Na secção Notícias foi publicado um artigo sobre a construção da sede permanente de uma clínica em Nairobi (Quénia). Nove mil famílias quenianas que vivem da colheita de chá e café beneficiarão deste projecto que nasceu este ano nas vésperas da festa de São Josemaría, no dia 26 de Junho. Nesse dia a Fundação Kianda conseguiu fundos para construir um dispensário médico: um edifício de dois pisos com 5 consultórios, farmácia, laboratório, enfermaria, sala de conferências, etc.
Entre outras notícias, informa-se da primeira rua da Toscania (Itália) dedicada a São Josemaría. O município de Lucca quis destacar de modo particular o evento escolhendo como local os célebres muros da cidade. O “Caminho de S. Josemaria Escrivá” é uma passagem de uns trezentos metros que une a zona da estação ferroviária ao centro histórico.
A secção Documentação, capítulo Artigos, apresenta um artigo de Flavio Capucci sobre a Eucaristia publicado nas Actas do Simpósio “Eucaristia: Santidade e Santificação”. O Postulador da Causa de canonização de São Josemaría assinala que “se o mistério eucarístico constitui o centro da vida da Igreja, a fé na Eucaristia representa talvez o sinal mais autêntico da identidade católica, tornado tangível nos frutos de santidade que brotam para os cristãos que constroem sobre ela a própria vida espiritual”.
Entre outras novidades, o leitor pode encontrar também um bom número de testemunhos que foram publicados na secção Uma devoção universal, dentro do capítulo “Escrevem-nos”. Reproduzimos em seguida um deles.
Já não tinha desculpa
Levei uma vida bastante afastada de tudo o que lembrasse sacristia, mas este santo desarmou-me completamente ao dizer – e não só dizê-lo mas pô-lo em prática – que o ser católico não significa afastar-se da sociedade. Isto representa que já não me restava desculpa. Já na minha infância comecei a aborrecer tudo o que tivesse que ver com sotainas. Agora isto já não é desculpa.
Mas não pensem que vou mudar de parecer só porque me tenha agradado uma pessoa ou uma doutrina. Há pouco tempo um amigo de toda a vida morreu num hospital. Tínhamos compartilhado tudo e fiquei sem ele. Nunca teve nada a ver com religião, mas pediu para se confessar e assim o fez. Uma hora mais tarde estava morto.
Tudo porque uns vizinhos seus eram do Opus Dei e no último momento lembrou-se de que existiam sacramentos. Eu fui agradecer a essas pessoas o que – sem saber – tinham feito por esta pessoa, porque depois de se confessar ficou tranquilo como se estivesse esperando fazê-lo para poder morrer tranquilo. Disseram-me que tinham estado a pedir para que se falecesse o fizesse de bem com Deus e, graças a eles, agora conheço S. Josemaría Escrivá.
A. F.
Bolívia
7 de Novembro de 2004