Está a chamar-nos. Precisa de nós. E também, como dizia o nosso Padre, está-nos a estender os Seus bracinhos porque quer que Lhe peguemos ao colo, que O levemos por todos os sítios, que O anunciemos com tudo o que nos ocupe.
Sejamos mais generosos e detenhamo-nos neste grande mistério para metermos na gruta e, com a nossa pobre vida, dar-Lhe calor.
Eu sugiro que vos aproximeis muitas vezes do presépio ao longo do dia. E olheis para Ele, que O olheis melhor. Também para descobrir o que nas nossas vidas não se acomoda a essa santidade a essa santidade que nos veio trazer. E que olheis também para Maria e para José. Pedi aos dois que entrem verdadeiramente nas nossas almas as ânsias de delicadeza, de nos convertermos. Eles os dois não necessitavam de conversão, mas apercebiam-se da distância que havia entre um Deus que se punha nas suas mãos e eles. E por isso lutavam, e lutavam cada vez mais, com a plenitude da graça e São José assistido pelo Espírito Santo, para estar à altura da missão que tinham.
Temos uma missão na Igreja: uma missão de saber levar às pessoas a ideia clara de que têm que se santificar ali onde se encontram. E eu pergunto-te e pergunto-me, meu filho: Santificamo-nos todos os dias? Pomos empenho em santificar-nos? Que realidades de oração, de presença de Deus, de desagravo, de amor, de fé – neste Ano da Fé...?
Pensemo-lo bem. E demos a volta que for necessária para nos agarrarmos com mais força a este Menino Deus que na Sua debilidade é a fortaleza, que na Sua situação de criança inerme é Quem atrai, Quem dá toda a solidez ao trabalho e que nos pôs a nós como continuadores. Vamos encher-nos de alegria, meus filhos...