O que é a Missa? (2) É obrigatório ir à Missa aos domingos?

Porque é que não ir à Missa é pecado? Se o homem é livre, porque deve ir à Missa aos domingos? Porque se não formos à Missa, perdemos a coisas mais extraordinária que existe.

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Deus respeita sempre a nossa liberdade, mas “se perderes a Missa, estás a perder a coisa mais extraordinária que existe”. É isso o que quer dizer que para a Igreja não ir à Missa é pecado.

Meditar sobre a Missa com o Papa Francisco

O sentido mais profundo de ir à Missa, para um cristão é o de responder a uma chamada de amor, e por isso, “perdê-la” é pecado.

“É preciso reavivar esta consciência, para recuperar o significado da festa, o significado da alegria, da comunidade paroquial, da solidariedade e do descanso que revigora a alma e o corpo”.

(Catequese do Papa Francisco sobre a Santa Missa, 13/12/2017)

A Missa no Catecismo da Igreja Católica

2177. A celebração dominical do Dia e da Eucaristia do Senhor está no coração da vida da Igreja. «O domingo, em que se celebra o mistério pascal, por tradição apostólica, deve guardar-se em toda a Igreja como o primordial dia festivo de preceito». «Do mesmo modo devem guardar-se os dias do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, Epifania, Ascensão e santíssimo corpo e sangue de Cristo, Santa Maria Mãe de Deus, sua Imaculada Conceição e Assunção, São José e os Apóstolos São Pedro e São Paulo, e finalmente o de todos os Santos».

2182. A participação na celebração comum da Eucaristia dominical é um testemunho de pertença e fidelidade a Cristo e à sua Igreja. Os fiéis atestam desse modo a sua comunhão na fé e na caridade. Juntos, dão testemunho da santidade de Deus e da sua esperança na salvação. E reconfortam-se mutuamente, sob a ação do Espírito Santo.

S. Josemaria e a Missa

A Santa Missa situa-nos deste modo perante os mistérios primordiais da fé, porque se trata da própria doação da Trindade à Igreja. Compreende-se assim que a Missa seja o Centro e a raiz da vida espiritual do cristão. É o fim de todos os sacramentos. (cf. S. TOMÁS DE AQUINO, S. th., III, q. 65, a. 3). [...]
Creio que não vou dizer nada de novo, se afirmar que alguns cristãos têm uma visão muito pobre da Santa Missa e que ela é para muitos um mero rito exterior, quando não um convencionalismo social. Isto acontece, porque os nossos corações, de si tão mesquinhos, são capazes de viver com rotina a maior doação de Deus aos homens. Na Santa Missa, nesta Missa que agora celebramos, intervém de um modo especial, repito, a Trindade Santíssima. Para corresponder a tanto amor, é preciso que haja da nossa parte uma entrega total do corpo e da alma, pois vamos ouvir Deus, falar com Ele, vê-Lo, saboreá-l'O. E se as palavras não forem suficientes, poderemos cantar, incitando a nossa língua – Pange, lingua! – a que proclame, na presença de toda a Humanidade, as grandezas do Senhor. (S. Josemaria, Cristo que passa, n. 87)


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