No Centro de Encontros de Enxomil, em Miramar, reuniram-se D. Jacinto Botelho, bispo de Lamego, D. Eurico Dias Nogueira, arcebispo emérito de Braga e 100 padres provenientes das dioceses de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Lamego, Viseu, Porto, Coimbra, Leiria e Guarda para estudo da proposta que João Paulo II fez à Igreja na Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae de, pela oração do Rosário, contemplar com Maria o rosto de Cristo.
Sobre “Os mistérios da luz, uma inserção oportuna” o Pe. Geraldo Morujão, professor do Instituto de Teologia de Viseu (UCP), expôs, na conferência de abertura, as coordenadas exegéticas e bíblicas dos novos mistérios do Rosário.
D. Jacinto Botelho, presidente da Comissão Episcopal para a Família, presidiu a um painel com o tema “Anunciar Cristo com Maria” dedicado às iniciativas pastorais possíveis para a difusão proveitosa do Rosário.
O Pe. Ascenso Pascoal, que assessorou o francês Danielle Costelle na realização do filme “Aparições de Fátima”, considerou a importância de fazer ver a todas as pessoas que “a meditação dos mistérios do Rosário é o meio mais acessível para levar a vida à oração e a oração à vida”.
Em Portugal é tradicional a transmissão radiofónica do terço, das 18h30 às 19h00. Segundo o Pe. Jorge Duarte Oliveira, assistente religioso da Rádio Renascença,
nos últimos 5 anos a audiência diária oscila entre os 185.000 e os 247.000 ouvintes, dos quais cerca de 20% entre os 25 e os 34 anos.
Na carta apostólica de 16 de Outubro de 2002 sobre o Rosário, João Paulo II afirmou: “O relançamento do Rosário nas famílias cristãs, no âmbito de uma pastoral mais ampla da família, propõe-se como uma ajuda eficaz para conter os efeitos devastantes desta crise da nossa época”.
No passado dia 5 de Maio, D. José Saraiva Martins escrevia: “É assim que também hoje, sobretudo nos nossos dias, depois do premente apelo que nos foi dirigido pelo Santo Padre João Paulo II, fiel devoto da Virgem de Fátima, se reza com fervor, suplicando a Nossa Senhora que obtenha de Deus que a guerra seja esconjurada, que a paz reine e não seja perturbada”.