O Prelado: «Guadalupe estava alegre porque deixou que Jesus a guiasse»

“Estes dias, que vivemos ao ritmo da beatificação de Guadalupe – disse o Prelado na Missa de ação de graças que celebrou em Roma após a beatificação de Guadalupe Ortiz de Landázuri – recordam-nos uma vez mais que a santidade – a que o amor de Deus nos chama – é para todos uma possibilidade real”.

Homilía íntegra do Prelado (21 de maio 2019)

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Na basílica de Santo Eugénio em Roma foi celebrada na tarde do dia 21 de maio uma Missa de ação de graças presidida por Monsenhor Fernando Ocáriz, Prelado do Opus Dei, na qual participaram numerosas famílias romanas e muitas outras pessoas de numerosos países que no sábado, dia 18 de maio, assistiram à cerimónia de beatificação de Guadalupe Ortiz de Landázuri, química espanhola (1916-1975).

Ao olharmos para a vida de Guadalupe – assinalou Monsenhor Ocáriz – ressalta imediatamente a sua alegria: “Tratava-se de uma alegria profunda, não superficial, que gerava serenidade nos momentos difíceis, que lhe permitia ser amável com pessoas muito diversas, que era compatível tanto com o trabalho como com o descanso”.

A alegria de Guadalupe fundamentava-se – explicou o Prelado – na união com Jesus Cristo, que a levava a esquecer-se de si mesma, procurando compreender cada pessoa, para a ajudar melhor, optando pelo trabalho menos agradável para facilitar o dos outros.

O Prelado sublinhou também que “estes dias, que vivemos ao ritmo da beatificação de Guadalupe, nos recordam uma vez mais que a santidade – a que o amor de Deus nos chama – é para todos uma possibilidade real. O caminho para essa meta, com a força do Espírito Santo que nos identifica com Cristo, percorre-se em serviço aos outros”.

O Papa Francisco referiu-se à nova bem-aventurada Guadalupe Ortiz de Landázuri – numa carta que foi lida na cerimónia de beatificação em Madrid, e na recitação do Regina Coeli, no dia seguinte, na Praça de São Pedro –, realçando que “o seu testemunho é um exemplo para as mulheres cristãs comprometidas em atividades sociais e na investigação científica”.

100 bolsas de investigação para cientistas africanas

O comité organizador desta beatificação quis imprimir à cerimónia um caráter solidário: através da ONG Harambee, custeará bolsas de mobilidade, graças aos donativos dos participantes nas diferentes cerimónias, para que durante a próxima década cem cientistas africanas possam melhorar a sua formação profissional em países europeus e melhorar as suas condições para liderarem o progresso social a partir dos seus países de origem.