A celebração organizada pelo centro internacional de peregrinações teve como pontos centrais as oferendas feitas pelas famílias e uma concelebração eucarística presidida pelo Arcebispo da diocese de Saragoça, no altar situado na explanada exterior do santuário oscense (de Huesca).
Na homilia, D. Manuel Ureña disse aos presentes que “estamos reunidos para celebrar o matrimónio como expressão privilegiada, no mundo, do amor que é Deus e com que Deus ama”. Neste sentido, continuou afirmando que “celebrar a família inclui, naturalmente, como que espontaneamente, o matrimónio entre um homem e uma mulher porque esse é o verdadeiro matrimónio. Celebramos a família na sua realidade criada e, portanto, na sua realidade natural, como algo que emerge da própria natureza do homem, inconstante e indecisa, mas diante da qual se desfaz qualquer ideologia”. Ao mesmo tempo, D. Manuel Ureña assegurou que “poderão mudar os tempos e as modas mas o que é natural, gravado no ser humano desde o próprio dia da criação, não o poderá mudar nunca ninguém”.
Ao meio dia iniciou-se o festival de música das famílias, que terminou com a procissão e recitação do Santo Rosário, na qual os assistentes levaram aos ombros os andores com a imagem da Virgem de Torreciudad pelo exterior do templo mariano.
Mensagem de Bento XVI às famílias
Através de uma mensagem lida no Santuário de Torreciudad, o Papa Bento XVI recordou aos casais que “a família é um tesouro para toda a vida e aos governantes que a família é o centro da sociedade”.
Nessa missiva, assinada pelo Núncio Apostólico em Espanha, Manuel Monteiro de Castro, o Santo Padre enviou, além disso, uma saudação carinhosa para os organizadores e participantes no encontro mariano, evocando “os momentos inolvidáveis vividos no Encontro de Valência, ao mesmo tempo que estimulava as famílias presentes a “promover e fortalecer com afinco os valores e as raízes cristãs da família, santuário do amor, da vida e da fé e o âmbito onde cada pessoa aprende a dar e a receber amor”.
