Fátima: 16 voluntários entre 192 residentes do Centro de Deficientes Profundos

Na Páscoa passada, estudantes portugueses do Porto, Coimbra e Lisboa viveram sete dias de voluntariado, formação humana e espiritual.

Vivem no centro crianças, jovens e adultos portadores de multideficiência, por isso são abundantes as tarefas onde é possível ajudar. Durante a manhã os estudantes ocupavam-se da limpeza, alimentação e tarefas logísticas.A parte da tarde era dedicada a dinâmicas de animação com música e à ajuda na lavandaria.

Segundo um dos voluntários foi, sem dúvida, uma semana intensa, uma experiência que nos ajudou a sensibilizar para a necessidade de integrar as pessoas com deficiência e de afirmar o seu papel na sociedade.

O Centro de Apoio a Deficientes Profundos João Paulo II (CJPII)

Discos pedidos: a música divertiu-nos bastante

O centro existe desde 1989, tem capacidade para acolher 192 residentes, e a sua equipa técnica é composta por 212 pessoas. Além do lar residencial, o CJPII tem também um centro de atividades ocupacionais.

As pessoas que moram no CJPII têm entre os 3 e os 65 anos e são acompanhadas em função da idade e também das necessidades específicas de cada um.

Francisco e Javier ajudam na lavagem diária da roupa de 192 pessoas

No âmbito da saúde, o centro dispõe de um serviço de reabilitação cujo trabalho incide sobre aspetos como a funcionalidade, a autonomia, a participação, as capacidades e o desempenho dos residentes do CJPII.

No CJPII funciona ainda a Escola de Educação Especial Os Moinhos para alunos que não encontram resposta nos estabelecimentos de ensino formal.

Uma semana santa diferente

A semana de voluntariado calhou na semana santa, contexto adequado para uma experiência de oração mais intensa: missa diária no centro, acompanhando os residentes que desejam participar; visitas ao santuário de Fátima para, à noite, rezar o terço; via-sacra nos Valinhos.

Os voluntários assistiram com residentes às cerimónias da Semana Santa

Foi uma uma experiência transformadora para os 16 universitários portugueses, que estão gratos à União das Misericórdias Portuguesas, aos colaboradores que dão vida ao Centro, e aos que nele vivem por terem uma vida tão valiosa. E prometem voltar.

Os participantes foram alguns dias rezar o terço à Capelinha