“Trabalho desde há um ano na administração do centro do Opus Dei em Talim, capital da Estónia. No decurso deste período de tempo, posso afirmar que me enriqueci muito, profissional e humanamente. E também conheci a fé cristã “.
Para começar devo talvez salientar que tinha sérios preconceitos a respeito da Igreja Católica e particularmente ao Opus Dei.
Fui muito influenciada pelo que aprendi na escola pós soviética, quer nas aulas de história, quer nas de educação cívica – guerras religiosas em que se impunha a fé a ferro e fogo; compra e venda de indulgências; a igreja e as suas estruturas de poder a juntar ao facto de que na realidade não sabia quase nada da Igreja Católica.
Desde o dia em que comecei a trabalhar num centro do Opus Dei, que descobri tantas coisas formosas e incríveis que nunca sonhei pudessem existir.
Inicialmente, impressionou-me a paciência e o carácter afável das minhas companheiras de trabalho, que pertencem ao Opus Dei. Mas impressionou-me ainda mais as suas profundas convicções que manifestam um amor e uma confiança em Deus na totalidade.
Isto não o descobri de imediato, mas pouco a pouco, gradualmente. Ao princípio não podia acreditar que as minhas companheiras católicas tivessem uma vida tão íntima de união com Deus. Pode ver-se no dia-a-dia, pela forma como trabalham e como falam de Jesus.
Nestes meses aprendi a trabalhar e como fazê-lo com amor e dedicação. Pelo menos vi-o plasmado na realidade.
A respeito da fé pude apreciar as coisas com uma perspectiva mais aberta, com maior confiança e respeito. A minha vida e as minhas relações com os outros mudaram e isso é, sobretudo, obra de Deus nosso Senhor. Também penso que o Opus Dei teve o seu papel.
Aprecio o Opus Dei. Neste nosso pequeno país, esta instituição é como um raio de luz.
Ao fazerem discretamente o seu trabalho de cada dia, os membros da Obra dão um exemplo maravilhoso que é um ponto de apoio e de esperança para muitas pessoas.
Mari Vivian