Conhecer a Jesus Cristo, dá-Lo a conhecer

"Conhecer Jesus Cristo, dá-lo a conhecer". Javier Echevarría, 'Itinerarios de vida cristã’, Diel, 2007. (Cap. 2). A nós, cristãos, foi-nos confiada a nobre tarefa de mostrar Jesus Cristo aos nossos irmãos os homens.

Encontro em Emaús. Caravaggio (1571-1610)

A vocação cristã, dom e chamada do Pai, leva-nos, sob a acção do Espírito Santo, a configurarmo-nos com Jesus Cristo. Revestidos de Cristo no sacramento do Baptismo e fortalecidos na Eucaristia com a Comunhão do seu Corpo e do seu Sangue, fomos tornados participantes da sua condição e da sua missão filiais. Os cristãos devemos sentir-nos enviados por Cristo – como Ele mesmo foi enviado por seu Pai – a anunciar, com a nossa vida e as nossas obras, o Evangelho do Reino de Deus.

«Completou-se o tempo, o Reino de Deus está próximo; convertei-vos e acreditai no Evangelho». Foi com estas palavras que Cristo iniciou a sua missão. Com Cristo e em Cristo, mediante as nossas acções e as nossas palavras, pela graça do Baptismo estamos em condições de repetir com eficácia ao ouvido das pessoas que temos à nossa volta: acreditai no Evangelho! O que equivale a dizer: abri serenamente a inteligência e o coração a Jesus Cristo, confiai no Salvador!

No seu ir e vir pelos caminhos da Palestina, anunciando a proximidade e a natureza do Reino do seu Pai, chegou um dia Jesus, acompanhado pelos seus, à região de Cesareia de Filipo, lugar de contrastes religiosos e culturais, não longe de terra de pagãos. E foi aí que lhes perguntou: «Quem dizem aos homens que é o Filho do Homem?» O Mestre que, como nos diz São João no seu Evangelho, não necessitava que ninguém lhe manifestasse o que há no interior de cada homem, sabia perfeitamente qual era o efeito do seu ensino nas almas daqueles que o escutavam; uns mostravam-se mais abertos à fé e à conversão; outros, pelo contrário, ainda não estavam perfeitamente dispostos para receber a graça. Conhecia, portanto, a resposta que sairia dos lábios dos discípulos, mas nem por isso deixou de os interrogar: «Quem dizem os homens que é o Filho do homem?», que dizem a meu respeito?; que ideia fazem da minha Pessoa?, de que falam quando se referem às minhas palavras, às minhas acções?

A grande variedade dos cristãos chamados a santificar-se no meio do mundo, devem dar a conhecer o Mestre desempenhando bem – com perfeição humana e com espírito cristão – o trabalho e as outras obrigações que couberem a cada um.

Não procurava, falando com propriedade, uma resposta. Queria que os seus – ao Apóstolos, aquelas santas mulheres que o serviam solicitamente e todos os que tinham acreditado n’Ele e o seguiam – fossem conscientes da realidade e do mistério que Ele mesmo implicava, e os encarassem com sinceridade. «E eles responderam: uns dizem que és João Baptista, outros que Elias, Jeremias ou algum dos profetas». É S. Mateus quem no-lo relata.

Eram vozes de admiração humana por Jesus, atitudes geralmente positivas em relação à sua doutrina e às suas acções, embora também não faltassem as negativas, como se nos conta nos Evangelhos. No entanto, que longe estavam ainda de o conhecer! É significativo verificar nas páginas do Evangelho que, mesmo as pessoas que se revelam capazes de intuir a sua grandeza, não chegam a captar o mistério da Sua missão e da Sua Pessoa. E assim, embora reconheçam que Jesus proclama uma mensagem atraente, que vale a pena escutar e mesmo louvar, não chegam a descobrir n’Ele o Salvador, Aquele ante cujo nome – como lemos na carta de S. Paulo aos Filipenses – deve dobrar-se todo o joelho no Céu, na terra e no inferno. Ao mistério de Jesus Cristo só é possível aceder através do dom da fé, como Ele próprio precisa noutra passagem do Evangelho: «Ninguém pode chegar até mim, se não for trazido por meu Pai que me enviou». O dom de acreditar só ganha raízes numa alma que, indo para além da admiração ou do apreço, reconheça a necessidade de se converter, de aceitar a mão que amorosamente lhe estende o Salvador.

