«O baile após a tormenta», relatos de vidas que defenderam a sua fé e a liberdade

Este audiolivro relata a vida de 23 pessoas com uma fé cheia de vigor e criatividade, que contrasta com a decadência e o cansaço vital de tantos outros lugares do Ocidente. São músicos, realizadores de cinema, repórteres de guerra, médicos, católicos, ortodoxos ou luteranos do século XX. Miguel Cejas viajou durante três anos pela Estónia, Letónia e Lituânia e pelo sul da Noruega e Finlândia para nos contar as suas histórias.

Capa do livro Un baile tras la tormenta, de Miguel Cejas.

Sinopse

Publicado pela primeira vez pela Editorial Rialp, surgiu agora em formato de audiolivro, em espanhol, com uma duração de sete horas e meia.

«O baile após a tormenta» é o título simbólico de vinte e três relatos biográficos sobre pessoas das mais variadas profissões e condições sociais que defenderam a sua fé e as suas crenças ou as encontraram defendendo a liberdade. Defenderam-na do comunismo, pois todos eles são lituanos, letões ou estónios. E um russo.

José Miguel Cejas foi conhecido pelas suas biografias. Aqui mostra o seu talento para tratar os aspetos mais crus com suavidade e tirar toda a amargura a uns relatos de dissidentes, de pessoas oprimidas pelo regime comunista que sofreram perseguição, fome e falta de liberdade.

O autor recolheu estes testemunhos em primeira mão, e tornam-se apaixonantes porque neles está latente a vida, o triunfo da liberdade e da fé sobre a sua negação.

São tão variados como os habitantes de qualquer país: artistas, sacerdotes, escritores, políticos, professores… e várias gerações de uma família aparecem sintetizadas em relatos divertidos, cheios de vida e otimismo.

capa do livro «El baile tras la tormenta»

O sofrimento redime-se e a alegria é palpável: a prisão, a perda de trabalho, interrogatórios, vigilância e tortura aparecem juntamente com a fortaleza da fé, a tenacidade, o orgulho pela família. E nada disto se relata com azedume ou amargura. Por isso os relatos são edificantes e cada um é uma aventura.

Ainda que, em certa medida, Cejas uniformize os relatos com o seu estilo de redação, o insólito aparece em cada um deles e nunca se parecem mais entre si senão pelo seu final feliz: poder viver livremente a fé, a vocação recentemente descoberta ou reencontrada.

Parte da história do século XX aparece nestes relatos. Os países bálticos, talvez mais desconhecidos do leitor, assumem o protagonismo. Os relatos merecem ser lidos porque são reais e mostram uma fé viva e cheia de vigor perante todas as dificuldades.


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Texto: Patricia Morodo, Aceprensa (2015)