que consiste exatamente esse oferecimento? Será apenas elevar a Deus o esforço e o sacrifício que o trabalho implica, como se fosse uma forma de oração?

Na realidade, a dimensão eucarística do trabalho vai além das circunstâncias exteriores – como as dificuldades – ou dos sentimentos interiores – como o sacrifício ou o esforço. O trabalho é oferenda eucarística porque transforma a matéria do mundo e a consagra a Deus. De modo análogo ao que sucede na santa Missa, em que o pão e o vinho são transformados no corpo e sangue de Cristo, o trabalho cristão realiza também uma transformação: a do mundo, tornando-o mais conforme aos desígnios de Deus. Trabalhar cristãmente é dar às atividades humanas uma nova forma, a forma da caridade de Cristo. Através do trabalho, o cristão pode transformar e, portanto, consagrar o que passa pelas suas mãos[20]. Assim, quem trabalha pode levar a verdade onde há mentira, a confiança onde há desconfiança, o amor onde há inimizade, os bens onde há pobreza, a unidade onde há divisão e a cura onde há doença, tanto física como espiritual.

A dimensão eucarística do trabalho manifesta-se de maneira particularmente clara na liturgia da santa Missa, que a Igreja celebra seguindo fielmente as palavras e gestos de Jesus. Ao contrário do que acontecia na antiga aliança, em cujo altar se ofereciam frutos colhidos diretamente da terra ou animais do rebanho, no altar cristão apresentam-se o pão e o vinho. Estes não são produtos que a natureza ofereça já acabados, mas exigem a intervenção do trabalho humano para serem elaborados. Assim o exprime o rito do ofertório nas orações do missal com a reforma posterior ao Concílio Vaticano II, ao descrever o pão e o vinho como «fruto da terra e do trabalho do homem» e «fruto da videira e do trabalho do homem».

De forma admirável, o trabalho humano vê-se assim integrado no ato supremo da redenção – o sacrifício do Calvário – que se torna presente, de modo incruento, em cada celebração eucarística. O trabalho de um médico e de uma professora, de um informático e de uma enfermeira, de um operário e de uma atriz de teatro, o trabalho de um artista e de um engenheiro, de um cozinheiro e de uma empresária, de um advogado ou de um político, o cuidado que um pai e uma mãe dedicam à formação dos filhos, assim como o resto dos incontáveis trabalhos, humildes ou destacados, que compõem a imensa variedade das atividades humanas honestas, todos têm lugar nesse altar. Todos podem ser oferecidos juntamente com o trabalho que permitiu elaborar o pão e o vinho, participando assim no mistério redentor de Cristo. Como recordava São Josemaria: «Qualquer trabalho, mesmo o mais escondido, mesmo o mais insignificante, oferecido a Nosso Senhor, leva a força da vida de Deus!»[21].

Houve um momento particularmente significativo na vida do fundador do Opus Dei em que o seu ensinamento sobre a dimensão eucarística do trabalho se plasmou numa imagem eloquente. Referimo-nos à celebração da santa Missa no campus da Universidade de Navarra, em Pamplona, a 8 de outubro de 1967:

«Refleti um momento no enquadramento da nossa Eucaristia, da nossa Ação de Graças: encontramo-nos num templo singular; poderíamos dizer que a nave é o campus universitário; o retábulo, a Biblioteca da Universidade; além a maquinaria que levanta novos edifícios; e por cima, o céu de Navarra… Esta enumeração não vos confirma, de uma forma palpável e inesquecível, que o verdadeiro lugar da vossa existência cristã é a vida corrente? Meus filhos, onde estiverem os homens, vossos irmãos; onde estiverem as vossas aspirações, o vosso trabalho, os vossos amores, é aí que está o sítio do vosso encontro quotidiano com Cristo. É no meio das coisas mais materiais da Terra que devemos santificar-nos, servindo Deus e todos os homens»[22].

Após esta explicação teológica sobre a participação do trabalho humano na obra da criação e da redenção, nos artigos seguintes retomaremos e comentaremos outros ensinamentos de São Josemaria. Veremos como o trabalho humano, as atividades ordinárias e a vocação ao Opus Dei se iluminam mutuamente, delineando um modo específico de participar na missão do Verbo Encarnado: como filhos no Filho.


Esta série é coordenada pelo Prof. Giuseppe Tanzella-Nitti. Participam outros colaboradores, alguns dos quais são professores na Pontifícia Universidade da Santa Cruz (Roma).


[1] cf. Leão I, Carta a Flaviano, DH 293.

[2] cf. Concílio Vaticano II, Gaudium et spes, n. 37.

[3] cf. Ibid. n. 38.

[4] Ibid.

[5] São Josemaria, Entrevistas a São Josemaria, n. 10.

[6] São Josemaria, Forja, n. 702.

[7] cf. São Josemaria, Amigos de Deus, n. 308.

[8] São Josemaria, Carta 14, n. 20.

[9] São Josemaria, Amigos de Deus, n. 210.

[10] São Josemaria, Entrevistas a São Josemaria, n. 112.

[11] São Josemaria, Cristo que passa, n. 120.

[12] Ibid., n. 183.

[13] Ibid., n. 65.

[14] Ibid., n. 183.

[15] Concílio Vaticano II, Lumen gentium, n. 2.

[16] AGP, P01 1975, p. 824, cit. em Andrés Vázquez de Prada, Josemaria Escrivá, vol. III, Verbo, Lisboa 2004, pág. 597.

[17] cf. São Josemaria, Carta 25, n. 3; Carta10, n 1; cf. também Forja, n. 369, Entrevistas a São Josemaria, n. 117.

[18] São Josemaria, Apontamentos de uma meditação, 19737-1968, citado em Javier Echevarría, Viver a Missa, Lucerna, Cascais 2012, p. 9.

[19] cf. São Josemaria, Caminho, n. 277, 302 e 335.

[20] cf. Concílio Vaticano II, Lumen gentium, n. 34.

[21] São Josemaria, Forja, n. 49.

[22] São Josemaria, Entrevistas a São Josemaria, n. 113.