Voltemos, porém, à cena junto a Cesareia de Filipo. «E vós, quem dizeis que Eu sou?», perguntou Jesus, não se dando por satisfeito com a simples referência ao que os Apóstolos tinham ouvido dos lábios de outros. Simão Pedro, com uma firme certeza sobrenatural na alma, toma imediatamente a palavra em nome próprio e no de todos: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo». A sua confissão diferencia-se completamente das declarações anteriores, tanto pelo seu conteúdo objectivo como pelas suas dimensões subjectivas; e evoca a frase que o mesmo Pedro, com termos diferentes, mas com força semelhante, pronunciou noutra ocasião na sinagoga de Cafarnaum: «Tu tens palavras de vida eterna, e nós acreditámos e conhecemos que és o Santo de Deus».

Ambas as expressões, como tantas outras do Novo Testamento, mesmo na sua diversidade literal e contextual, põem de relevo o profundo conhecimento do mistério de Jesus Cristo – o Messias, Filho de Deus e Redentor dos homens – que, guiados pelo Espírito Santo, adquiriram os Apóstolos. Também agora, nos alvores do terceiro milénio da Encarnação redentora, nesta época marcada pela necessidade de uma nova evangelização, nós, os cristãos, devemos ser um testemunho vivo do mistério de amor e de salvação que Deus nos revelou em Cristo. É preciso que nos empenhemos em mostrar aos outros a grande verdade que enche de conteúdo a nossa fé: « Cristo vive [...]. Jesus, que morreu na Cruz, ressuscitou, triunfou do poder das trevas, da dor e da angústia [...]. Não é uma figura que passou, que existiu num tempo determinado e que se foi embora, deixando-nos uma recordação e um exemplo maravilhosos. Não: Cristo vive. Jesus é o Emanuel: Deus connosco». São palavras de S. Josemaria, que nos devem estimular a viver da fé e a viver de fé.

Em Jesus Cristo repousam a fé e a esperança dos cristãos. A nossa razão inclina-se ante o amor, filial e fraterno, que n’Ele se nos revela, ao mesmo tempo que o nosso coração se abre com o desejo de o conhecer melhor e de nos unirmos mais intimamente a Ele. Da sua plenitude os homens recebem constantemente graça sobre graça, como escreve S. João no prólogo do seu Evangelho; também, em concreto, a graça decisiva de o poder seguir de perto na vida quotidiana; como amigos, como irmãos, como fiéis cristãos, alegres por poder confessar: Senhor, Filho de Deus vivo, acreditamos firmemente em Ti! Tu és o nosso Salvador e a nossa salvação, o fundamento e a verdade de todas as coisas, a razão última da existência, a fonte de sentido e significado. Só tu tens palavras de vida eterna!

UM PROGRAMA DE VIDA CRISTÃ: REFLECTIR FIEL E HEROICAMENTE JESUS CRISTO

Para que a proclamação do amor e da misericórdia paterna de Deus ressoe atractivamente no mundo, nos mais diversos lugares, é necessário que as nossas palavras evoquem e as nossas obras reflictam o rosto do Redentor. A existência dos filhos de Deus, em suma, pode resumir-se nesse compromisso que enchia a alma de S. Josemaria: conhecer Jesus Cristo, dá-lo a conhecer, levá-lo a todos os lugares.

