Esclarecimentos sobre uma investigação judicial na Argentina

Neste artigo partilhamos um breve resumo da evolução de uma denúncia que um grupo de mulheres tem vindo a fazer ao Opus Dei na Argentina.

Em setembro de 2020, um advogado argentino apresentou uma reclamação relativa a contribuições para a segurança social em contexto laboral em nome de um grupo de mulheres que pertenceram à Prelatura.

Embora, desde o início, da parte da Prelatura se tenha procurado atender aos pedidos apresentados, o advogado recusou-se a fornecer informação concreta sobre cada caso individual.

Esta iniciativa evoluiu – no único caso que atualmente se encontra nos tribunais – para uma surpreendente acusação, sem qualquer fundamento real, de “tráfico de pessoas”.

O Ministério Público argentino propôs investigar os quatro últimos vigários regionais do Opus Dei na Argentina, entre os quais se encontra o atual vigário auxiliar do Opus Dei, Mons. Mariano Fazio. O advogado pretende agora que o Ministério Público chame também o Prelado para declarações.

Até ao momento, o juiz competente não notificou ninguém para prestar declarações.

Estes factos apontam para um uso dos mecanismos judiciais centrado em criar uma situação mediática e um estado de opinião pública que influenciem negativamente o andamento do processo.

Os gabinetes de comunicação do Opus Dei em Roma e na Argentina publicaram um comunicado e um documento de contexto com explicações detalhadas sobre todo o caso e sobre o esforço feito para atender quem apresentou reclamações concretas.

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