Queridíssimo José Rafael: que Jesus me guarde as minhas filhas e os meus filhos de Portugal!
Escrevo-vos estas linhas muito unido à vossa alegria pelo 75.º aniversário do início do trabalho em Portugal. Acompanho-vos nas ações de graças a Deus por todos os bens que concedeu a muitíssimas pessoas, servindo-Se da entrega generosa de cada uma e de cada um durante todos estes anos.
No próximo dia 5 de fevereiro, ter-vos-ei particularmente presentes na Santa Missa. Sei que, pela emergência sanitária, não podeis celebrar esse dia como gostaríeis. É um bom momento para voltar a deixar tudo nas mãos de Deus, conscientes da missão a que fomos chamados, para ser e fazer o Opus Dei em qualquer circunstância, cheios de esperança.
Podeis tirar muito proveito apostólico desta celebração, pensando em tantas mulheres e homens que se aproximaram do calor da Obra ao longo deste tempo. Rezamos por eles, e pelos que continuarão a vir, atraídos pelo afeto com que viveis a fraternidade e pelo vosso exemplo de otimismo: sempre há motivos para estar contentes, mesmo no meio das dificuldades, procurando relacionar-nos intimamente com Cristo, pondo-O no centro da nossa vida.
Rezo por vós a Nossa Senhora de Fátima, a quem tantas vezes recorreu S. Josemaria, sabendo que contais com a sua ajuda – e as de D. Álvaro e de D. Javier – lá do Céu.
Ama-vos e abençoa-vos,
o vosso Padre
Roma, 28 de janeiro de 2021