O que é específico da identidade cristã encontra-se na comunhão com Cristo e na missão de comunicar esse tesouro, essa luz que Ele nos trouxe, a todas as pessoas e a todos os ambientes. Essa chamada, essa vocação, dirige-a Deus a todos os cristãos desde o momento do Baptismo: afecta toda a gente, não apenas alguns. Todos somos chamados a levar a novidade sempre actual do nosso encontro com Deus aos espaços onde se desenvolvem no dia a dia os nossos irmãos os homens, com naturalidade e sem complexos. Que bem o entenderam os nossos primeiros irmãos na fé, aqueles que receberam a doutrina cristã directamente dos lábios dos Apóstolos ou dos seus sucessores imediatos! Um escrito do século II, a Epístola a Diogneto , reflecte-o de modo admirável: «Os cristãos não se distinguem dos outros homens nem pela terra, nem pela língua, nem pelos costumes. Porque não habitam cidades exclusivamente suas, nem falam uma língua estranha, nem levam um género de vida diferente dos outros [...], antes, habitando cidades gregas ou bárbaras, conforme a sorte que coube a cada um, e adaptando-se no modo de vestir, na comida e nos outros aspectos da vida aos usos e costumes de cada país, demonstram um modo de conduta peculiar e admirável e, como todos confessam, surpreendente. Habitam nas suas pátrias, mas como forasteiros; participam de tudo como cidadãos, geram filhos, mas não expõem os que lhe nascem. Têm mesa comum, mas não leito comum. Estão na carne, mas não vivem segundo a carne. Passam o tempo na terra, mas têm a sua cidadania no Céu».

É certo que, em algumas ocasiões, uma conduta que aspire a apresentar-se como reflexo fiel de Cristo pode chocar e constituir um sinal de contradição. Já o proclamou o ancião Simeão, falando do próprio Jesus no Templo de Jerusalém e isso realizou-se também na vida dos seus discípulos, quando – depois de receberem o Espírito Santo – se lançaram a dar testemunho de Jesus Cristo: primeiro tomaram-nos por bêbedos, depois encarceraram-nos, e finalmente condenaram-nos à morte. A expansão da mensagem cristã pelo mundo, a história da Igreja, é paralela a este testemunho de muitos homens e mulheres, que souberam antepor a sua fidelidade ao Mestre à tranquilidade de vida, à honra, à fortuna, à situação social. Desde os antigos mártires até aos contemporâneos, é muito o sangue que se uniu ao que Jesus derramou na Cruz para nos salvar.

O documento antigo que citei umas linhas antes manifesta-o claramente. Depois de recordar os traços essenciais dos seguidores de Cristo, afirma que os cristãos «obedecem às leis estabelecidas; mas com a sua vida vão além das leis. Amam a todos e por todos são perseguidos. Desconhecem-nos e condenam-nos. Matam-nos e desse modo dão-lhes a vida [...]. São desonrados e nas próprias desonras são glorificados. Vituperam-nos e eles abençoam. Injuriam-nos e eles honram. Fazem bem e são castigados como malfeitores; dão-lhes a morte, e alegram-se como se lhes dessem a vida». Com a graça de Deus, este heroísmo há-de perdurar até ao fim dos séculos. Sabemos que o demónio não cessará de acossar os que procuram dar um testemunho actual de Cristo vivo; mas dos seguidores de Nosso Senhor espera-se que se mantenham fiéis, decididos a não permitir que a nossa identidade se dilua perante a perseguição, perante a pressão social, ou perante as lisonjas de ambientes e culturas que se opõem à presença transformadora da mensagem de Cristo, e que, de um modo ou de outro, a repelem.

