«Foi a minha mulher que me apresentou ao Dr. Cofiño»

Ernesto Cofiño conheceu São Josemaria em Roma, em 1965, e reencontrou-o na Guatemala, em fevereiro de 1975. Aquela visita deixou uma profunda marca em muitas pessoas que hoje encarnam a mensagem do Opus Dei. Cinquenta anos depois, Alberto, médico pediatra, partilha o seu encontro, amizade e devoção pelo Venerável Ernesto Cofiño.

No dia a dia, o Dr. Cofiño é um grande exemplo para mim. Ele é um amigo no céu, a quem recorro sempre que enfrento alguma dificuldade. Em momentos em que o caso é complicado, a situação é difícil ou o paciente não melhora, recorro sempre à oração.

Sou Alberto, sou pediatra endocrinologista, sou casado, tenho três filhos e sou da Guatemala. Quando tinha 10 anos, surgiu em mim a intenção de ser médico. A partir desse momento, tive uma certeza: queria ser pediatra.

Do que mais gosto ao atender crianças é da oportunidade de interagir com elas, pois é como entrar em outro mundo. Os seus sonhos e alegrias, próprios da idade, criam uma realidade única nas suas mentes, o que me permite conectar-me com o seu universo. São agradecidas, e a emoção com que vivem cada situação foi o que me motivou a ser pediatra.

A ESPECIALIDADE É UM TRABALHO EXIGENTE: ENVOLVE MUITO ESFORÇO FÍSICO, DEDICAÇÃO, TURNOS LONGOS E NOITES SEM DORMIR

Foi a minha mulher que me apresentou ao Dr. Cofiño. Naquela altura, éramos namorados e eu estava a fazer a formação em Pediatria. Depois de concluir a faculdade de medicina, fiz quatro anos de especialização em Pediatria. A especialidade é um trabalho exigente: envolve muito esforço físico, dedicação, turnos longos e noites sem dormir. Nessa altura, a minha namorada falou-me do Dr. Cofiño. Deu-me uma pagela e sugeriu que eu lhe confiasse cada turno, que rezasse, pois ele também tinha sido um médico guatemalteco, pediatra, e podia compreender as minhas dificuldades.

Desde então, comecei a rezar-lhe todas as manhãs. Pensava que ele compreendia os desafios diários de um estudante de Medicina e Pediatria.

Lembro-me de que o Dr. Cofiño quis entrar na Faculdade de Medicina em Paris e não foi aceite na primeira tentativa. Fiquei impressionado com a sua perseverança, a sua constância para alcançar o seu objetivo. Identifiquei-me muito com a sua história, porque quando terminei a minha especialização em pediatria na Guatemala e quis fazer a minha subespecialização no estrangeiro, também não foi fácil. Recebi várias recusas e passei alguns anos à espera de uma oportunidade. Houve momentos em que pensei em abandonar o meu sonho, mas voltei a recorrer ao Dr. Cofiño. Finalmente, consegui.

INSPIROU-ME O FACTO DE O DR. COFIÑO SER PAI DE FAMÍLIA

Por outro lado, inspirou-me o facto de ele ser pai de família. Ser pai, um homem que conseguia conciliar e levar tudo da melhor maneira, sendo médico, profissional, marido e pai, e que fazia tudo com muito amor a Deus e à Virgem Maria. Foram exemplos que me ajudaram a tentar imitá-lo, sabendo que partilhávamos a mesma profissão.

Lembro-me de que no segundo ano da especialidade estava muito sobrecarregado, muito cansado, preocupado com o hospital e com a carga que isso representava, porque tínhamos de ter um bom desempenho na parte académica. Foi a primeira vez que me confiei muito a ele para poder superar essas provas académicas e continuar o meu sonho com a vocação de ser pediatra.

Desde então, vivi muitas circunstâncias e eventos em que a sua intercessão tem sido uma fonte constante de força. A minha devoção pelo Dr. Cofiño continua a crescer com o passar dos anos.


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Biografia. Ernesto Cofiño: uma vida ao serviço dos outros.

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