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D. Javier Echevarría fez-se eco da sugestão do Romano Pontífice para que, durante o Ano da fé, se aprofunde o conteúdo do Credo (cf. Carta apostólica Porta fidei, 11/10/2011, n. 9). Desde outubro de 2012 a novembro de 2013 – datas do início e do termo desse tempo – dedicou as suas cartas pastorais mensais a comentar os artigos do Credo, que se recitam na Santa Missa aos domingos, nas solenidades litúrgicas e noutras ocasiões especiais.
Ao terminar esse tempo de confissão e aprofundamento da fé recebida e transmitida pela Igreja, oferecemos num único documento esses comentários do Prelado do Opus Dei.
Seguindo o magistério de Bento XVI e do Santo Padre Francisco e aplicando esse ensinamentos às circunstâncias da vida corrente, D. Echevarría oferece um guião para meditar com frequência sobre estas verdades básicas da nossa fé católica.
Como afirma o Catecismo da Igreja Católica, «“Eu Creio” (Símbolo dos Apóstolos) é fé da Igreja, professada pessoalmente por cada crente, principalmente por ocasião do Batismo».
«“Nós Cremos” (Símbolo de Niceia-Constantinopla, no original grego): é a fé da Igreja, confessada pelos bispos reunidos em Concílio ou, de modo mais geral, pela assembleia litúrgica dos crentes. “Eu Creio”: é também a Igreja, nossa Mãe, que responde a Deus pela sua fé e nos ensina a dizer: “Eu Creio”, “Nós Cremos”» (Catecismo da Igreja Católica, n. 167).
Credo apostólico (Símbolo dos Apóstolos)
Creio em Deus, Pai todo-poderoso,
Criador do Céu e da Terra;
e em Jesus Cristo, seu único Filho,
nosso Senhor,
que foi concebido pelo poder
do Espírito Santo;
nasceu da Virgem Maria;
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado;
desceu à mansão dos mortos;
ressuscitou ao terceiro dia;
subiu aos Céus;
está sentado à direita de Deus Pai
todo-poderoso, de onde há de vir a julgar
os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo;
na santa Igreja Católica;
na comunhão dos Santos;
na remissão dos pecados;
na ressurreição da carne;
na vida eterna.
Amen.
Chama-se apostólico porque é o resumo da fé dos apóstolos, a essência do que transmitiram ao mundo. Sintetiza o que emana do Evangelho e das Escrituras e é o símbolo batismal da Igreja Romana.
Credo de Niceia-Constantinopla
Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso,
Criador do Céu e da Terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigénito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:
Deus de Deus, luz da luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro;
gerado, não criado, consubstancial ao Pai.
Por Ele todas as coisas foram feitas.
E por nós, homens, e para nossa salvação
desceu dos Céus.
E encarnou pelo Espírito Santo,
no seio da Virgem Maria,
e Se fez homem.
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as Escrituras;
e subiu aos Céus, onde está sentado
à direita do Pai.
De novo há de vir em sua glória,
para julgar os vivos e os mortos;
e o seu Reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo,
Senhor que dá a vida,
e procede do Pai e do Filho;
e com o Pai e o Filho é adorado
e glorificado:
Ele que falou pelos profetas.
Creio na Igreja una, santa,
católica e apostólica.
Professo um só Batismo
para remissão dos pecados.
E espero a ressurreição dos mortos,
e a vida do mundo que há de vir.
Amen.
O Credo Niceno é mais longo que o Símbolo dos Apóstolos, uma vez que é mais explícito. Foi formulado entre o Concílio de Niceia (325 d.C.) e o de Constantinopla (381 d.C.) no século IV d.C.
A nova fórmula é uma resposta à heresia ariana que negava a Trinidade sustentando que Cristo foi criado e, por tanto, que não é eterno; nesse sentido, o Credo Niceno esclarece: «Creio em um só Senhor, Jesus Cristo [...], gerado, não criado, consubstancial ao Pai». Além disso, este Credo é um símbolo comum à Igreja Católica e às Igrejas Ortodoxas, pois foi formulado antes del cisma do Oriente (1054 d.C.).
Publicado originalmente no ano 2013.