Com razão escreveu S. Josemaria que «a fé cristã é o que há de mais oposto ao conformismo, ou à falta de actividade e de energia interiores». É muito triste que um cristão esconda a sua condição, ou a coloque entre parêntese, no tempo de trabalho ou da actividade pública, ao entrar no escritório ou ao chegar à cátedra, à empresa, ao parlamento, ao exercer a sua vida social ou ao colaborar nos meios de comunicação. Vem à memória o exemplo de S. Tomás Moro, que, sem perder o seu carácter de cidadão, soube dar testemunho com fortaleza da sua fé, mesmo à custa de ser decapitado.

Cristo pede aos seus seguidores que divulguem a sua mensagem por toda a terra. E quer que a difundam com a galhardia e o optimismo próprios de quem sabe que é uma doutrina sempre vigente e sempre nova: com a novidade permanente do amor, capaz de vivificar a conduta dos homens e das mulheres de todos os tempos, nas circunstâncias mais díspares. É sempre oportuna a pergunta que, num dos seus escritos, sugere S. Josemaria: «Propaga-se à minha volta a vida cristã? Pensa nisto todos os dias». A resposta pessoal e própria a esta pergunta, ao mesmo tempo simples e comprometedora, permite-nos deduzir se penetrámos com profundidade na nossa vocação cristã, se não nos faltou valentia ou se nos encolhemos perante ambientes ou mentalidades hostis a Cristo.

Afrontar sinceramente essa pergunta pode ajudar-nos a superar a tendência, sempre ameaçadora – sobretudo em alturas de mudança cultural – para condescender com a incoerência interior, com a separação injustificada entre a vida privada e a vida social ou profissional. Isso seria uma manifestação clara de que tínhamos posto de lado a verdade, o bem e a virtude, para substituir esses valores irrenunciáveis por posições cómodas, «ambientalmente correctas», que não produzem feridas; não, como deve ser, por estarem informadas pela compreensão e pela caridade, mas por carecerem de conteúdo a manterem apenas – e às vezes nem isso – um respeitabilidade de fachada.

Fortes na fé, certos na esperança, convencidos do verdadeiro amor, os cristãos hão-de aceitar o repto que os tempos actuais nos lançam. Devemos em primeiro lugar e antes de mais nada esforçar-nos todos os dias por conhecer mais a Cristo; e, como consequência necessária, esforçar-nos-emos por dá-lo a conhecer como o único Salvador, como aquele que proclamou e tornou realidade a única mensagem que contém palavras de vida eterna: a mensagem sobre o amor infinito de Deus Pai.

PARA REFLECTIR A CRISTO, CONHECER A CRISTO

Cristo leva a cabo, também agora, a missão redentora que recebeu do Pai por meio da Igreja. Jesus, no início da sua pregação, descrevia-a aos que o ouviam, aplicando à sua pessoa umas palavras do profeta Isaías: «O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que Me ungiu para evangelizar os pobres, me enviou para anunciar a redenção aos cativos e devolver a vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e para promulgar o ano da graça do Senhor». Esse mesmo Espírito se entrega, a partir da Cruz de Cristo, à Igreja de todos os tempos.

Cristo veio salvar-nos. Passemos em revista tantas cenas admiráveis do Evangelho que o revelam. Aquela em que o comunicou a S. José: «Pôr-lhe-ás o nome de Jesus, porque Ele há-de salvar o seu povo dos seus pecados». O anjo anunciou-O aos pastores como Salvador: «Hoje na cidade de David nasceu-vos um Salvador, que é o Messias, o Senhor». A João Baptista, o precursor, foi-lhe dado conhecer a Jesus como «o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo», e como tal o apresentou aos seus discípulos. Anos mais tarde, o Apóstolo Pedro há-de exortar os cristãos a crescerem cada vez mais «no conhecimento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo», e Paulo há-de incitar e viver sóbria e piedosamente neste mundo, à espera da manifestação «do grande Deus e Salvador nosso Jesus Cristo».

