Apesar da zona onde se encontra a Universidade dos Hemisférios quase não ter sido afetada pelo terramoto com a magnitude de 7.8, um grupo de estudantes de diferentes cursos uniram esforços para receber donativos e formar um dos centros de recolha de alimentos e ajudas mais importantes da cidade.
A Universidade ofereceu-se como centro oficial de coleta em coordenação com as autoridades governamentais às primeiras horas de domingo 17, pouco depois do desastre.
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“Logo que nos apercebemos da gravidade do terramoto, sabíamos que tínhamos que fazer alguma coisa. O melhor meio era a universidade…”, salientou José Ignacio, um dos estudantes que se estão a dirigir o projeto.
“A receção de donativos arrancou no domingo, graças à participação de estudantes, professores e pessoal administrativo pouco a pouco a quantidade de contribuições foi aumentando e isso enche-nos de alegria”, disse José Ignacio enquanto arrumava medicamentos.
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Na segunda-feira, dia 18, à medida que os estudantes foram chegando às instalações da Universidade, os corredores enchiam-se de gente fechando caixas, classificando roupa, carregando pacotes. Outro dos organizadores e pioneiros da recolha de donativos foi Darío, que explicou: “Houve um momento em que havia muitas mãos e tivemos que nos organizar bem para que tudo funcionasse bem”
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Martín é um dos mais jovens participantes desta iniciativa. “Estou feliz e sei que sou muito mais útil aqui. Há muita gente que quer ir para as zonas afetadas, mas não é o momento. Quando na realidade formos uma ajuda lá, não vou duvidar um segundo em dar uma mão, mas de momento graças à Universidade posso ajudar a partir de Quito”.
“Não queremos só formar grupos da Universidade para ajudar as vítimas – disse Diego Jaramillo, reitor do centro académico. Estamos abertos a que se possam juntar os que queiram e da maneira que queiram. Estamos abertos a trabalhar pelo país”.
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O Reitor leu parte da Carta que o Prelado do Opus Dei enviou para o Equador. Um dos estudantes assegurou que "as pessoas das diferentes povoações e cidades afetadas estão a sofrer muito. Por vezes, a tristeza aparece mesmo entre aqueles que estão a trabalhar, e não deixam de nos saltar algumas lágrimas ao conhecer o sofrimento de tanta gente".
“Vamos continuar a trabalhar nisto, temos que ser perseverantes e ter consciência de que uma semana de trabalho não é ajuda. Se na realidade queremos contribuir com alguma coisa, temos que elaborar um projeto a longo prazo. No entanto, é um grande início”, disse Juan José, enquanto escrevia mensagens animadoras nas latas de comida que se estão a enviar aos equatorianos que mais estão a necessitar.