Esse tribunal foi criado quando terminou a guerra para perseguir e sanear os que eram considerados como inimigos ideológicos do novo regime: a maçonaria, o comunismo, os anarquistas, etc.
A identidade do autor ou autores das denúncias permanecia secreta, pelo menos na primeira fase da instrução. O denunciado só tomava conhecimento das acusações que tinham formulado contra ele no preciso momento em que era chamado a prestar declarações.
Luis López Ortiz, secretário desse tribunal – que era irmão de Frei José López Ortiz, um religioso muito amigo de Escrivá – informou S. Josemaria da existência destas denúncias, as quais cessaram após decorrida a respetiva investigação.