Não tenhamos dúvidas: só Jesus é o Salvador. Com esse nome e esse título nos foi pregado a nós pela Igreja, e desse modo o havemos de anunciar a todos os que tratamos ou nos vêem, tendo bem presente que havemos de o mostrar ao mundo, não de qualquer maneira, mas – em palavras de S. Paulo – como bons «conhecedores do Amor de Cristo que ultrapassa todo o conhecimento». A palavra «conhecer» indica aqui não um saber exclusivamente intelectual, mas um saber feito vida, um saber amadurecido e assimilado na oração e, a partir desse centro do nosso eu que é o coração, transmitido às obras. Havemos de anunciar a Cristo através da nossa própria existência, sendo entre os outros Cristo que passa . Melhor dito, procurando sê-lo, porque nos vemos débeis e nos reconhecemos cheios de misérias. Ainda assim, como S. Josemaria gostava de dizer, esforçamo-nos para que «os nossos pensamentos sejam sinceros: de paz, de entrega, de serviço»; para que «as nossas palavras sejam verdadeiras, claras, oportunas; que saibam consolar e ajudar, que saibam sobretudo levar a outros a luz de Deus»; para que «as nossas acções sejam coerentes, eficazes, acertadas: que tenham esse bonus odor Christi (2 Cor. 2, 15), o bom odor de Cristo, porque lembram o seu modo de se comportar e de viver».

A existência humana do Salvador apresenta-se luminosa para quem se decide a olhá-la com sinceridade. Tudo em Cristo é manifestação da vida divina, porque n’Ele – como escreveu S. Paulo com palavras lapidares – «habita a plenitude da divindade corporalmente». A vida de Nosso Senhor deve, por isso, constituir o objecto da nossa meditação. E dentro da vida de Nosso Senhor, em primeiro lugar o mistério da Cruz: dessa Cruz que, cravada no cume do Calvário, sustendo nos seus braços o Corpo morto do Redentor, manifesta claramente até que extremo chega o amor de Deus. Também a infância de Jesus nos oferece matéria para a contemplação. E o mesmo acontece com os seus anos de adolescente e o seu tempo de trabalho na oficina de José, porque – em frase de S. Josemaria – «Jesus, crescendo e vivendo como um de nós, mostra-nos que a existência humana, a actividade vulgar e corrente, tem um sentido divino».

A nós, cristãos, foi-nos confiada a tarefa de mostrar Cristo aos nossos irmãos os homens. Alguns devem levá-la a cabo com a pregação. Outros com o testemunho da sua consagração. A imensa maioria, a grande variedade dos cristãos chamados a santificar-se no meio do mundo, devem dar a conhecer o Mestre desempenhando bem – com perfeição humana e com espírito cristão – o trabalho e as outras obrigações que couberem a cada um. «Cristo, Nosso Senhor – cito de novo S. Josemaria – foi crucificado e, do alto da Cruz redimiu o mundo, restabelecendo a paz entre Deus e os homens. Cristo lembra a todos: et ego, si exaltatus fuero a terra, omnia traham ad meipsum (Jo. 12, 32), se vós me colocardes no cume de todas as actividades da terra, cumprindo o dever de cada instante, sendo minhas testemunhas naquilo que parece grande a naquilo que parece pequeno, omnia traham ad meipsum , tudo atrairei a mim. O meu reino entre vós será uma realidade! [...] Abraçar a fé cristã é – prosseguia – comprometer-se a continuar a missão de Cristo entre as criaturas. Havemos de ser – cada um de nós – alter Christus, ipse Christus , outro Cristo, o próprio Cristo. Só assim poderemos empreender essa empresa grande, imensa, interminável: santificar todas as estruturas temporais a partir de dentro, introduzindo nelas o fermento da Redenção».

Este é o caminho: tratar o Mestre e identificarmo-nos com Ele. Tê-lo sempre connosco e desse modo, convertidos pela graça em portadores de Cristo, estarmos em condições de o dar a conhecer com a nossa palavra, com o nosso exemplo e com a nossa vida diária de filhos de Deus.