3. Como aconteceu a falência do negócio familiar?

Por um lado as colheitas foram más durante os anos 1912 a 1915 e isso fez que diminuísse o consumo de têxteis em toda a comarca.

A isso uniu-se o facto de um antigo sócio da empresa formada por Juncosa y Escrivá não ter cumprido um compromisso que tinha contraído com a firma. Esse incumprimento deu origem a um longo processo judicial, primeiro na audiência de Zaragoza e depois no Supremo Tribunal. Ganharam o causa. A sentença foi-lhes favorável reconhecendo que o sócio faltoso devia compensar pelos prejuízos causados, não definindo, contudo, o modo de realizar essa compensação. Juncosa y Escrivá pretendiam que fosse devolvido o montante de certas letras, mas a sentença estabeleceu que não havia base suficiente para afirmar que aquela quantia fosse o valor que o antigo sócio devia entregar, pelo que havia que procurar outro modo de calcular os danos causados.

As custas do processo, acumulados ao dano económico já verificado levaram à falência de Escrivá e Juncosa. A firma fechou em 1915.