Atualizações da Sala de Imprensa da Santa Sé sobre a saúde do Papa Francisco
Sábado, 22 de março
Na conferência de imprensa realizada este sábado, na Policlínica Gemelli de Roma, foi anunciado que o Papa Francisco terá alta hospitalar no domingo, 23 de março.
Após 37 dias de hospitalização, o Santo Padre regressará à Casa Santa Marta. A partir daí, continuará parcialmente com terapias farmacológicas por um período de tempo prolongado e por via oral. Além disso, terá de respeitar um período de repouso convalescente de pelo menos dois meses.
Quando os médicos foram questionados sobre a dificuldade em falar que se constatou no áudio de 6 de março, explicaram que a pneumonia bilateral afeta os pulmões e os músculos respiratórios, razão pela qual uma das primeiras coisas que acontece é que a voz se perde um pouco e levará algum tempo para voltar ao que era antes.
Quanto à rotina de regresso ao trabalho, os médicos comentaram que voltará a trabalhar assim que terminar a convalescença prescrita e se registarem as melhorias clínicas esperadas.
Espera-se que o Papa reze o Angelus a partir do Gemelli e regresse depois a Santa Marta.
Quarta-feira, 19 de março
O Santo Padre suspendeu a ventilação mecânica não invasiva e a necessidade de oxigenoterapia de alto débito também foi reduzida.
Continuam os progressos na fisioterapia motora e respiratória. Na solenidade de São José, o Santo Padre concelebrou a Santa Missa.
Domingo, 16 de março
Quinta-feira, 13 de março
Na tarde de 13 de março, o pessoal médico levou um bolo com velas ao quarto do Papa Francisco para celebrar o 12º aniversário da sua eleição.
O seu estado de saúde mantém-se estável. As radiografias ao tórax confirmaram as melhorias registadas nos últimos dias. Nestes dias, tem seguido os exercícios espirituais da Cúria Romana por videoconferência. Rezou na capela e prosseguiu as terapias prescritas, incluindo a terapia farmacológica e a terapia motora ativa.
Foram levadas ao Papa centenas de mensagens que chegaram ao Vaticano de escolas, associações, institutos religiosos, crianças e jovens.
Segunda-feira, 10 de março
Desde o dia 10 de março e até sexta-feira, 14 de março, coincidindo com os Exercícios Espirituais da Cúria Romana, a recitação do Santo Rosário pela saúde do Papa será antecipada para as 18 horas.
As melhorias registadas nos dias anteriores consolidaram-se ainda mais, como confirmam as análises sanguíneas, a objetividade clínica e a boa resposta à terapia farmacológica. De momento, o Santo Padre continuará a sua terapia médico-farmacológica no hospital por mais alguns dias.
Quinta-feira, 6 de março
Numa mensagem áudio na quinta-feira, o Papa agradeceu as orações pela sua saúde: “Agradeço de todo o coração pelas orações pela minha saúde a partir da Praça, acompanho-vos a partir daqui. Que Deus vos abençoe e que Nossa Senhora cuide de vós. Obrigado”, disse com a sua voz convalescente.
Sábado 8 de março
O estado de saúde do Papa manteve-se estável nos últimos dias, registando uma ligeira melhoria e uma boa resposta à terapia. No sábado de manhã, recebeu a Eucaristia e rezou na sua capela privada.
O Santo Padre continuará os seus exercícios espirituais, que começam no domingo, em comunhão espiritual com a Cúria Romana
Quarta-feira, 5 de março
Os médicos destacaram a ausência de crises nos últimos dois dias, mas, dada a complexidade do quadro clínico, mantiveram um prognóstico reservado.
Segunda-feira, 3 de março
Na tarde de segunda-feira, o Papa sofreu uma dupla crise respiratória grave e um broncoespasmo, provocados por uma acumulação excessiva de muco nos brônquios.
Sexta-feira, 28 de fevereiro
A recuperação do Papa sofreu um revés na tarde de sexta-feira. O Romano Pontífice teve uma crise de broncoespasmo, que desencadeou um episódio de vómitos com inalação e uma deterioração respiratória. Foi submetido a uma broncoaspiração e a uma ventilação mecânica não invasiva, tendo reagido favoravelmente. O seu prognóstico é reservado.
Segunda-feira, 24 de fevereiro
A partir desta segunda-feira, será rezado o Terço às 20h00, hora de Portugal Continental (21h00 de Roma), na Praça de São Pedro, pela saúde do Papa Francisco.
Domingo, 23 de fevereiro
O estado de saúde do Santo Padre continua crítico, mas desde sábado à noite não se registaram novas crises respiratórias.
A oxigenoterapia de alto fluxo continua e, embora haja uma ligeira insuficiência renal sob controlo, o Santo Padre permanece vigiado e orientado. Esta manhã, participou na Santa Missa com a sua equipa de cuidados.
Sábado, 22 de fevereiro
Na manhã de sábado, o Papa sofreu uma crise respiratória asmática prolongada.
No comunicado das 19 horas, a Sala de Imprensa da Santa Sé informou que o Papa Francisco, embora com mais dores, passou o dia numa poltrona. Precisa de transfusões de sangue e o seu prognóstico é reservado.
Sexta-feira, 21 de fevereiro
Na tarde de sexta-feira, durante uma conferência de imprensa no Gemelli, o professor Sergio Alfieri e o médico Luigi Carbone explicaram que o Papa não corre perigo de morte e que o seu coração está em perfeitas condições. No entanto, o Papa permanecerá no hospital durante mais uma semana para continuar o tratamento da sua pneumonia bilateral.
Quinta-feira, 20 de fevereiro
O estado de saúde do Santo Padre melhorou ligeiramente, embora com crises de pneumonia. Respira de forma autónoma e o seu coração continua saudável.
Terça-feira, 18 de fevereiro
Segundo um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé atualizado ontem à tarde, o Santo Padre continua sem febre e prossegue com a terapia prescrita. O seu estado clínico é estável.
O comunicado informa que de manhã recebeu a Eucaristia e depois se dedicou a alguns trabalhos e à leitura de textos. “O Papa Francisco está comovido com as numerosas mensagens de afeto e proximidade que continua a receber nestas horas; em particular, deseja agradecer aos que estão hospitalizados o afeto e o amor que lhe manifestam através de desenhos e mensagens de bons desejos; reza por eles e pede-lhes que rezem por ele”.
Os resultados dos exames realizados nos últimos dias diagnosticaram uma infeção polimicrobiana do trato respiratório que obrigou a modificar a terapia que se tinha aplicado até ao momento. Todos os exames realizados até agora são indicativos de um quadro clínico complexo que requer um internamento hospitalar adequado.