“Que todos, bem unidos ao Papa, vamos a Jesus, por Maria!” Se estas palavras caracterizam desde o princípio, como dizia S. Josemaria, a finalidade do Opus Dei, de um modo muito particular as podemos aplicar a este momento. De facto, a alegria pela eleição de Bento XVI fez-nos experimentar de novo a bondade de Deus, a realidade da sua contínua protecção em cada momento, dando-nos os pastores adequados para conduzir a Igreja.
Vivemos dias extraordinários com ocasião da morte de João Paulo II. Tornou-se palpável o rasto de esperança que a sua vida santa deixou no mundo, prevalecendo sobre panoramas aterradores constantemente semeados por quase todo o lado e com aparente abundância por ódios e egoísmos, pessoais e colectivos.
Agora, com o novo Vigário de Cristo, bom conhecedor dos problemas do mundo e das necessidades da Igreja, é-nos oferecida a possibilidade de percorrer com mais audácia ainda os caminhos de paz, concórdia, ousadia evangelizadora, solidariedade irrefreável, rasgados por Deus no meio da humanidade com o pontificado de João Paulo II.
Que sentimentos envolvem o nosso coração? Agradecimento profundo, esperança reforçada, fidelidade a toda a prova. Isso, junto com a consciência da necessidade imperiosa de recorrer ao Senhor da Messe, através da intercessão poderosa da sua Mãe Santíssima, para sabermos acompanhar o Santo Padre Bento XVI em todos os seus passos e estarmos à altura do que nos é exigido.
Sei bem que todos os homens e mulheres do Opus Dei reforçam nestes momentos o seu empenho por viver com radicalidade a sua fé no trabalho e na vida familiar, nas amizades, nos sofrimentos e nas alegrias; a sua união ao Papa concretizada na união aos Bispos das suas dioceses, aos párocos das suas paróquias; a sua comunhão com todos os homens e mulheres de boa vontade, empenhados em construir um mundo melhor.
Que Deus Nosso Senhor abençoe e proteja a sua Igreja e o Romano Pontífice Bento XVI!
Mons. José Rafael Espirito Santo
Vigário regional do Opus Dei em Portugal