Quando o cancro não tem a última palavra

Matias tem 45 anos, é casado com Maria, não tem filhos, vive em Gijón e é professor de História no Ensino Secundário. Teve que trabalhar alguns anos fora das Astúrias, mas finalmente conseguiu um emprego no Colégio de Santo Inácio, dos Jesuítas, em Oviedo. É apaixonado pela sua profissão, adora praticar desporto, principalmente futebol (em que não se dá nada mal) e toca numa banda de rock.

Matias tem 45 anos, é casado com Maria, não tem filhos, vive em Gijón e é professor de História no Ensino Secundário. Teve que trabalhar alguns anos fora das Astúrias, mas finalmente conseguiu um emprego no Colégio de Santo Inácio, dos Jesuítas, em Oviedo. É apaixonado pela sua profissão, adora praticar desporto, principalmente futebol (em que não se dá nada mal) e toca numa banda de rock.

Há pouco mais de três anos, o horizonte ficou completamente nublado: um desconforto na perna levou-o a descobrir que tinha um cancro no rim que tinha feito metástases no fémur. Era um cancro no estadio 4 e parte do cenário era que talvez tivessem que amputar-lhe a perna ou ficar numa cadeira de rodas.

PARTE DO CENÁRIO ERA QUE TALVEZ TIVESSEM QUE AMPUTAR-LHE A PERNA OU FICAR NUMA CADEIRA DE RODAS

Começou então a luta contra o dragão: várias operações, vários ciclos de medicamentos para conter o cancro, muita, muita reabilitação e também muita, muita oração, pedindo forças a Deus para enfrentar essa situação e recorrendo à intercessão de Guadalupe Ortiz de Landázuri a pedir a cura.

Uma luta em que o apoio, acima de tudo, da mulher e dos pais e seis irmãos, dos amigos de toda a vida, do sacerdote da Obra que o acompanhou neste caminho e o de tanta gente, revelou-se crucial.

MATIAS DEDICA PARTE DO SEU TEMPO A COMPARTILHAR A SUA EXPERIÊNCIA EM CONFERÊNCIAS E PALESTRAS PERANTE VÁRIOS PÚBLICOS

Hoje, não se pode dizer que o cancro está curado, mas sim controlado. Matias continua com o seu intenso plano de reabilitação ao que não falta nenhum dia, por muito mal que se encontre, e dedica parte do seu tempo a compartilhar a sua experiência em conferências e palestras perante vários públicos, contando como a doença mudou a sua vida, em certo sentido para bem (aproveita mais cada momento da vida e sente-se muito mais próximo de Deus), com a esperança de que a sua experiência possa ajudar outras pessoas que sofrem de cancro ou que passam por um período difícil na vida.