Na primeira sessão, o Pe. Rodrigo Lynce de Faria, ajudou a conhecer melhor “O que diz a Igreja sobre o namoro?”: é a preparação para a vocação divina para o casamento, o qual, paradoxalmente, é fortalecido com o testemunho dessa outra vocação também divina do celibato.
O casal Vasco e Catarina Mesquita deram sugestões na segunda conferência sobre “Como encontrar a pessoa certa?”. Casados há um ano e à espera do primeiro filho, recomendaram rezar pela pessoa com quem se vai casar, mesmo antes do namoro. A liberdade dos casais cresce pela confiança na vontade de Deus, que se “lê” na oração. Daí, duas questões que ficaram no ar: onde está Deus na minha vida? onde está Deus no nosso namoro?
José Maria e Constança Vieira trataram o tema “Um namoro cristão num mundo hipersexualizado”. O namoro é mais verdadeiro quanto tem Deus no centro. Daí vem uma força maior para cada um conseguir dar-se, e distinguir uma manifestação de amor e respeito de uma procura egoísta de satisfação.
O Pe. Miguel Cabral ajudou a pensar se “Amor e paixão são sentimentos diferentes ou a mesma coisa?”. É uma destrinça que o namoro exige, para preparar a escolha livre que é o ato próprio do amor: dar-se ao outro, conscientemente. Esse vai ser o “sim” responsável e inteligente que no ato do casamento os noivos vão dar a três perguntas: querem?; estão dispostos?; estão decididos? Um “sim” muito para além do patamar dos sentimentos.
A última sessão ficou para o casal do Tomás e da Inês Almeida, casados há 12 anos, cinco filhos, para abordar a resiliência no amor que ultrapassa as dificuldades: “Na saúde e na doença? Para sempre? É possível? A qualidade da relação de casal é prioritária face ao cuidados dos filhos. O casal é uma equipa que quer vencer desafios que são mais importantes que os projetos pessoais.